segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mandato de Ricardo Young publica balanço das atividades parlamentares



O mandato do vereador Ricardo Young elaborou um balanço das atividades do parlamentar no ano de 2015. Clique aqui e veja mais do trabalho do líder da bancada do PPS na Câmara Municipal. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Young vota contra Orçamento 2015; emendas do parlamentar são aceitas


O vereador Ricardo Young (PPS) votou contra a proposta orçamentária da Prefeitura para 2015 na tarde desta sexta-feira (19/12). A peça prevê R$ 51.390 bilhões, mesmo com o crescimento pífio da economia brasileira. Até o momento a Prefeitura empenhou somente R$ 32 bi em 2014, 78% do valor arrecadado até o momento. Isso significa que 25% do valor que o Executivo declarou necessitar não foram utilizados.

“Números como estes me levam a crer que o orçamento é de fato, como costumamos ouvir, uma peça de ficção. Me indigna também as significativas reduções do orçamento das Secretarias do Verde e Meio Ambiente e de Assistência Social. Ambas exercem papel fundamental para a cidade e terão menos recursos em 2015 do que tiveram em 2014”.

Segundo relatório do vereador Ricardo Nunes (PMDB), a Secretaria do Verde e Meio Ambiente receberá R$ 179 milhões, quase R$ 40 milhões menos do que os R$ 207 milhões que teve no ano passado. 

“Este dado é emblemático e mostra que a perspectivas para mais parques e áreas verdes na cidade de São Paulo são na verdade bastante cinzentas”.

Já a de Assistência Social teve ser orçamento minguado de R$ 196 milhões para R$ 177 milhões. “Votei contrário e registro assim o meu protesto. Espero, em 2015, ver uma melhor gestão dos recursos do município, o que inclui o cumprimento dos compromissos assumidos com os vereadores por meio de emendas”.

O mandado de vereador Ricardo Young incluiu no orçamento de 2015 um total de 18 emendas. Abaixo, a lista explica as origens, os destinos e os valores de cada emenda aprovada.

EMENDAS APROVADAS 2015 – Gabinete Vereador Ricardo Young:

Destino: Secretaria Municipal de Cultura
Objetivo: Manutenção e remuneração dos profissionais oficineiros do Tendal da Lapa
Valor: R$ 200.000,00

Destino: SMADS
Objetivo: Atendimento á população em vulnerabilidade social e dependentes químicos
Valor: R$ 100.000,00

Destino: Subprefeitura Parelheiros
Objetivo: Implementação de centro do referencia em agroecologia e sustentabilidade na região do APA do Capivari - Monos, Marsilac
Valor: R$ 500.000,00

Destino: Hospital do Servidor Público Municipal
Objetivo: Criação de Nova Ala para Atendimento no Décimo Terceiro Andar do Hospital Municipal do Servidor Público 
Valor: R$ 200.00,00

Destino: Secretaria do Desenvolvimento e Trabalho
Objetivo: Recursos para o programa de ações estratégicas contra o uso de agrotóxicos – MUDA - SP
Valor: R$100.000,00

Destino: Secretaria de Promoção da Igualdade Racial
Objetivo: Implementação e Estruturação de um Programa de Roteiro Turístico Afro na Cidade de São Paulo vinculado ao Grêmio Recreativo Escola de Samba Vai-Vai
Valor: R$ 150.000,00

Destino: Secretaria Municipal de Educação
Objetivo: Aquisição de Equipamentos para o CMCT - Centro de Capacitação e Treinamento - São Miguel Paulista
Valor: R$ 100.000,00

Destino: Subprefeitura de Sapopemba
Objetivo: Reforma e Manutenção de Duas Vielas na Região de Sapopemba – Parque Santa Madalena Viela 05 - Serra do Navio e Ilha de Trindade Viela 07 - Primavera de Caiena e Ipeca Guaçu
Valor: R$ 150.000,00

Destino: Secretaria Municipal de Esportes
Objetivo: Realização de Evento com Estudantes com Idade entre 11 e 15 Anos da Rede Pública Municipal de Ensino, Envolvendo Atletismo nas Modalidades de Correr, Saltar, Arremessar, no Âmbito da DRE São Mateus
Valor: R$ 50.000,00

