segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Secretario firma compromisso para dar andamento a emendas do vereador Ricardo Young



Em reunião realizada na manhã de sexta-feira (21/8), o vereador Ricardo Young solicitou ao Secretário Especial de Relações Governamentais, Paulo Frateschi, que dê andamento à liberação de verbas para emendas apresentadas pelo parlamentar e já aprovadas pelos órgãos executivos responsáveis.

O Secretário firmou com o vereador o compromisso de empenhar esforços para que as seguintes emendas sejam efetivadas:

- investimentos na capacitação de servidores para atuar com população em situação de rua, no valor de R$ 300 mil, destinada da à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads);

- apoio à Plataforma de Agricultura Orgânica no Município de São Paulo, com o valor de R$ 100 mil, destinada à Coordenação das Subprefeituras;

- reforma e reparos na pista de skate da Praça Hilário Franco Lima, Vila Cardoso, no valor de R$ 150 mil, destinada à Subprefeitura de Vila prudente / Sapopemba;

- Mercado de Orgânicos, com o valor de R$ 300 mil, destinada à Subprefeitura São Miguel Paulista;

- recursos para o Centro Municipal de Capacitação e Treinamentos de S. Miguel Paulista (CMTCT), no valor de R$ 100 mil, destinada à Subprefeitura São Miguel Paulista;

- e, por último, construção de bicicletários e ciclovias, com o valor de R$ 100 mil, também destinada à Subprefeitura São Miguel Paulista.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Young discute problemas do Hospital do Servidor Municipal



O líder do PPS, vereador Ricardo Young, participou nesta quarta-feira (20/8) de audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara para debater as condições precárias de atendimento do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM).

“Uma legislação criada na gestão Kassab (Lei 14.661/07) dispensou os servidores de uma contribuição, que na época era de 3%, e isso foi um marco na queda de qualidade. Além disso, desde sua inauguração, em 1957, o hospital passou por poucas reformas”, disse a superintendente do HSPM, Regina Lúcia Pedro Athie.

Segundo ela, os baixos salários e as condições de trabalho acabam não atraindo novos funcionários, e dessa forma não há uma renovação no quadro. Dentre os atendimentos oferecidos pelo HSPM, a cirurgia é o maior problema, disse. "Existem apenas três salas que funcionam em condições precárias". 

Durante a audiência, houve reclamações a cerca da sobrecarga do PS, que é a única referência para o munícipe da região (Liberdade).

“A Comissão está totalmente envolvida no caso desse hospital. Já temos um requerimento para uma próxima audiência pública, que vai abordar a criação da Unidade Pronto Atendimento (UPA) para dividir a demanda, a obtenção de recursos para a reforma e ampliação do hospital e a volta da cobrança da contribuição compulsória dos servidores públicos municipais para o HSPM”, conclui Young.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Audiências Públicas sobre o Plano Municipal de Educação

Entre agosto e setembro acontece uma série de seis audiências públicas para a discussão sobre o Plano Municipal de Educação da cidade de São Paulo. As audiências serão realizadas no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100 – Bela Vista). 

Veja abaixo o cronograma das audiências:

23/8 - 9h - Salão Nobre, 8º Andar
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Inclusiva
Palestrante: Profª Lisete Arelaro (FEUSP)

30/8 - 9h - Plenário 1º de Maio
Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional
Pelestrante - A confirmar

13/9 - 9h - Salão Nobre, 8º Andar
Valorização Profissional e Educação Superior
Palestrante - Profª Marcia Jacomini (Unifesp)

20/9 - 9h - Plenário 1º de Maio
Educação para os Direitos Humanos
Prof. José Sérgio de Carvalho (FEUSP)

27/9 - 9h - Auditório Prestes Maia
Financiamento, Gestão Democrática e Regime de Colaboração
Palestrante - A confirmar.

Veja mais em http://pme.camara.sp.gov.br/

Audiência pública vai debater alimentação orgânica nas escolas


O líder do PPS, vereador Ricardo Young, convida a sociedade para a audiência pública que vai debater o PL 451/13, que obriga a inclusão de alimentos orgânicos na alimentação escolar em São Paulo. 

O parlamentar, que é um dos autores do projeto, já realizou diversos debates sobre a agricultura orgânica na cidade. 

