terça-feira, 30 de julho de 2013

“Se a CPI ficar na superfície, os movimentos sociais não vão deixar barato”, diz Young para Haddad

O vereador Ricardo Young (PPS) se reuniu com o prefeito Fernando Haddad nesta segunda-feira (29/6) para discutir a agenda da sustentabilidade em São Paulo. Sob esse olhar, a pauta foi da CPI dos Transportes até a Educação e ponderou ainda a atuação de secretarias, das subprefeituras e da Controladoria Geral do Município. No final, Haddad mostrou interesse em aprofundar as discussões e pediu para se reunir com os vereadores da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, presidida por Young

CPI dos Transportes

Depois de esclarecer, de cara, a postura independente na atuação parlamentar - “meu voto não depende da autoria: voto favorável aos bons projetos para a cidade” -, Young avisou que vai fiscalizar todos os passos da CPI instituída e será um aliado na busca da verdade e das soluções para o transporte. “O Executivo precisa enxergar a oportunidade que a CPI traz de pautar as deficiências do sistema e trazer as soluções estruturais”, ele defendeu. 

Para Haddad, “a Câmara foi feliz com a decisão de abrir as contas do sistema”. Ele afirmou que a revisão dos contratos faz parte das diretrizes do governo e admitiu estar aliviado com o cancelamento da licitação das empresas de ônibus.

“Ele tem a expectativa de que o Comissão de Trânsito e Transportes e que a CPI aprofundem as análises das desfuncionalidades do sistema”, comentou Young, que avalia a reunião como “boa”. 

Citando a participação de grupos, como a Coalizão Estudantil, que acompanharam a votação da CPI, Young deixou para o prefeito o recado que “se a CPI ficar na superfície, os movimentos sociais não vão deixar barato”. 

Combate à corrupção

A iniciativa do prefeito com a Controladoria Geral do Município foi elogiada por Young. O prefeito garantiu que vai investigar todas as denúncias e “nada ficará paralisado.” 

Educação Ambiental

Young pediu atenção a um projeto de lei apresentado por Dalton Silvano (PV), que deve ser votado neste semestre. Ele prevê diversas medidas para o ensino municipal, voltadas para a Educação Ambiental e pela sustentabilidade. “É importante para o futuro da cidade que um projeto desse seja sancionado”, defendeu Young. 

Operação Água Branca 

Ao citar o projeto que ainda passará pela 2a votação na Câmara, Young registrou a crítica sobre a velocidade e senso de urgência com que o projeto, de enormes relevância e implicações, foi colocado em votação sem a devida análise das comissões de mérito.

SMS contra chuvas

Vetado por Haddad em junho, voltou à discussão o projeto de lei que previa o envio de alertas SMS para avisar os cidadãos sobre chuvas com potencial de desastre. Autor do projeto, Ricardo Young defendeu sua viabilidade citando outras cidades em que o sistema já funciona. O prefeito mostrou disposição para rediscutir a possibilidade. 

Do Verde?

A gestão da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente também foi comentada por Young na reunião. Ele questionou os avanços da gestão na agenda da sustentabilidade e lembrou que o secretário Ricardo Teixeira (PV) recusou o convite para se reunir com os membros da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, que queria ouvi-lo sobre a atuação e as prioridades da Secretaria. Haddad defendeu o trabalho da Secretaria.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ricardo Young: CPI dos Transportes em velocidade de cruzeiro

Na última sexta, a CPI dos Transportes ficou reunida por mais de 7 horas - das 11h às 18h40, com 30 minutos de almoço - em oitiva ao diretor-financeiro da SPTrans, Adauto Farias. Com uma enxurrada de dados sem a devida análise e interpretação, os trabalhos seguem na monótona velocidade de cruzeiro, mas num percurso que parece desviar sutilmente dos obstáculos.

Subsídio

Segundo Adauto, o aumento dos subsídios no repasse da Prefeitura às concessionárias e permissionárias é justificado pelas gratuidades e pela integração do Bilhete Único. Em sete anos, os recursos investidos pela Prefeitura no sistema quase que quadruplicou – chegando a R$ 953 milhões em 2012. As gratuidades (para idosos, pessoas com deficiência e a meia-passagem dos estudantes) representam 20% da arrecadação, mas os subsídios alcançam 40% dela. Perdeu-se a oportunidade de explicar melhor essa conta, que, afinal de contas, era o foco da investigação na proposta do vereador Paulo Fiorilo (PT). 