Destino: Subprefeitura da Lapa
Objetivo: Revitalização e Manutenção da Travessa Roque Adoglio, Popularmente Conhecida como Travessas Coloridas
Localizada na Vila Pompéia - CEP 05028 -160
Valor: R$ 100.000,00

Destino: Secretaria Mun. Verde e do Meio Ambiente
Objetivo: Manutenção e Criação de Parques no Município de São Paulo
Valor: R$ 500.000,00

Destino: Secretaria do trabalho
Objetivo: Criação de Mercado no Pavilhão D do
Mercado Municipal de São Miguel, priorizando a Comercialização de Produtos Orgânicos
Valor: R$100.000,00

Destino: Secretaria de Coordenação das Subprefeituras
Objetivo: Revitalização e Manutenção de Praças da Cidade
Valor: R$ 100.000,00

Destino: Secretaria de Coordenação das Subprefeituras
Objetivo: Reforma e Adequação dos Passeios Públicos (Calçadas), sobretudo no Entorno das Escolas
Valor: R$ 100.000,00

Destino: Subprefeitura do Campo Limpo
Objetivo: Construção de Galeria, Valetamento, Redimensionamento e Drenagem nas Ruas Sivino Machado e Francisco José Sales – Jd Nadir - CEP: 05743 - 250
Valor: R$ 200.000,00

Destino: Subprefeitura Casa Verde
Objetivo: Construção de Escada de Alvenaria na Viela 5 que Liga as Ruas Santo Adriano e o Monsenhor de Melo Souza - Jd. Peri - Cep: 02634 - 000 
Valor: R$ 50.000,00

Destino: Subprefeitura Casa Verde
Objetivo: Implantação de Quadra de Esportes e Espaço de Convivência na Cohab Jardim Antártica - Peri Alto - Cep: 02652 - 160
Valor: R$ 200.000,00

Destino: Subprefeitura São Miguel
Objetivo: Iniciativas de Mobilização para a Implantação do Plano de Bairro de São Miguel
Valor: R$ 100.000,00

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Ricardo Young se abstém na votação dos projetos dos servidores


O vereador Ricardo Young, líder do PPS na Câmara, se absteve de votar nesta quarta-feira (17/12) em dois projetos de reestruturação das carreiras dos servidores municipais (PL 312/14 e PL 507/14). 

Além da reestruturação dos planos de carreiras, as duas proposituras prevêem o pagamento por subsídio, e não mais pelo regime atual estatutário – salário mais quinquênio, sexta-parte, etc. O problema é jurídico já que o município de São Paulo não tem em sua Lei Orgânica a figura do subsídio, o que impossibilita que ambos os projetos aprovados sejam sancionados pelo prefeito lei. Tramita na Casa um Projeto de Lei Ordinário (PLO 3/14) que altera o regime de pagamento dos servidores – ele precisa ser aprovado em plenário por 37 votos favoráveis e a previsão de votação é somente para o ano que vem.

“Apesar de concordar com o mérito dos dois projetos, preferi me abster, pois existe um problema técnico. Para as leis terem valor é necessária uma alteração na Lei Orgânica. Se ambas forem sancionadas pelo prefeito, correremos o risco de presenciar uma enxurrada de ações na Justiça contra a constitucionalidade de ambas as leis”, explicou Young.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Líder do PPS preocupado com o acirramento dos ânimos no Parque dos Búfalos



O vereador e líder do PPS, vereador Ricardo Young, usou a tribuna nesta terça-feira (16/12) para criticar com veemência a “barbárie” que tomou conta da audiência pública sobre o Parque dos Búfalos, realizada na noite de segunda-feira no CEU Alvarenga, região da Pedreira, zona sul (veja aqui). 

“A forma como a questão vem sendo conduzida contrapõe a demanda por moradia e a preservação ambiental. O quadro pintado pelo Executivo acirra os ânimos e o resultado foi a hostilização de defensores do Parque por representantes de movimentos de moradia”, disse o vereador. Abaixo, a íntegra do discurso do parlamentar: 

“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, reforçando a fala do nobre Vereador Natalini, porque também, como disse o nobre Vereador, a minha assessoria estava presente e foi uma barbárie o que se viu lá.