A audiência está marcada para o Salão Nobre da Câmara Municipal, a partir das 13h. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ricardo Young: "Não vamos desistir do Brasil"

Artigo do vereador Ricardo Young*

Ontem, antes de embarcar no Rio de Janeiro com destino ao Guarujá (no litoral paulista), Eduardo Campos se despediu de Marina Silva e de todos à sua volta.

Ele entrou no avião levando consigo o brilho no olhar de quem sempre acreditou que é possível construir um Brasil melhor, mais justo e mais sustentável.

Era essa a sua marca. Um homem que encantava a todos, por onde passava, com seu riso franco e otimista e sua disposição para ouvir e contar boas histórias.

Sobre Eduardo Campos há muito que dizer. Neto de Miguel Arraes (1916-2005), viveu a política desde criança. A influência de seu avô moldou seu caráter e seu amor pelo Brasil.

Por coincidência do destino, Eduardo partiu exatamente nove anos depois de Miguel. A partida de ambos deixa marcas permanentes na política nacional.

Foi também ao lado do avô que ele iniciou sua carreira política, para, em seguida, tornar-se deputado federal.

Ganhou destaque como articulador do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Consagrou-se como governador de Pernambuco. Seu governo teve a marca do diálogo e da inovação, alcançando grandes avanços na área de segurança, na gestão pública e nas questões ambientais. O apoio popular o levou à reeleição com mais de 80% dos votos.

O homem público e político Eduardo Campos foi forjado entre influências e oportunidades extraordinárias, contudo o que realmente prevalece não é somente a herança política nem a promessa, e sim o que ele fez com essas oportunidades.

Eduardo representava a possibilidade de pensar o Brasil fora da caixa. Um Brasil que clama pela renovação, que exige da democracia o seu compromisso com o novo.

Em torno dele, construiu-se a possibilidade de um sonho compartilhado, que vem se desenhando com traços cada vez mais fortes de realidade.

A sua juventude e a sua capacidade de articular diversos segmentos da sociedade, sem preconceito, tendo como norte uma fé inabalável em que o Brasil pode criar as condições para a renovação da sociedade, contagiaram milhões de pessoas.

Eduardo construiu no coração e nas mentes dos brasileiros a possibilidade de um Brasil na plena expressão do potencial do seu povo.

A sua partida não interrompe o seu legado. Aquilo que ele nos deixa é o melhor que o nosso país pode produzir: entusiasmo, trabalho incansável, capacidade de interlocução ampla, determinação de superar conflitos sem ruptura e apontar para a possibilidade do novo nascendo das profundas contradições que a democracia brasileira tem e ainda terá.

É um legado de alguém que não se rotulou e que ousou, com cordialidade, desafiar axiomas, buscando trilhar o caminho do meio.

Faltam-me palavras para descrever a dimensão da perda de Eduardo Campos. Elas me fogem, não apenas porque tinha por ele grande apreço e admiração mas também porque considero realmente difícil dimensionarmos o efetivo impacto de sua ausência.

Nós todos que militamos pela sustentabilidade, por um novo jeito de fazer política, por um novo Brasil, devemos agora nos unir ainda mais para que o sonho de Eduardo, que é o sonho de um Brasil melhor, continue.

Estamos de luto.

RICARDO YOUNG, 57, é vereador do município de São Paulo pelo PPS – partido que integra a coligação Unidos pelo Brasil, de apoio à candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.

(*Artigo publicado na quinta-feira, 14 de agosto de 2014, na Folha de S. Paulo)

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Rádio Estadão: Young fala sobre a criação do Parque Minhocão


O líder do PPS, vereador Ricardo Young, participou na manhã desta terça-feira (12/8) de entrevista na Rádio Estadão sobre o projeto de lei que autoriza a criação do Parque Municipal do Minhocão e a desativação gradativa do Elevado Costa e Silva. (PL 10/14).

Ouça a íntegra AQUI

Comissão de Saúde vai atuar por melhorias urgentes no Hospital do Servidor Público Municipal

Representantes da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher realizaram na manhã de sexta-feira (8/8) uma visita ao Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) para avaliar a situação do estabelecimento, que, segundo denúncias do Sindicato dos Professores, tem prestado atendimento precário aos seus usuários.

