sexta-feira, 27 de abril de 2012

Conselho escolar poderá transferir alunos violentos

O Projeto de Lei 421/11, de autoria do vereador Professor Claudio Fonseca (PPS), e que tramita na Câmara Municipal, altera a Lei 14.660/07 possibilitando ao conselho escolar o poder de transferir o aluno que comete atos de violência contra colegas e professores.

 “A mudança, entretanto, garante a ampla defesa do aluno e dos pais, quando o aluno for menos de idade”, explica o parlamentar.

Segundo o vereador e líder do PPS, o Projeto atende uma solicitação de professores e gestores escolares que apontam o crescimento da violência e indisciplina nas escolas.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Comissão quer informação sobre transferência em EMEF

 Sítio da Câmara 

A Comissão de Educação, Cultura e Esportes aprovou nesta quarta-feira (25/4) um requerimento do vereador Claudio Fonseca, líder do PPS, solicitando o encaminhamento de ofício à Secretaria Municipal de Educação para que ela preste esclarecimento sobre a transferência de uma criança de sua atual escola para outra, sob a alegação de falta de vaga, na Vila Brasilândia.

Também foi definido que a reunião da próxima quarta-feira (2/5) da Comissão será adiada em virtude da realização de audiência pública para discussão de projetos dos vereadores.

Durante a reunião desta quarta, a vereadora Marta Costa (PSD) foi eleita à vice-presidência da Comissão de Educação, cuja presidência é do vereador Claudio Fonseca (PPS).

terça-feira, 24 de abril de 2012

Vereador Claudio Fonseca apresenta novo sítio

 

O novo sítio eletrônico do vereador Claudio Fonseca, líder do PPS na Câmara Municipal de São Paulo, está de cara nova. Reformulado, e com muitos recursos de interação, pode ser acessado no http://www.vereadorclaudiofonseca.com.br

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Substitutivo de Claudio Fonseca concede terreno público na Luz para hospital/albergue


O vereador Professor Claudio Fonseca explicou ao repórter Marcelo Matos, da Rádio Jovem Pan, projeto de lei substitutivo ao PL 29/12, de sua autoria, que concede área pública na região denominada de “Nova Luz” para a construção de um hospital/clínica/albergue para dependentes químicos. O projeto original do Executivo, aprovado nesta semana e com voto contrário do líder do PPS, concede a área para a construção do Instituto Lula.

“Acompanhamos recentemente a busca de vários usuários de drogas por um centro de atendimento psicossocial, principalmente na região da "Nova Luz". Portanto, poderíamos reservar aquele espaço para o tratamento de dependentes químicos dando uma finalidade social para essa área pública”, explicou Claudio Fonseca. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Claudio Fonseca: Plano Municipal de Educação em São Paulo



O vereador Professor Claudio Fonseca (PPS) discursou nesta quinta-feira (19/4) durante a sessão ordinária da Câmara Municipal sobre o Plano Municipal de Educação.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina que os estados e municípios que possuem rede própria de ensino tenham planos estabelecendo as diretrizes e metas do sistema educacional. São Paulo ainda não aprovou o seu, mas o vereador espera que o Executivo protocole ainda em 2012 um Projeto de Lei (PL) sobre o assunto.

Para Fonseca, é preciso diálogo com os governos estadual e federal para a criação de um plano coerente. Ele ainda elencou diversos pontos que considera importantes para o documento.

“Há a necessidade de expandir a rede física escolar. E, obviamente, assegurar as condições infraestruturais: logística, recursos humanos, investir na formação dos educadores, assegurar os períodos dentro do planejamento pedagógico que são destinados ao descanso, tanto dos profissionais de educação quanto das crianças”, afirmou o parlamentar. Veja a íntegra no vídeo acima.

Íntegra do discurso

"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, telespectadores da TV Câmara São Paulo e público presente na galeria, ontem, finalmente conseguimos compor as Comissões Permanentes da Câmara Municipal de São Paulo e posso afirmar que estou bem acompanhado na Comissão de Educação, Cultura e Esportes com a presença de mais seis vereadores. São eles os nobres Vereadores: Attila Russomanno, Marta Costa, Carlos Apolinario, Eliseu Gabriel e Netinho de Paula.