Já falei, em vários momentos, que vivemos aqui na Cidade de São Paulo um conflito muito grande entre os movimentos de moradia e a questão ambiental. E a questão ambiental por não ter representantes tem levado a pior. Nesse caso, exatamente o inverso. É um parque em a população da região tem mantido a beira da Billings por mais de 40 anos, com 980m² e que está sendo adensada por um projeto de ZEIs. O grande problema desse projeto, é que até o final do ano passado, havia um decreto de utilidade pública que foi revogado em outubro e de outubro em diante houve uma aceleração enorme das licenças e a população não foi ouvida.

Portanto, o grande esforço da população do Jardim Apurá, é justamente ser ouvida e a ideia da audiência pública ontem que foi resultado de uma manifestação que eles fizeram no Centro da Cidade, caminhando da Praça da Sé em direção à Secretaria da Habitação, foi justamente uma audiência pública quase que arrancada da Prefeitura, para poder discutir o projeto. Eis o que aconteceu, o que foi relatado pelo nobre Vereador Natalini. Houve uma violência orquestrada pela Secretaria de Habitação junto com os movimentos de moradia. Claro, que não, o movimento todo. Alguns elementos que estavam infiltrados no movimento foram convocados, em dado momento, e deram uma surra no Líder do projeto do Parque dos Búfalos, no caso o Wesley e o Aurélio. Eles saíram escorraçados, a Guarda Municipal tentou protegê-los, apanhou também e não reagiu. Foram parar em uma delegacia e eles não puderam voltar porque foram ameaçados de morte. Uma audiência que deveria justamente discutir com a população a destinação daquela área acabou se tornando o que ser tornou.

Agora chamo atenção dos senhores pelo seguinte: essa obra tem problemas. Falei para o Prefeito e venho falando a mais de um mês que essa obra tem problema. Tem licenciamento da CETESB, mas todos os licenciamentos municipais estão irregulares. Falamos com o Ministério Público, que está com uma ação cível, pronta para suspender a obra, que inclusive está sendo feita por uma construtora que tem problemas e denúncias de trabalho escravo.

Alerto aos Srs. Vereadores, e já alertei o Sr. Prefeito e na sexta feira passada, falei com o Secretário do Verde e Meio Ambiente, é que se acontecer uma tragédia no Parque dos Búfalos, em uma luta justa que a população está tendo para manter uma das principais áreas verdes que temos na zona Sul da Cidade de São Paulo, virá a tona todas essas irregularidades que estão ocorrendo lá, virá a tona todos os problemas relacionados a essa empreiteira, inclusive, financiamentos de campanhas e assim por diante.

Faço apelo aos Srs. Vereadores. Já falei com o nobre Vereador Nabil, para ajudar interceder junto ao Sr. Prefeito, para que conceda uma audiência para o movimento que, inclusive faça essa audiência com o Governador para rever o projeto. Já me posicionei em outros momentos. Não sou contra os movimentos de moradia, pelo contrário, mas não podemos resolver o problema de moradia à custa do Meio Ambiente. No caso da Nova Palestina, buscou-se uma solução, que hoje, inclusive, está no Plano Diretor de compatibilizar construções em áreas de mananciais com métodos construtivos sustentáveis, super avançados que reduzem muito impacto. O problema, o que está sendo feito lá no Parque dos Búfalos é um crime porque está se soterrando uma área com oito mananciais, vãocolocar 19 mil pessoas em 3.800 unidades. É uma cidade numa região que não tem infraestrutura e muito menos infraestrutura ambiental para isso. Vamos evitar essa tragédia intercedendo enquanto é tempo”.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Young não vota na nova Mesa Diretora e explica as razões


O vereador Ricardo Young (PPS) não participou da eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal vencida pelo petista Antonio Donato (veja mais) nesta segunda-feira (15/12).O colega Gilberto Natalini (PV) também não compareceu.

A decisão de não participar do pleito tem como objetivo honrar os compromissos assumidos no ato da assinatura do Manifesto por mais Produtividade na Câmara Municipal de São Paulo. O documento exige o comprometimento dos candidatos a não derrubada de sessões ordinárias, principalmente do pequeno e do grande expediente, e uso mais racional de instrumentos como o Congresso de Comissões.

Como não houve por parte dos candidatos da nova Mesa a disposição em comprometer-se para que no ano de 2015 a Câmara assuma uma conduta de maior autonomia em relação ao Executivo, dando prioridade aos interesses da cidade, Young e Natalini optaram por não votar na eleição.