O vereador Ricardo Young, líder do PPS, participou da visita, juntamente com o presidente da Comissão, vereador Rubens Calvo (PMDB). Os demais vereadores membros do grupo enviaram representantes.

O HSPM foi fundado em 1947 para atender cerca de 40 mil usuários e, atualmente, presta assistência a aproximadamente 250 mil pessoas. “Além disso, o hospital desde 2004 também atende, no pronto-socorro, a população em geral”, explicou a superintendente do HSPM, Regina Lúcia Pedro Athie. O atendimento da população foi determinado pela lei 13.766 de 2004.

Segundo Regina, a sobrecarga e a falta de investimentos impediram que o hospital mantenha o seu nível de excelência e atualização tecnológica. “O local está no seu limite estrutural, não correspondendo às normas técnicas, por decorrência dos vários problemas financeiros. Deixou também de ser atrativo para os jovens médicos não somente pela baixa remuneração que oferece, mas, sobretudo, pela estrutura que se mostra arcaica”, enfatizou a superintendente. Ela destacou ainda que cinco salas de cirurgia não estão funcionando e que a fila de espera por uma cirurgia é de três meses a um ano.

Como ferramenta para ajudar a solucionar a questão, foi destacada a criação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região. Os recursos para a construção da UPA já foram disponibilizados pelo Governo Federal, contudo, a Prefeitura de São Paulo está com dificuldade para encontrar um terreno adequado.

Com a criação da UPA, seria possível que o atendimento do Hospital voltasse a ser destinado apenas a servidores públicos. Este novo quadro permitiria a negociação com os servidores para que seja realizada uma contribuição de 2% de seus salários, o que seria um incremento de renda de R$ 200 milhões por ano ao orçamento do HSPM, que atualmente é de R$ 219 milhões .

Esta contribuição já era realizada antigamente. Contudo, uma lei municipal da gestão Kassab (Lei 14.661 de 2007) dispensou os servidores do pagamento, que na época era de 3%.

Ainda assim, de acordo com Regina, para voltar a atender com excelência, o Hospital precisaria de uma expansão. Para a realização da obra e aquisição dos equipamentos a Prefeitura precisaria investir cerca de R$ 130 milhões. “O nosso problema maior não é o fato de atendermos os munícipes e sim a necessidade deste investimento”, enfatizou a superintendente.

A Comissão de Saúde se comprometeu a ajudar no diálogo entre todas as partes envolvidas neste processo. O primeiro passo será a realização de uma audiência pública, que vai ouvir representantes do Ministério Público, sindicatos dos servidores e Prefeitura Municipal. “A solução proposta é um ganha-ganha. Os servidores voltam a ter um bom serviço, o Hospital dobra o orçamento anual e a população continua sendo atendida. Vamos nos esforçar para que tudo ocorra desta forma”, declarou o vereador Ricardo Young.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Artigo: Plano Diretor: Vetos e virtudes



Ricardo Young

A sanção do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo e os vetos realizados pelo prefeito Fernando Haddad na semana passada foram assunto em todos os jornais da cidade. A legislação, que vai nortear o desenvolvimento da cidade nos próximos 16 anos, tramitava na Câmara desde o início de 2013 e foi foco da atenção e empenho de todos os vereadores da casa.

Quando, no encerramento do semestre, o PDE foi finalmente aprovado, vocês devem se lembrar que, em minhas análises, considerei o plano virtuoso tanto em seu processo de construção, onde houve ampla participação da sociedade civil, quanto em seu resultado, que traz ferramentas para que a cidade seja reorientada para uma desenvolvimento socialmente mais justo e ambientalmente mais responsável.

O texto foi acatado quase em sua integralidade. Os vetos realizados pelo prefeito não modificam ou enfraquecem o mérito do PDE, e, em alguns casos inclusive os considero positivos.

Vetos positivos

Um exemplo foi o veto ao artigo 20, que versava sobre a Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável. A redação proposta autorizava a realização de obras de infraestrutura de utilidade pública e deixava margem para que fosse construído um aeroporto na região de Parelheiros, na zona sul da capital paulista. Vejo o veto como mais uma sinalização de que um empreendimento deste porte não deve ser executado nesta região da cidade, que é repleta de áreas ambientalmente importantes.