Esse ano teremos uma tarefa relevante que será debatermos o Plano Municipal de Educação. Assim como a Nação tem a Lei Maior que é a Constituição Federal, o nosso Sistema Nacional de Educação também tem uma lei maior que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Essa lei determina que os estados e municípios que mantêm redes próprias de ensino tenham seus planos de educação. Então no âmbito da União, Plano Nacional de Educação; no âmbito do Estado, Planos Estaduais de Educação e no âmbito dos Municípios, Planos Municipais de Educação.

A bem da verdade, era para que a Cidade de São Paulo, com uma rede escolar bastante ampla, são mais de 1.435 escolas da rede direta, já tivesse seu Plano Municipal de Educação, determinando os princípios que norteiam organização do ensino, tendo as diretrizes e metas a serem alcançadas pelo sistema de ensino. É óbvio que, quando se pensa no sistema educacional, uma das primeiras metas - que têm nas escolas o seu principal papel - é a de assegurar o processo ensino-aprendizagem.

Queremos que as crianças que chegam aos equipamentos escolares com a educação informal recebida em casa e na sociedade também tenham elementos estruturais da educação formal - aquela recebida nas instituições escolares -, ou seja, que dominem a leitura, a escrita, o cálculo, que tenham capacidade de transferência, de se sentir como um cidadão com condições de intervir no que ocorre na sociedade e no ambiente em que atua.

Então, o Plano Municipal de Educação trata das diretrizes e metas, bem como fixa os princípios que devem nortear a Educação na cidade de São Paulo.

Sei que fixar diretrizes e metas para a Educação para a cidade de São Paulo depende de um diálogo com as duas outras esferas de Governo, tanto Federal quanto Estadual. Digo isso porque boa parte das escolas técnicas existentes no Município de São Paulo são mantidas pela União, outra é mantida pelo Estado. Quanto ao ensino superior, há a presença das Universidades Federais, da Universidade de São Paulo e das FATECs, e o Município de São Paulo tem a Fundação Paulistana, a qual foi, inicialmente, destinada ao atendimento à Educação de Terceiro Grau. Mas encontrou limites, porque o Município só pode atender o ensino médio e o superior quando atendida toda a demanda da educação básica, compreendendo a educação infantil e o ensino fundamental. Poderá atender ao ensino médio, que faz parte da educação básica, somente quando as duas etapas anteriores - educação infantil e ensino fundamental - estiverem totalmente universalizado. Estamos distantes da universalização do atendimento na educação infantil, pois faltam creches na cidade de São Paulo, denominadas de centros de educação infantil, mas o tratamento que recebe na LDB é de creche. Faltam, ainda, escolas de educação infantil, aquelas que atendem a crianças de três anos, 11 meses e 29 dias. Isso na educação infantil.

Então, há a necessidade de expandir a rede física escolar e é necessário, obviamente, assegurar as condições infraestruturais, em logística e em recursos humanos, investir na formação dos educadores, assegurar os períodos dentro do planejamento pedagógico, que são destinados ao descanso tanto dos profissionais de educação como, também, das crianças.

Nesse sentido, chegou na Câmara Municipal um projeto de lei do Executivo, instituindo períodos de recesso escolar em julho e férias coletivas em janeiro. As férias coletivas de janeiro seriam para todas as modalidades e etapas da educação - educação infantil, ensino fundamental, escolas de ensino médio, educação especial, educação voltada às pessoas com deficiência e, também, o recesso para as escolas de ensino fundamental e de educação infantil - EMEI.

Vamos debater tanto na Comissão de Educação como também em plenário a ampliação do recesso para o centro de educação infantil, que atende crianças de zero a três anos, 11 meses e 29 dias.

Teremos bastante trabalho, nobre Vereador Attila Russomanno, aproveitando para cumprimentar V.Exa. por compor, junto com este Vereador, a Comissão de Educação. Muito obrigado".