Young foi destaque da Revista São Paulo, do Jornal Folha de S. Paulo, deste domingo (14/12). À página 14, em entrevista ao repórter Elvis Pereira, o parlamentar dá detalhes do Manifesto e critica o andamento da Câmara. 


"A CÂMARA TEM ANDADO DE LADO"

Vereadores da oposição se unem para reivindicar em manifesto medidas para que a Casa seja, de acordo com eles, mais produtiva e menos omissa

Seis vereadores esperam que o próximo presidente da Câmara, cujo nome deve ser anunciado nesta segunda (15), torne a Casa mais eficiente, responsável e produtiva.

Os pontos estão no manifesto lançado por eles no dia 2. Descontente, o grupo diz que a Casa tem trabalhado neste semestre "abaixo de suas obrigações mínimas" e é omissa em relação a temas urgentes, como a discussão do Orçamento da cidade no ano que vem.

Um dos idealizadores do documento, Ricardo Young (PPS), 57, que cumpre o seu primeiro mandato, diz que a Câmara tem "andado de lado". Segundo o administrador e empresário, os projetos não têm sido discutidos e as sessões são insuficientes.

Como surgiu a ideia do manifesto?

Desde a votação do Plano Diretor, a Câmara [que tem 55 vereadores] começou a andar de lado. Achávamos que após a eleição voltaria ao normal, mas não voltou. Almocei com o Gilberto Natalini (PV) e com o Mario Covas Neto (PSDB) e surgiu a ideia de fazer o manifesto condicionando o apoio na próxima eleição da Mesa à aceitação dos pontos do documento. Conseguimos a adesão do Telhada (PSDB), da Patrícia Bezerra (PSDB) e do Marco Aurélio Cunha (PSD). Quando fizemos a entrevista coletiva [de anúncio], pegou fogo na Casa. Tentaram ridicularizar, mas viram que o gato tinha subido no telhado.

Ridicularizar como?

Disseram que era uma bobagem, que reiterava pontos do regimento. Dissemos: "É isso, vocês não respeitam sequer o regimento".

Qual a consequência disso?

A população fica à mercê de um Legislativo vulnerável. Ao retirar instrumentos, elimina-se a política do processo legislativo e começa a valer a vontade imperial, seja a do prefeito, seja a da base dele.

Sente-se envergonhado pela omissão, pela falta de produtividade?

Não, pois exerço meu mandato como tem de ser exercido. Fico envergonhado pelos meus pares. Não fico envergonhado... Lamento que não possamos ter políticos mais comprometidos, mais responsáveis. Não são irresponsáveis em relação à função de vereador, e sim à perspectiva da importância do Legislativo para o processo. É como se fosse "não é comigo, é com o meu partido".

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Projeto de Lei do Táxi Compartilhado é destaque na imprensa


O Projeto de Lei que incentiva o uso compartilhado do táxi como transporte público, de autoria do vereador Ricardo Young (PPS) e que foi aprovado na última terça-feira (9/12) durante sessão da Câmara, teve intensa repercussão na mídia. O projeto, que espera a sanção do prefeito Fernando Haddad, foi manchete principal do Jornal Agora SP desta quinta-feira (11/12) e destaque em diversas emissoras de rádio. Veja e ouça abaixo:

Rádio Globo


Rádio Bandeirantes 


Rádio Capital 


Rádio Estadão


Rádio Sul América


Jornal Agora SP




Jornal Folha de S.Paulo 


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Câmara aprova Táxi-Compartilhado, projeto de Ricardo Young


A Câmara Municipal aprovou na noite desta terça-feira (9/12), em segunda votação, o Projeto de Lei 770/2013, de autoria do vereador Ricardo Young (PPS), que incentiva o uso compartilhado do táxi como transporte público. O texto segue para a sanção do prefeito Fernando Haddad

O projeto é uma alternativa para desafogar o caótico trânsito da cidade, explicou o líder do PPS no parlamento municipal. “A ideia do táxi-compartilhado é que os carros se cadastrem para complementar as linhas de ônibus e metrôs, auxiliando na diminuição do fluxo delas. Os trajetos serão pré-definidos e feitos próximos a terminais de ônibus, estações de metrô e locais de grande circulação, como shoppings centers”, disse Young.