Outro veto salutar foi o do artigo 76, que aborda uma parte crucial do PDE, que são os Eixos de Estruturação. O texto prevê o adensamento populacional em torno das vias onde há transporte coletivo. Contudo, o artigo lembra também que existem na cidade áreas específicas que devem receber um olhar mais atento, como os arcos do Tietê, do Pinheiros e do Tamanduateí. Essas áreas estão demarcadas e com prazo para a aprovação de leis específicas, que no PDE receberam o nome de Operações Urbanas.

A despeito desta estratégia, foi inserido na redação um trecho que determinava que, em caso destes prazos não serem respeitados, estas regiões passariam a ter a mesma regra de uso e urbanização dos eixos de estruturação. Vetar esse dispositivo é garantir que estes espaços tenham estratégias próprias e discutidas caso a caso.

Corroboro com o entendimento de que o conceito de adensamento é uma estratégia contemporânea para as megacidades, com o objetivo de tornar os serviços públicos mais eficazes e mitigar a expulsão da população de menor renda do centro para a periferia. Não é, de forma alguma, uma regra para substituir ou cobrir buracos, como o trecho vetado sugeria.

Vetos negativos

Por outro lado, não apoio algumas alterações, como a retirada de partes do texto do artigo 48, que instituía Conselhos Gestores das Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), com participação de cidadãos. Baseado no curto prazo estabelecido para organização dos conselhos, de apenas 60 dias, o artigo foi parcialmente vetado. Mantiveram-se os conselhos, mas sem prazo determinado para que se efetivem, e com a possibilidade destes nunca existirem caso o Executivo não indique representantes. 

Vejo com ressalvas também a exclusão do Mapa de Ruído e Poluição Sonora, previsto no artigo 28, que determinava o mapeamento dos ruídos da cidade pelo Executivo, para que estas informações balizassem os debates de Uso e Ocupação do Solo. O veto defende que este tipo de poluição (o ruído) é "mutável".

Contudo, temos acompanhado diversos conflitos decorrentes de barulhos, onde o lazer noturno de uns, atrapalha o descanso de outros. Já existem leis como o PSIU, que ajudam a disciplinar esses conflitos, porém o mapeamento poderia contribuir para um planejamento mais estratégico e preventivo. O veto não reconhece a importância e não encaminha nada em substituição.

Nossas emendas

A emenda proposta por nós, incluída no artigo 370, foi mantida. O texto institui critérios de sustentabilidade para os empreendimentos e edificações.

Conclusão

Estes são apenas alguns pontos dentre muitos outros que merecerão a nossa atenção em relação ao PDE. Nas próximas semanas veremos muitos de meus colegas vereadores se manifestarem sobre os vetos e muito provavelmente serão ponderações bastante razoáveis.

Ainda assim, devemos ter em mente que os vetos são um procedimento previsto na produção de leis, porém, nem por isso, menos conflitante na relação política entre o legislativo e o executivo. No caso do PDE, o saldo é positivo e, no resultado final, quem ganha é a cidade.

Seguiremos vigilantes para que o PDE seja respeitado nas leis específicas e se converta de um plano virtuoso em uma ferramenta efetivamente transformadora.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Young critica briga política na questão da crise da água em São Paulo


Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (6/8), o líder do PPS na Câmara Municipal, Ricardo Young, que votou favoravelmente a abertura de uma CPI para investigar os contratos da Sabesp com a Prefeitura, criticou a briga política entre PT e PSDB na questão da crise da água na cidade. Segundo ele, “enquanto discutimos quem tem razão e quem não tem razão, caminhamos sobre um cadafalso em direção a uma situação dramática (...). o problema é que os munícipes moram nas cidades e elas estão ficando sem água. São Paulo já está ficando sem água”.

Veja abaixo a íntegra do discurso:

 Sr. Presidente, V.Exa. já leu o livro Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago? Gostaria de propor à Mesa da Câmara que comprasse exemplares desse livro e desse de presente a cada um de nós Vereadores e também ao Prefeito e ao Governador e seus Secretários.