O que mesmo?

Foco, aliás, era preocupação apenas na época de protocolo do requerimento de CPI. Hoje, o vereador Milton Leite (DEM) estreou as perguntas questionando o local escolhido para um monotrilho! Ele monopolizou o espaço de debate até às 13h, horário previsto para terminar a oitiva. Foi quando o presidente da CPI, Fiorilo, determinou um intervalo para almoço e a volta para as perguntas dos outros vereadores. 

Trabalhadores

Na volta, falou-se de tudo: pneus, diesel, tecnologia, direitos trabalhistas. Aí, inclusive, a resposta de Adauto foi polêmica: ele afirmou que as empresas têm apresentado certidões negativas de débito, embora haja denúncias dos sindicatos por faltas com os direitos trabalhistas. Edir Sales (PSD), relatora da CPI, chegou a propor uma auditoria das empresas e cooperativas sobre direitos trabalhistas. Adauto admitiu que a SPTrans não fiscaliza o cumprimento dessas questões, que seria um “assunto para o Ministério Público do Trabalho”, segundo ele. 

Qualidade

Adauto também admitiu que a SPTrans não tem avaliado a qualidade do transporte, quando Milton Leite mencionou uma cláusula do contrato com as concessionárias de ônibus que prevê avaliações periódicas do transporte público. O documento diz que o “padrão de desempenho é determinante para reajustes e novos contratos” e seria medido pela opinião dos usuários. 

Era melhor inverter a pergunta: afinal, o que a SPTrans fiscaliza nos contratos? 

Bens reversíveis 

Outro descumprimento de contrato diz respeito aos bens reversíveis, aqueles que devem retornar ao poder público ao final de uma concessão. Adauto confirmou o que já havia sido apontado pelo Tribunal de Contas do Município: as empresas não têm cumprido com obrigações sobre os bens reversíveis, como, por exemplo, fazer a manutenção de terminais e corredores de ônibus. A punição deveria vir na forma do tempo de contrato ou na remuneração, mas não aconteceu. Muito pelo contrário: os gastos extras da SPTrans na realização do que as empresas não fizeram chegam a 450 milhões de reais por ano. 

Bilhete perdido 

Entre outras questões sem respostas claras, chamou atenção o fato de haver mais de 1 bilhão de reais “perdidos” nesses nove anos de Bilhete Único, devido a cartões inutilizados. A contabilidade não consegue apurar o destino desse dinheiro. 

Multas: para onde vão?

Pairou grande desconforto sobre a questão das multas às empresas, que representam 1% da arrecadação. Sabe-se que esse dinheiro volta para a conta sistema, mas não se sabe como é aplicado. Ele pode até ser repassado como subsídio, segundo Adauto.

Jogo rápido 

Por volta das 17h, o presidente da Comissão resolveu disparar uma lista de questões que “retomavam o foco da CPI”, segundo declarou. Assim foi: Fiorilo perguntava se isso e aquilo poderiam ser melhorados. Adauto confirmava que sim. Ele então encaminhava para a relatoria a sugestão de melhoria. Isso mesmo: sem debate, sem aprofundamento. Tão prático que parecia ensaiado. E a próxima questão é: quem embarca?

A próxima reunião, que será deliberativa e deve portanto aprovar requerimentos, acontece na próxima quinta-feira, dia 1/8, às 10h no Plenário 1º de Maio. 

No link, a apresentação que Adauto Farias fez na reunião.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Estadão: Vereadores de SP põem em sigilo documentos sobre transporte público


Caio do Valle - O Estado de S. Paulo

Criada para desvendar a chamada "caixa-preta" do serviço público de ônibus da cidade de São Paulo, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, da Câmara Municipal, decidiu trabalhar com documentos que manterá em sigilo, aos quais a população não poderá ter acesso. A medida contrasta com a proposta original da comissão, que era a de dar transparência às contas do sistema.

Só os sete vereadores que compõem a mesa poderão ter acesso direto aos dados já repassados pela São Paulo Transporte (SPTrans) sobre os repasses às empresas e cooperativas de ônibus. A decisão foi anunciada pelo vereador Paulo Fiorilo (PT) na segunda reunião extraordinária da comissão, realizada nesta sexta-feira, 19, em um auditório da Câmara, na região central. O petista preside a CPI, que vem sendo tachada de governista e chapa-branca por opositores.