Segundo o texto, a tarifa definida será pelo percurso. “Quem usar o táxi-compartilhado poderá ‘rachar’ a cobrança com os outros passageiros. A conta é simples: quanto mais gente no carro, menor o custo para cada passageiro e menos carros estarão nas ruas carregando apenas uma pessoa”, esclareceu o parlamentar. “Já que circulam nos corredores de ônibus, os táxis devem ser melhor aproveitados, com custo mais baixo para a população”.

O projeto tem a co-autoria do vereador Laercio Benko (PHS). 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Young fala sobre corrupção na máquina pública

O líder do PPS na Câmara Municipal, vereador Ricardo Young, usou a tribuna da Casa nesta terça-feira (9/12) durante a Sessão Extraordinária e jogou luz ao debate da corrupção que contamina a máquina pública e atrapalha o desenvolvimento da sociedade. O discurso do vereador foi feito durante a Tribuna Popular, momento da Sessão em que representantes de entidades da cidade se utilizam do microfone do plenário para se manifestarem sobre os mais variados temas.

 Veja abaixo a íntegra do discurso: 

“Boa tarde a todos, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, todos que estão aqui.

Eu queria agradecer a presença do Pedro, Everton e Liane.

A minha decisão de falar se deve à fala do Vereador Natalini. Eu acho que não é óbvio termos um Dia de Combate à Corrupção, como é o dia 08 de dezembro. Este dia foi instituído pelas Nações Unidas, justamente, para que as tribunas no mundo inteiro tenham a oportunidade de falar sobre esse tema que é um cancro da sociedade e da democracia, e, no Brasil, tem ocupado as primeiras páginas dos jornais. É impressionante como o tema da corrupção substituiu o tema policial nas páginas dos jornais.

O Pacto das Nações Unidas, que regula a participação das empresas no mundo inteiro, incorporou como 10º princípio do Pacto Global, o combate à corrupção. Portanto, não é só um problema do corrupto, aquele que é passivo no processo, mas, também, do corruptor, que é o ativo no processo.

Só há duas formas de resolvermos esse problema da corrupção. Uma é o que o Pedro, o Everton e a Liane estão fazendo: jogar luz sobre essas ações públicas, sobre os processos para que sejam os mais transparentes possíveis e fazer com que a sociedade tenha acesso fácil e claro aos atos públicos.

Nós ainda rezamos missa em latim; a política ainda é cifrada; a legislação ainda é hermética; a forma com que os PLs são feitos é para não serem lidos; a forma como são instruídos e apresentados é para não serem compreendidos pela população em geral.

É urgente, Pedro, que vocês ajudam a que se reze a missa na língua que todo mundo entenda. Que os PLs, os infográficos e todos os avanços da tecnologia e da mídia digital possibilitem apresentação da legislação e dos processos de forma completamente diferente.

O nosso processo legislativo é arcaico, e muito da corrupção se deve a essa linguagem cifrada do legalês que, muitas vezes, esconde segundas intenções no processo legislativo.

A segunda coisa que precisa ser feita para combater a corrupção é o fim da impunidade.

Falava agora há pouco com o Sr. Vereador Nabil Bonduki: podemos até admitir que hoje há mais combate à corrupção do que havia antigamente. Podemos até admitir que  as operações da Polícia Federal; o número Prefeitos e aqueles candidatos que não puderam se candidatar pela Ficha Limpa têm representado algum de progresso.

Mas o que acontece com os corruptos nesse País? Mal perdem o seu patrimônio. Não uma questão de ir para a cadeia. É ir para a cadeia e perder o seu patrimônio.

A punição aos corruptos aqui no Brasil deveria ser dar aos corruptos a condição de viver a miséria que eles acabam causando para a população mais vulnerável. (Palmas)

A legislação que deveria ser aplicada aos corruptos é que eles fossem viver nas favelas, comunidades e locais onde eles roubaram dinheiro de saneamento; subtrairam o dinheiro dos transportes, o dinheiro das escolas. Eles deveriam ir viver nessas comunidades. Deveriam andar a pé à noite até a estação ou o ponto de ônibus mais perto, dai 15 minutos, em ruas sem iluminação, em ruas esburacadas. Eles deveriam viver em casas sem saneamento. Deveriam saber o que é criar seus filhos entre ratos e baratas por falta de saneamento. Deveriam passar as chuvas e as inundações em lugares de vulnerabilidade.