Estamos vivendo uma situação absolutamente surrealista no que concerne à questão da água. Enquanto discutimos quem tem razão e quem não tem razão, caminhamos sobre um cadafalso em direção a uma situação dramática cuja dimensão catastrófica será sem paralelos se a situação persistir. Não importa se a culpa é do Governador do Estado, e é, não importa se a culpa é da Sabesp, e é, o problema é que os munícipes moram nas cidades, e elas estão ficando sem água. São Paulo já está ficando sem água.

A Climatempo, uma empresa meteorológica, publicou recentemente há três dias um artigo no qual pergunta o que faremos se ficarmos sem água. Pela exposição de alguns especialistas, se chover a mesma quantidade que historicamente chove neste período, no final do período das chuvas, em março, os reservatórios ainda estarão 15% abaixo da média. Isso significa que não recuperaremos a situação este ano nem o ano que vem e provavelmente este problema da falta d’água persistirá nos próximos três a quatro anos.

O governo da Califórnia, um estado que está sofrendo as mesmas consequências, já saiu à frente há muito tempo

Já saiu a frente há muito tempo e estabelece multas de até mil dólares para aqueles que desperdiçam água e criou mecanismos para que as cidades do estado da Califórnia produzam água.

A cidade de São Paulo é muito mais rica do que as cidades de Los Angeles ou de São Francisco em recursos hídricos. Temos lençóis freáticos e rios soterrados abaixo de nós. Precisamos assumir a responsabilidade, como cidade, de criar mecanismos para reduzir as grandes consequências que teremos por causa dessa estiagem no futuro.

E não é algo para se deixar na mão de uma empresa ou de técnicos. Está na hora de as lideranças políticas terem a coragem necessária para assumirem suas responsabilidades. O Sr. Prefeito deveria declarar estado de emergência na Cidade. O Sr. Governador deveria assumir o tamanho do problema e não penalizar a população, que sofrerá as consequências da pior forma, depois de pretensamente eleito.

A cidade de São Paulo exige dos seus governantes, do Legislativo e do Executivo medidas, liderança, orientação, educação sobre várias sugestões para a população de como economizar água, como otimizar a água utilizada, como reabastecer a água de uso nas casas racionalizando-se o seu uso, como diminuir o uso de máquinas de lavar roupas, como otimizar a água da lavagem de louça, tomando muito cuidado com cada litro de água que se gasta na Cidade.

Sr. Presidente, ficaremos sem água. Temos dito isso desde o inicio. Se havia qualquer dúvida sobre a necessidade da CPI da Água, hoje não há mais. Que pelo menos nessa CPI assumamos a responsabilidade com a Cidade e com os munícipes de São Paulo para começarmos a dar as orientações que nenhum homem público tem tido coragem de fazer. Muito obrigado, Sr. Presidente”.

Leia Mais 

Câmara de São Paulo aprova CPI da Sabesp

Câmara de São Paulo aprova CPI da Sabesp


Com o voto favorável de 30 dos 55 vereadores (9 contrários e 16 ausentes), a Câmara Municipal aprovou nesta quarta-feira (6/8) uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com o objetivo de investigar os contratos da Sabesp com a Prefeitura e a crise da água em São Paulo.

A presidência da CPI caberá ao vereador proponente, Laércio Benko (PHS), que é candidato ao Governo do Estado de São Paulo, crítico ferrenho do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e integrante da base de sustentação do prefeito Fernando Haddad (PT). Ele é inclusive responsável pela indicação do subprefeito da Lapa.

O vereador Ricardo Young (PPS) votou pela aprovação da CPI, por considerar que o assunto é emergencial, já afeta a rotina dos cidadãos paulistanos e por isso exige uma intervenção imediata da Câmara. Leia aqui e assista o vídeo.

Porém, a preocupação do PPS é com o uso meramente eleitoral da CPI.

O voto de Young foi duramente criticado em plenário pelos vereadores do PSDB Andrea Matarazzo e Floriano Pesaro. Segundo os tucanos, a escassez de água se deve exclusivamente a um problema climático, e a CPI será usada eleitoralmente pelo PT, pelo PMDB e pelo vereador-candidato do PHS. O líder do PPS garantiu que não entrará no "jogo eleitoral".