"Vamos analisar os documentos que vieram. Eu não posso adiantar se tem ou não algum documento sigiloso", afirmou Fiorilo em entrevista ao fim da sessão. Questionado sobre quais documentos podem ser entendidos como "sigilosos" em contratos assinados com o poder público, o parlamentar disse que papéis que mostrem a disputa comercial das empresas envolvidas se enquadrariam nessa categoria. "O serviço é público, mas ela (a empresa) tem determinadas informações que podem ser dela."

O vereador deu como exemplo informações requeridas para a Telefonica em outra CPI, anos atrás, que foram eliminadas depois de terem sido analisadas pela comissão. Mesmo os outros 47 vereadores, caso queiram ter acesso ao material, terão antes que formalizar um pedido. E ainda assim, nada garante que vejam todo o material analisado pela CPI. Fiorilo explicou que a Procuradoria da Câmara avaliará se, antes de lhes repassar os documentos, há informações sigilosas, que ficariam retidas.

E se a população quiser ter acesso aos documentos? "No caso da população, é diferente dos vereadores, até pelas responsabilidades de cada um. Agora, o que eu já disse: aqueles (documentos) que forem públicos, a população vai ter acesso. O que for público é público. O que a gente separou é o que pode ter, do ponto de vista das empresas, algum tipo de sigilo."

Também ficou estabelecido pelos membros da comissão que os outros vereadores (a Casa tem 55 parlamentares) não poderão fazer intervenções ao microfone durante as próximas sessões da CPI dos Transportes. A decisão foi criticada pelo vereador Ricardo Young (PPS), que está fora da comissão. "Eu não encontro fundamento regimental para que os vereadores não possam fazer uso da palavra durante as sessões regulares da CPI. Estou achando muito estranha essa decisão."

O vereador Toninho Véspoli (PSOL), também fora da CPI, atacou a impossibilidade de ver a íntegra dos documentos analisados pela comissão. "Não encontrei nada no regimento que respaldasse a questão, por exemplo, de os líderes partidários não terem acesso às informações integrais dos documentos. É importante, até pelas motivações da sociedade e da Lei de Acesso à Informação."

Embora integre a comissão, a vereadora Edir Sales (PSD) se mostrou contrária à decisão de manter parte da documentação pública em sigilo. "Não sou a favor do sigilo. Se a proposta é de haver transparência, não sou a favor do sigilo, e sim da transparência."

Calhamaços. Até agora, já foram enviadas para a Câmara Municipal 6 mil folhas impressas e um pen-drive com um gigabyte de documentos pela SPTrans, empresa municipal que gerencia os contratos com as empresas de ônibus. Ainda serão recebidas informações sobre as planilhas de custos do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), todas do governo do Estado.

Na próxima sexta-feira, 26, às 11h a CPI ouvirá o diretor de Gestão da SPTrans, Adauto Faria. O depoente deverá falar sobre a conta do sistema, detalhando a maneira como são feitos os repasses de dinheiro da Prefeitura para as empresas e cooperativas de ônibus. Esse é um dos alvos da comissão, além do detalhamento dos custos da tarifa.

Neste ano, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) deverá repassar R$ 1,425 bilhão em subsídios às empresas e cooperativas da capital.

Também compõem a comissão os vereadores Milton Leite (DEM), ligado a perueiros da zona sul, Eduardo Tuma (PSDB), Nelo Rodolfo (PMDB), Adilson Amadeu (PTB) e Dalton Silvano (PV), que deverá ser substituído por outro membro de seu partido. A CPI tem prazo regimental de 120 dias para terminar.

Pizza. Alguns manifestantes acompanharam a sessão. A professora Danielle Antunes Ribeiro, de 32 anos, segurava uma caixa vazia de pizza com os dizeres "esta não é uma caixa-preta, é uma caixa de pizza". Para ela, o sigilo de parte da documentação analisada vai atrapalhar o acompanhamento por parte da população. "Por ser um serviço público, é muito difícil entender a necessidade de haver sigilo."