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Claudio Fonseca vota contra Instituto Lula



Líder do PPS vai apresentar projeto substitutivo concedendo a área da região da Luz para a construção de hospital-albergue para dependentes químicos


Em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira (18/4), o vereador Professor Claudio Fonseca (PPS) votou contra o Projeto de Lei 29/12, do Executivo, que concede área pública de 4,3 mil m² na região da Luz para a construção do Instituto Lula por um período de 99 anos.

O líder da bancada do PPS vai apresentar, em segunda discussão, projeto substitutivo destinando a área para a construção de hospital-albergue para dependentes químicos. O projeto deverá ser protocolado nesta quinta-feira.

Além de Claudio Fonseca, votaram contra o projeto os vereadores Anibal de Freitas, Aurélio Nomura, Floriano Pesaro, Gilson Barreto, José Rolim e Tião Farias, ambos do PSDB; Gilberto Natalini (PV), Adilson Amadeu (PTB) e Aurélio Miguel (PR). Já Celso Jatene (PTB) se absteve.

Claudio Fonseca é reeleito por unanimidade presidente da Comissão de Educação


Renan Geishofer


O vereador Professor Claudio Fonseca (PPS) foi reeleito por unanimidade para a presidência da Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal em sessão realizada no Plenário 1º de Maio da Casa na manhã desta quarta-feira (18/4).

Com a aprovação de todos os vereadores membros - Ítalo Cardoso (PT), Átila Russomano (PP), Marta Costa (PSD), Eliseu Gabriel (PSB), Paulo Frange (PTB), Jamil Murad, que representou Netinho de Paula (PCdoB) - Claudio Fonseca terá a oportunidade de dar continuidade aos trabalhos que organizou e dirigiu em 2011, quando promoveu dentro da Comissão diversos seminários e reuniões, dentre eles, a universalização do ensino infantil nas escolas municipais, políticas públicas para a inclusão de pessoas com deficiência na cultura, educação e esporte, e o espaço das escolas de samba na cidade.

“O ano de 2012 é muito importante para a educação da cidade, pois pode chegar à Câmara Municipal, enviado pelo Executivo, o Plano Municipal de Educação, que definirá os princípios, diretrizes e metas que vão reger a educação na cidade de São Paulo”, explicou o presidente reeleito.

De acordo com o parlamentar, esse diálogo em torno do Plano Municipal de Educação abrange a esfera nacional, estadual e a Secretaria Municipal de Educação “realizando um trabalho no qual as responsabilidades serão compartilhadas”. “A cidade de São Paulo precisa que esse diálogo esteja afinado para a constituição de um Sistema Único de Educação na cidade. Não há criança nacional, estadual e municipal”, completou Fonseca.

As reuniões da Comissão de Educação, Cultura e Esportes ocorrerão às quartas-feiras, às 14 horas, na Sala Tiradentes. Ouça a entrevista do vereador após a eleição desta amanhã abaixo:


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Projeto aumenta duas referências na tabela de vencimentos na Educação

O governo deve enviar para a Câmara Municipal um projeto que aumenta duas referências às tabelas de vencimentos da carreira do magistério da rede municipal de ensino.

A proposta permite novos enquadramentos por evolução funcional atendendo as exigências das reformas constitucionais que hoje obrigam maior tempo de contribuição e idade mínima para aposentadoria.

“Foi uma conquista do nosso sindicato (Sinpeem) e de toda a categoria, pois havia muita resistência do governo nessa questão”, explicou o vereador Claudio Fonseca, líder do PPS na Câmara Municipal.