Com base no histórico das CPIs da Câmara Municipal, o controle da base petista é um fato. Veja o exemplo da CPI dos Transportes, proposta em 2013 pelo líder do PPS, vereador Ricardo Young, e as manobras para torná-la "chapa branca".

Leia outras matérias e opiniões sobre a escassez de água e a CPI da Sabesp: Folha de S. PauloPortal da Câmara, G1Diário de S. PauloUOLVejaR7TerraÚltimo SegundoValorExameDiário do PoderDiário do ComércioNossa São PauloBrasil AtualO TempoGGNAAPSPortal Forum.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Segundas Paulistanas traz reflexão sobre atuação política dos jovens

O seminário Segundas Paulistanas — espaço promovido pelo vereador Ricardo Young (PPS) para debater temas de importância para a cidade — reuniu jovens, professores e representantes políticos nesta segunda-feira (4/8), na Câmara Municipal, para discutir “A política em transição: as formas de participação e governança da juventude”.

“Os jovens começam na política do jeito deles. Hoje, as redes sociais possibilitam a eles que se manifestem mais diretamente e essa não é uma luta que fica muito clara, eles atuam de diversas maneiras”, comentou o vereador, sobre as características do jovem na política.

Para o professor de sustentabilidade da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Ademar Bueno, as questões sociais movem a participação da juventude. Já o economista Heitor Bravi, 24 anos, apontou falta de mecanismos que possibilitem maior participação do jovem na política.

Ouça matéria da Rádio Web Câmara

domingo, 3 de agosto de 2014

A mobilidade urbana e a dívida ambiental de São Paulo

Ricardo Young 

A mobilidade na maior cidade do Brasil não é um desafio para amadores. Trata-se de um sistema complexo, interdependente e interrelacionado, que vem configurando a forma de crescimento de São Paulo nas últimas décadas.

Diariamente são realizadas cerca de 29,7 milhões de viagens motorizadas, e outras 13,976 milhões não motorizadas, em percursos cada vez mais longos, percorrendo vias cada vez mais repletas de carros e utilizando transportes coletivos lotados e estuporados.

Este cenário tornou o transporte responsável por cerca de 61% das emissões provenientes de energia na cidade de São Paulo.

É um arranjo pouco eficiente, que faz crescer a cada dia o débito ambiental da capital paulista.
A equação é: consumo de energia, de fonte renovável ou não, para movimentar modais em vias construídas à custa de impermeabilização do solo e canalização de rios, entre outros impactos, gerando a emissão de uma enorme quantidade de gases causadores de efeito estufa.

Além disso, o modelo de cidade que se apresenta hoje é excludente, empurra a população de menor poder aquisitivo para a periferia, e amplia a necessidade de deslocamentos diários, já que os empregos permanecem nas regiões mais centrais. A maior necessidade de locomoção vem acompanhada de maior demanda por infraestrutura de transporte, agravando ainda mais o quadro exposto.

A situação mostra como mexer com a mobilidade é uma oportunidade de ação vigorosa em relação à redução da poluição e reversão deste processo de geração de impactos.
Um dos instrumentos para que se realize uma transformação neste cenário é o novo Plano Diretor Estratégico (PDE) do município de São Paulo, aprovado recentemente pela Câmara. A aplicação de diretrizes que estão no PDE pode ser uma importante ferramenta para a mudança na forma como a cidade cresce.

O plano prevê uma cidade mais compacta, com adensamento urbano em torno dos eixos viários de transporte público e contenção do crescimento horizontal, o que reduziria os deslocamentos diários.
Em complemento às medidas previstas coloco também a necessidade de criação e de uma nova geração de veículos menos poluentes, como os elétricos, além do investimento em outros modais, que não o transporte motorizado individual.

A fatura ambiental da maior metrópole do país precisa para de crescer e um novo olhar para a forma como a população se locomove é ponto fundamental nesta mudança.

Ricardo Young, 56, empresário, é vereador de São Paulo pelo PPS. Foi presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

Ricardo Young, Ailton Brasiliense Pires (presidente da ANTP) e o professor James Wright participaram de evento promovido pela revista Carta Capital em 21/07/2014, ocasião em que o tema acima foi debatido. Para ler a apresentação de Ricardo Young clique aqui