O coletivo do qual ela participa, denominado Ocupa a Rua, deverá acompanhar as próximas sessões da CPI. O grupo se organiza por redes sociais da internet, como o Facebook.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Seminário vai debater o atendimento às vítimas da violência



O vereador Ari Friedenbach, líder do PPS, promove no próximo dia 19 de agosto, às 19 horas, no Salão Nobre da Câmara o I Seminário de Atendimento às Vítimas Sociais da Câmara Municipal

“Queremos discutir as melhores práticas para atendimento de saúde e psicológico de vítimas de violências”, explica o parlamentar.

O seminário abordará quatro temas: 

• Apoio psicossocial e de saúde a vítimas de violência e traumas em geral 
• Como oferecer atendimento a familiares de agressores, ultrapassando a barreira de preconceitos
• Serviços especializados no atendimento a vítimas da diversidade (mulheres, negros, LGBT)
• Reinserção na sociedade e reabilitação de jovens e adultos egressos do sistema penitenciário

Para participar, é só confirmar a presença pelo e-mail lcarruda@camara.sp.gov.br

Vereadores criam novo projeto para inclusão de alimentação orgânica nas escolas

Depois de o prefeito Fernando Haddad ter vetado a lei que obrigaria as escolas da rede municipal a compor 30% da merenda por alimentos de origem orgânica, três dos integrantes da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade da Câmara revisaram o projeto, que será novamente avaliado pela Casa.

Protocolado pelos vereadores Gilberto Natalini (PV), Nabil Bonduki (PT) e Ricardo Young (PPS), o novo texto não especifica a quantidade de orgânicos a ser inserida na merenda escolar, mas mantém a iniciativa de diminuir a ingestão de agrotóxicos pelos estudantes.

Diversos estudos comprovam que o uso dos aditivos nos alimentos é responsável por gerar doenças como câncer e diminuir a imunidade do organismo. “Não temos noção do tamanho do nosso inimigo. Uma pequena quantidade de agrotóxicos pode causar danos para a vida toda. A exposição pode gerar anemia, diminuição de plaquetas e aplasia de medula. A educação é o melhor caminho para que haja mudança”, afirma Silvia Brandalise, pediatra e pesquisadora do combate ao câncer no Centro Domingos Boldrini.

O prefeito Fernando Haddad havia argumentado que o principal motivo do veto seria a produção de orgânicos em baixa escala no país, menos de 2% do total, insuficientes para atender os cerca de 1,3 milhão de refeições dos alunos da cidade.

O novo texto, porém, pretende estimular a produção desse tipo de agricultura justamente com a adesão por parte das escolas. A ideia é ampliar o cultivo de pequenos produtores que já fornecem orgânicos, bem como permitir a migração de distribuidores de alimentos convencionais para o modelo isento de agrotóxicos.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Câmara: Ari Friedenbach pretende discutir transporte noturno de SP


O vereador Ari Friedenbach (PPS) apresentou, em entrevista à TV Câmara, um resumo do primeiro semestre Legislativo e falou de sua expectativa referente aos trabalhos dos próximos meses. O parlamentar ressaltou o trabalho da CPI da Exploração Sexual, as discussões da revisão do Plano Diretor Estratégico e pediu ainda um debate amplo do transporte noturno da capital paulista.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Editorial de O Estado de S. Paulo


O Estado de S. Paulo: Haddad não vai publicar custo em propagandas do governo

COM RODRIGO BURGARELLI

O prefeito Fernando Haddad (PT) vetou um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal que obrigava a divulgação do custo total de cada propaganda paga pela Prefeitura de São Paulo junto do próprio anúncio. Segundo o texto que obteve o aval dos vereadores, o valor de cada publicidade específica seria publicado no canto da imagem ou no final de uma inserção em vídeo na TV, por exemplo.

A proposta foi elaborada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Legislativo. O objetivo era informar o cidadão sobre o custo de cada peça publicitária do governo. Dessa forma, cada propaganda da Prefeitura veiculada na TV, por exemplo, teria seu preço informado em um canto da tela.

Para o prefeito, porém, a divulgação dos gastos da Prefeitura com publicidade são públicos, já que podem ser acessados por qualquer cidadão pelo site oficial da administração. Além disso, a Lei Orgânica do Município também obriga a Prefeitura a enviar relatório semestral com os gastos publicitários do governo municipal.