Natalini relembra Moacir Longo, companheiro de DOI-CODI




Durante Sessão Ordinária da Câmara Municipal na última terça-feira (10/03), o vereador Gilberto Natalini (PV) debateu o projeto de lei que criou a Comissão da Verdade na Casa. Em oposição ao vereador Agnaldo Timóteo (PR), o parlamentar mencionou diversos brasileiros que sofreram violência durante o auge do regime militar, dentre eles, Moacir Longo (foto), ex-vereador e presidente de honra do PPS, barbaramente torturado pelos militares da época. Veja o vídeo acima.



quinta-feira, 12 de abril de 2012

Reconhecido o direito de aposentadoria especial para professores e gestores readaptados



Foi publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (12/4) o comunicado da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão e da Secretaria Municipal de Educação que reconhece o direito de aposentadoria especial do magistério para os professores e gestores educacionais readaptados por problemas de saúde.

“Era um dos itens da nossa pauta de reivindicações. É mais uma conquista da nossa luta”, disse o vereador Professor Claudio Fonseca, líder do PPS. Veja acima a íntegra do discurso do parlamentar realizado nesta quinta-feira (12/4) durante a sessão ordinária da Câmara Municipal.

Claudio Fonseca explica o fim da greve dos professores



O vereador professor Claudio Fonseca, líder do PPS na Câmara Municipal de São Paulo, explica, no vídeo acima, todos os acontecimentos que levaram ao fim da greve dos profissionais da educação no último dia 10 de abril em assembleia realizada na Praça do Patriarca.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Comissão de Educação, Cultura e Esportes aprova sete projetos

Renan Geishofer

Em rápida reunião presidida pelo vereador Professor Claudio Fonseca (PPS), a Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo aprovou na tarde desta quarta-feira (11/4) sete Projetos: seis Projetos de Lei de autoria de vereadores e um Projeto de Emenda a Lei Orgânica.

Abaixo a relação deles:

- PL 534/2010 de autoria do vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR);

- PL 416/2011 de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB);

- PL 583/2011 de autoria da vereadora Sandra Tadeu (DEM);

- PLO 05/2010 de autoria do vereador Abou Anni (PV);

- PL 439/2010 de autoria do vereador Paulo Frange (PTB);

- PL 543/2011 de autoria do vereador Adolfo Quintas (PSDB);

- PL 578/2011 de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV).

Participaram do encontro os vereadores: Professor Claudio Fonseca (PPS), presidente da Comissão; Alfredinho Cavalcante (PT), vice-presidente da Comissão; Attila Russomanno (PP); Agnaldo Timóteo (PR) e Netinho de Paula (PCdoB).

Outras Comissões

Comissão de Finanças e Orçamento

Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa


Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher

Comissão de Administração Pública

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Inscrições para Prêmio Trote Solidário terminam na sexta-feira

Terminam na próxima sexta-feira (13) as inscrições para a edição 2012 do Prêmio de Cidadania Universitária Edison Tsung-Chin Hsueh, promovido pela Câmara Municipal de São Paulo. A premiação, mais conhecida como Trote Solidário, é concedida às entidades estudantis de nível superior que se destacam na organização de recepções aos calouros.

Podem se inscrever entidades como Centros ou Diretórios Acadêmicos, Diretórios Centrais de Estudantes, empresas juniores que tenham desenvolvido iniciativas em São Paulo ou movimentos organizados por estudantes que tenham promovido recepção para novos alunos com algum tipo de atividade social. As ações devem ter acontecido no 2º semestre de 2011 e 1º semestre deste ano.

A ficha de inscrição está disponível no portal da Câmara, no link Prêmios Institucionais. A candidatura só será efetivada após a entrega da ficha, juntamente com o Relatório de Ação (que, além do texto, deverá conter comprovação da recepção dos calouros registrada em DVD ou CD-Rom com filmagens ou fotos e/ou folhetos/panfletos).

Para mais informações, basta enviar um e-mail para eventos@camara.sp.gov.br ou ligar para os telefones (11) 3396-4239, 3396-4667 e 3396-4569.

O PRÊMIO

O prêmio foi criado por meio da Resolução 06/2003, de autoria dos vereadores Aldaíza Sposati (PT) e Willian Woo (PSDB), em homenagem ao calouro do curso de Medicina da Universidade de São Paulo Edison Tsung-Chi Hsueh, que morreu durante um trote violento, em fevereiro de 1999. Seu objetivo é acabar com a cultura de opressão e humilhação a que normalmente são submetidos os estudantes que ingressam nas universidades do País.