Outro argumento de Haddad foi que a medida acarretaria em aumento de custos ao erário caso fosse sancionada. Isso aconteceria porque a Secretaria de Comunicação teria de produzir um anúncio ou filme específico para cada revista, jornal ou rede de televisão que o veiculasse, já que o custo varia de um meio de comunicação para o outro.

“Desse modo, a propositura, caso fosse sancionada, acarretaria sensível acréscimo nos custos para a veiculação da publicidade das ações governamentais de interesse dos munícipes, desatendendo a política de redução das despesas com contratos no âmbito da Administração Municipal, em descompasso também com a necessidade de busca de maior eficiência e racionalidade na aplicação dos recursos públicos destinados às ações de comunicação oficial”, afirmou o prefeito, em sua justificativa do veto publicada hoje no Diário Oficial da Cidade.

Esse argumento, segundo Haddad, tem fundamento até em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2004, julgou uma ação direta de inconstitucionalidade movida pelo governo do Rio Grande do Sul para tentar derrubar uma lei parecida. Para o órgão, essa exigência seria “desproporcional e desarrazoada, tendo-se em vista o exagero dos objetivos visados”.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Young promete acompanhar todos os passos da CPI dos Transportes


Em entrevista ao Bom Dia SP, da TV Globo, o vereador Ricardo Young (PPS) afirmou que estará atento a todos os passos da CPI do Transporte Municipal, que foi instalada na última semana na Câmara Municipal. 

“A CPI é pública e os movimentos irão acompanhar assim como nós vereadores”, disse. O parlamentar lembrou que os vereadores da oposição já estão elaborando diversos requerimentos que poderão ser incorporados pela Comissão. 

“Não será uma CPI que ficará na defensiva porque será intensamente acompanhada pela sociedade civil e pelos outros parlamentares”.

Veja todos os requerimentos aprovados na segunda reunião da CPI acessando AQUI

terça-feira, 2 de julho de 2013

Balanço do mandato do Líder do PPS



Ari Friedenbach

Esse é o primeiro boletim informativo (clique aqui) sobre minha atuação na Câmara Municipal de São Paulo. Com ele, inauguro um canal de comunicação com os cidadãos paulistanos e convido a todos que me enviem mensagens, sugestões e críticas. Quero que minha gestão seja participativa e que atenda aos anseios da população.

Tenho como compromisso de campanha: buscar soluções no âmbito municipal para o problema da violência urbana, que preocupa mais de 90% da população paulistana. Para isso, aproveitei os primeiros meses de mandato para me reunir com as autoridades municipais e estaduais ligadas ao tema da segurança pública, me informar sobre o assunto para apresentar os primeiros projetos de lei.

Outro tema que é importante para mim e que está diretamente relacionado à segurança é a educação. Tenho convicção que se dermos educação de qualidade e atividades extracurriculares que mantenham as crianças e adolescentes nas escolas, vamos diminuir consideravelmente a quantidade de jovens que se desvirtuem para o mundo do crime. Já apresentei dois projetos de lei sobre educação.

Meu gabinete está aberto à população e conto com o apoio de vocês.

Um grande abraço!
Ari Friedenbach

CPI do Transporte Coletivo: Ricardo Young e estudantes pedem transparência



A segunda reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte  Coletivo aconteceu nesta terça-feira (2/7) no Plenário Prestes Maia da Câmara Municipal. 

O vereador Ricardo Young (PPS) desejou que a CPI aprofunde-se nas investigações prezando pela transparência. O parlamentar fez ainda duas solicitações: primeiro, que os líderes dos partidos e outros vereadores possam enviar requerimentos verbalmente à CPI e que a Mesa considere e incorpore os que acharem justos; segundo, que todos os documentos protocolados sejam colocados à disposição do público. 

Os membros da CPI responderam que os requerimentos devem ser entregues sempre por escrito a qualquer integrante da investigação. Sobre a publicidade dos documentos, o presidente Paulo Fiorilo (PT) afirmou que tudo será feito de acordo com o regimento da Casa e que a CPI estuda criar um blog para que as pessoas possam acompanhar o trabalho dos parlamentares. 

Os vereadores escolheram a vereadora líder do PSD, Edir Sales, relatora da CPI. Nos bastidores, comenta-se que a indicação foi do ex-prefeito, e presidente do Partido, Gilberto Kassab. O vereador Eduardo Tuma (PSDB) será o vice-presidente do colegiado. 

Também foram aprovados mais de trinta requerimentos que ainda não estão disponíveis para consulta do público. Entre eles, as planilhas dos contratos da SPTrans com as empresas concessionárias. 

Participam da CPI os vereadores Paulo Fiorilo (PT), presidente; Eduardo Tuma (PSDB), vice-presidente; Edir Sales (PSD), relatora; Adilson Amadeu (PTB), Nelo Rodolpho (PMDB), Dalton Silvano (PV) e Milton Leite (PMDB). 

Os vereadores George Hato (PMDB), Toninho Paiva (PR) e Paulo Frange (PTB) foram indicados para suplentes.

A próxima reunião da Comissão será no dia 19 de julho, às 11h, no Plenário Presta Maia da Câmara.

Estudantes 

Thais Kazedani/ Câmara Municipal 

A CPI recebeu um documento da Coalizão Estudantil – organização composta por entidades acadêmicas de todo o Brasil - solicitando transparência nos trabalhos do colegiado.

O pedido dos estudantes, de acordo com o documento protocolado na Câmara, é que todos os dados que a CPI tenha acesso sejam compartilhados com o grupo.  Entre as informações pleiteadas estão o tamanho da frota de ônibus, custos das empresas e concessionárias, margem de lucro das empresas e a média de passageiros em cada veículo.

“Queremos que essa CPI trabalhe de forma transparente e compartilhe as informações com a gente para elaborarmos um estudo técnico sobre o transporte público em São Paulo”, explicou um dos integrantes da Coalizão, Raphael Straatmann.

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CPI começa com nome de Haddad/Kassab na relatoria

Estado de S. Paulo: CPI dos Transportes convoca Jilmar Tatto a entregar documentos

Diego Zanchetta 

Na sua primeira sessão, a CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo convocou hoje (02), por volta das 12h20, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT), para entregar documentos do sistema dos transportes. O requerimento feito pelo único vereador de oposição da comissão, Eduardo Tuma (PSDB), foi aprovado com objeção apenas de Milton Leite (DEM), vereador ligado aos perueiros.

Tatto declarou há dez dias que a CPI do Legislativo só serviria para “achacar” os empresários do setor de transportes. A colocação do secretário provocou crise na base governista do prefeito Fernando Haddad (PT), que se viu obrigado a desistir de barrar a comissão, antes proposta pela oposição, para criar uma CPI dominada por governistas.

Com a presidência de Paulo Fiorilo (PT), a CPI quer que Tatto entregue aos vereadores documentos sobre os custos da tarifa e sobre como o governo vai fazer para cobrir o “rombo” de R$ 260 milhões nas contas da Prefeitura gerado após o recuo no aumento de R$ 3,20 para R$ 3,00. Também foram aprovados requerimentos para a convocação de representantes do Metrô, da CPTM, das empresas de ônibus e dos permissionários do transporte feito por lotações.

De última hora e após conversa com o prefeito Gilberto Kassab (PSD), o governo indicou a vereadora Edir Sales (PSD) para ser relatora da CPI. A decisão foi tomada após Roberto Tripoli (PV) discordar ontem à noite da indicação de Dalton Silvano (PV) para a relatoria. Para Tripoli, o governo escolheu Silvano sem fazer qualquer discussão com a bancada do PV, que tem quatro vereadores.

Diante do impasse, integrantes do governo conversaram com Gilberto Kassab, que garantiu atuar em sintonia com os petistas na comissão. Foi então indicada Edir Sales (PSD), que é irmã de Eurípedes Sales, conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM) e aliado de Kassab.

Indignado com a mudança, Silvano não apareceu na primeira sessão da comissão, que acontece neste momento no Palácio Anchieta.

Vereadores de oposição como Ricardo Young (PPS) e o líder do PSDB Floriano Pesaro estão tentando participar da comissão como integrantes da plateia, com perguntas ao presidente Fiorilo. Estudantes de Direito da USP e do Mackenzie também acompanham os trabalhos e pedem “transparência” dos vereadores em relação à acessibilidade aos documentos da comissão.

G 1 - Câmara entrega ao PSD relatoria da CPI dos Transportes em SP