Na edição de 2011, a honraria foi entregue à Universidade Paulista (UNIP), que já havia vencido o prêmio em 2010. Ao todo, 17 instituições se candidataram.

Mídia destaca greve dos professores


Na manifestação da última quarta-feira (4/4), na Praça do Patriarca, os cerca de 6000 profissionais da rede municipal presentes decidiram manter a greve iniciada na segunda-feira, 1º de abril.

Dentre as reivindicações destacam-se melhores condições de salário, trabalho, redução do número de alunos por sala de aula, isonomia entre ativos e aposentados, entre outros. O vereador Claudio Fonseca, líder do PPS na Câmara, considera a manifestação um "movimento em defesa da educação".

Jornais, TVs, rádios e portais na internet, como Terra, G1, Folha de S. Paulo, UOL e Bom Dia São Paulo falaram sobre a paralisação. Claudio Fonseca também falou a Rádio Câmara sobre a manifestação que também ocorreu em frente a Câmara, ouça aqui.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Vereador nega atrito com ex-secretário Schneider

Vereador e líder do PPS, Profesor Claudio Fonseca, explicou ao colunista Roberto Fonseca, do Jornal da Tarde, que não existe nenhum atrito entre ele e o ex-secretário da Educação, Alexandre Schneider. Veja abaixo a coluna.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Férias escolares: Claudio Fonseca dá detalhes de novo projeto do Executivo



O líder do PPS na Câmara Municipal, Professor Claudio Fonseca, aproveitou a sesão ordinária desta terça-feira (3/4) para dar mais detalhes do projeto de lei enviado pela Prefeitura que garante férias escolares em durante os 30 dias de janeiro para os profissionais dos CEIs, EMEIs, EMEFs, EMEFMs, EMEBs e CIEJA.

“Discordo do fato de o projeto não contemplar o direito ao recesso também para os CEIs. Vou apresentar projeto substitutivo, ou uma emenda, para assegurar o recesso para os centros de educação infantil”, explicou o vereador, que, no passado, foi um único parlamentar a votar pela derrubada do veto do Executivo à lei que instituia as férias coletivas nos CEIs. Veja abaixo a íntegra do discurso:

Sr. Presidente, nobres Sras. e Srs. Vereadores, público que nos acompanha e aqueles que nos leem no Diário Oficial, o Executivo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação, encaminhou a esta Casa importante projeto de lei que dispõe sobre a organização do calendário de atividades a serem realizadas anualmente nas unidades escolares do Município de São Paulo.

Pretende o Executivo Municipal resolver e afastar a polêmica quanto ao período de férias regulares dos profissionais da Educação e também das crianças que frequentam a educação infantil na cidade de São Paulo, a etapa escolar em que se oferece educação às crianças de zero a cinco anos de idade.

Sempre se achou inadequado regulamentar a matéria através de lei, porque o calendário precisa ter mobilidade, mas foi uma mudança de posição face à decisão do Tribunal de Justiça, provocado pela Defensoria Pública que recebeu reclamação de um grupo de mães no sentido de que as escolas deveriam funcionar por 12 meses seguidos, sem interrupções.

Depois de longo debate, concluiu a Secretaria por utilizar dos recursos jurídicos ante a decisão do Tribunal de Justiça para ver se a reverte, e mais ainda, assim atendendo àquilo que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no recente Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 08/2011, e encaminha à Câmara Municipal projeto de lei deixando claro que no mês de janeiro teremos férias escolares regulares inseridas no calendário de atividades das unidades escolares, que têm de cumprir, conforme a LDB, 800 horas efetivas de trabalho escolar ou 200 dias de efetivo trabalho escolar.

As creches ou centros de educação infantil e pré-escolas foram inseridas definitivamente pela Constituição e pela LDB no sistema de educação e, portanto, devem ter em seus quadros profissionais com formação específica, além de ostentar estrutura curricular e projeto pedagógico adequados ao cumprimento de suas metas.

No parecer exarado recentemente pelo Conselho Nacional de Educação no tocante à educação infantil, afirma-se que se mostra adequada a uma estrutura curricular que se fundamente no planejamento de atividades durante um período, sendo normal e plenamente aceitável a existência de intervalos: férias no mês de janeiro e recesso no mês de julho para todos os profissionais da educação infantil - aqueles que atendem crianças de zero a três anos, onze meses e 29 dias e de quatro a cinco anos, onze meses e 29 dias.

Na verdade, esses períodos de recesso e férias não são destinados somente ao descanso dos profissionais da educação. É preciso considerar que o funcionamento ininterrupto das unidades de educação infantil, sendo o objeto de consulta que orientou o parecer do Conselho Nacional de Educação, pode acarretar problemas para a execução do planejamento curricular, a avaliação das atividades educacionais por parte dos professores, com risco de consequências na importante relação de identidade que deve existir nessa primeira etapa da educação básica entre a criança e o educador em face às inevitáveis substituições de professores no decorrer do ano como resultado do necessário escalonamento das férias profissionais.

Por isso, é importante termos um período de férias em janeiro e o recesso em julho. Isso não significa desassistir as crianças. Muito pelo contrário, pode-se ter um conjunto de atividades realizadas pelas várias Secretarias para atender as famílias que demandam no mês de janeiro e utilizar tanto o mês de janeiro quanto o de julho para que sejam feitas melhorias nas benfeitorias das escolas, higienização, manutenção, conservação e limpeza, sem que se tenha as interrupções ao longo do ano, quando se deveria dar férias para um grupo grande de professores, interrompendo o processo pedagógico.


O projeto de lei encaminhado pelo Governo Municipal define que os Centros de Educação Infantil, CEI; as Escolas Municipais de Educação Infantil, EMEI; as Escolas de Ensino Fundamental e Médio, EMEFs; as Escolas de Educação de Jovens e Adultos, CIEJAs; as Escolas de Educação Bilíngues, EMBs; todas terão calendário que deve assegurar o cumprimento mínimo de 200 dias letivos ou 800 horas de efetivo trabalho escolar, obrigatoriamente, 30 dias de férias escolares, no mês de janeiro, para CEI, EMEI, EMEF, CIEJA, EMEB, para todas as modalidades e etapas da Educação; o recesso escolar, no mês de julho, para as Escolas Municipais de Educação Infantil - EMEI, ensinos fundamental e médio, de educação bilíngue, de surdos e, também, para os Centros Integrados de Jovens e Adultos.

Qual o problema desse projeto que para cá veio? O problema é que não foi incluído o direito de recesso, também, para os profissionais dos Centros de Educação Infantil. Acredito que essa seja uma medida que poderemos reparar.

Apresentarei alteração ao projeto, emenda ao projeto, e discutirei com o Sr. Secretário, porque entendemos que todos os profissionais da Educação devam ser tratados isonomicamente, assim como também as crianças, tendo seus períodos de férias e recessos regulamentares - já reconhecidos, na verdade, pelo Conselho Nacional de Educação, pelo Conselho Municipal de Educação, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Constituição Federal.
Não podemos nos esquecer de que a Constituição Federal se apoia na necessidade de a criança ter convivência com sua família, no esforço de sociabilização, de aprendizagem informal e formal - que acontece dentro da escola.

O projeto, portanto, atende, de forma parcial, às reivindicações dos profissionais da área da Educação e da sociedade, e podemos alterá-lo. Espero que o Executivo, no esforço de votação desse projeto, altere seu inciso II, incluindo, também, o direito de recesso dos CEIs, uma vez que as férias estão consagradas no projeto.

Ainda, devo dizer que este Vereador, bem como o Vereador Donato, tínhamos projetos de igual iniciativa. Muito obrigado, nobre Vereador".

Greve dos proifissionais em educação é destaque na imprensa

A grande mídia da capital repercute a greve dos profissionais em educação da rede municipal de ensino da cidade que começou na última segunda-feira (2/4). Rádios CBN e Estadão ESPN e os jornais Diário de S. Paulo e Folha de S. Paulo trouxeram as explicações do vereador e presidente do Sinpeem – Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, Professor Claudio Fonseca nesta terça-feira. Veja abaixo:

Estadão ESPN

Rádio CBN

Diário de SP

Folha de SP


Soninha faz visita institucional à Câmara Municipal


Blog do PPS
Foto - Gute Garbelotto/CMSP

A convite do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto, a pré-candidata do PPS à Prefeitura e ex-vereadora Soninha Francine fez uma visita institucional à Casa e aos líderes das bancadas nesta terça-feira, 3 de abril, na sala da presidência.

Aberta à imprensa, a reunião teve a participação de 17 vereadores, de 11 partidos diferentes: o presidente Police Neto (PSD), o secretário-geral Ítalo Cardoso (PT) e os líderes de bancada Claudio Fonseca (PPS), Francisco Macena (PT), Floriano Pesaro (PSDB), Wadih Mutran (PP), Marco Aurélio Cunha (PSD), Eliseu Gabriel (PSB), Sandra Tadeu (DEM), Jamil Murad (PCdoB), Atílio Francisco (PRB) e Claudio Prado (PDT), além de José Rolim (PSDB), Dr. Milton Ferreira (PSD), Noemi Nonato (PSB), Milton Leite (DEM) e Quito Formiga (PR).

Todos os vereadores destacaram a experiência de Soninha no Legislativo (vereadora de 2005 a 2008) e no Executivo (subprefeita da Lapa de 2009 a 2010) e saudaram a disposição de concorrer mais uma vez à Prefeitura de São Paulo - agora provavelmente como a única mulher na disputa.

Acompanhada pelo presidente do PPS paulistano, Carlos Fernandes, a pré-candidata falou também sobre o que a motiva ser candidata, suas principais propostas para a cidade e como seria a relação dela, eleita prefeita, com a Câmara paulistana. No final de sua apresentação, Soninha foi aplaudida, tirou fotos com os vereadores e concedeu entrevista aos jornalistas presentes.

Debate

Durante a reunião desta terça-feira, o presidente da Câmara Municipal, José Police Neto (PSD), falou sobre a proposta estudada pela Casa de promover um debate entre os pré-candidatos à Prefeitura. "Nosso desejo é receber todos os pré-candidatos para que possam falar sobre suas propostas de trabalho nos diversos segmentos", explicou.

Os vereadores presentes no evento concordaram que esse espaço para o debate e reflexão pode beneficiar a cidade. "Essa é uma nova forma de a Casa participar do processo eleitoral e discutir uma pauta que seja para o município", opinou o líder da bancada do PT, vereador Chico Macena.

“É um passo importante para que todos possam mostrar suas propostas”, concordou líder do PSDB, Floriano Pesaro. “E, para mim, hoje um dos principais problemas que a cidade enfrenta é a questão da mobilidade urbana."

Já o vereador Claudio Prado, líder da bancada do PDT, afirmou que “o debate interno é uma oportunidade de somar ideias". "Independentemente de quem vença, as propostas podem ser executadas, e a população será a grande beneficiada", acrescentou.

"As mulheres têm um olhar diferente para os problemas e acho isso importante. Além disso, o eleito deve ter consciência de que a relação entre o Executivo e a Câmara deve ser de proximidade, mesmo porque somos nós, vereadores, quem temos contato com a população", avaliou Sandra Tadeu (DEM).

Com informações do Sítio da Câmara Municipal

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Soninha visita Câmara Municipal nesta terça-feira


A convite do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto, a pré-candidata do PPS à Prefeitura e ex-vereadora Soninha Francine fará uma visita institucional à Casa e aos líderes das bancadas nesta terça-feira, 3 de abril, às 13h45, na sala da presidência (8º andar). A visita é aberta à imprensa e contará com a presença do líder do PPS Claudio Fonseca.