Dai, quem sabe, conheceriam o mal que eles causam para o povo ao roubarem dinheiro público. Enquanto houver uma legislação leniente e passiva em relação aos corruptos e corruptores, não mudaremos esse cenário.

Portanto, é muito relevante esse trabalho de transparência que vocês estão fazendo. É muito importante, neste momento da tribuna popular, se falar sobre corrupção, mas, sobretudo, e mais importante ainda, é mudarmos a legislação para acabar com a impunidade neste país e que todo e qualquer corrupto viva na pele o prejuízo que causa. Isso trai a população. Muito obrigado”.

- Aplausos na galeria.

A morte de Herzog virou a página da ditadura, defende professor


Site da Câmara

Para o professor Mário Sérgio de Moraes, o caso da morte do jornalista Vladimir Herzog foi um ponto chave no período do regime militar (1964-1985) e consequentemente na história do Brasil. Para ele, foi a partir da morte do jornalista, em 1975, que houve a primeira grande manifestação popular contra a ditadura, quando a palavra ‘cidadania’ passou a fazer parte do vocabulário do brasileiro e, por fim, o momento em que a tortura realizada por militares veio ao conhecimento da população, por meio da imagem de Vladimir Herzog enforcado.

Conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e autor de uma tese de doutorado sobre a morte do jornalista, Moraes também acredita que a Argentina pode ser considerada um modelo, pois revogou a Lei da Anistia fazendo com que a sociedade tivesse plenos conhecimentos do que aconteceu entre os anos de 1976 e 1983. “Não é o que aconteceu no Brasil. Aqui ela [a Lei] anistiou torturadores e perpetuou o que eu chamo de indústria do esquecimento. Não é colocando cal que se resolve o que aconteceu, mas através da transparência”, disse.

O professor foi um dos convidados da última reunião da Comissão da Verdade da Câmara Municipal em 2014, realizada nesta terça-feira (9/12) na Câmara Municipal. Além de seu depoimento, foi exibida uma entrevista gravada com o desembargador federal Márcio José de Moraes, autor da sentença que responsabilizou a União pela morte de Herzog.

Encontrado morto, supostamente enforcado, no prédio do 2ª Exército, na capital paulista, Herzog era na época diretor de jornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Um dia depois da morte, o comando do Departamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão de repressão do exército brasileiro durante a ditadura militar, divulgou nota informando que o jornalista havia se suicidado nas dependências da cela em que estava preso. Natural da Iugoslávia, Herzog chegou com seus pais ao Brasil em 1942, fugindo do nazismo. Morreu aos 38 anos e deixou uma esposa e dois filhos.

A versão oficial da morte foi contestada principalmente por movimentos de resistência ao regime, e começava ali uma grande busca pela verdade. Anos depois de sua morte, após muita investigação, em 2013 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), reconheceu oficialmente que o ocorrido no DOI-CODI foi um assassinato. Em fevereiro de 2014, uma nova certidão de óbito foi emitida, indicando que a morte do jornalista foi decorrente de lesões e maus-tratos.

Ivo Herzog, filho de Vladimir, também esteve presente na reunião — que foi a última da comissão. Para ele, a Comissão da Verdade da Câmara Municipal escreveu um capítulo importante que faltava na história do país. Em relação à morte de seu pai, ele acredita que “falta ainda uma investigação oficial para levar à Justiça as pessoas que estiveram envolvidas”.

Presidente do colegiado, o vereador Gilberto Natalini (PV) fez um balanço dos três anos da Comissão municipal da Verdade. Segundo ele, durante o período de investigação não deu para ouvir todas as pessoas que a comissão desejava, mas ela conseguiu colher o depoimento de muita gente e foi possível aprofundar vários temas. “Temos muito material coletado da ditadura militar e muitas ações feitas. Ações importantes em termos de democracia, em termos de memória, de trazer a verdade à tona e de propor coisas concretas para a cidade de São Paulo”.

Em maio de 2015 será entregue o relatório final.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

PPS debate Orçamento 2015


O PPS promove nesta quinta-feira, 4 de dezembro, às 19h, no 1º subsolo da Câmara Municipal de São Paulo, o debate “Desvendando o Orçamento de 2015". Leia aqui.

“Será um importante momento para analisarmos e discutirmos, juntos com a nossa militância, e toda a sociedade, a peça orçamentária da cidade para o ano de 2015. É importante que todos compareçam”, disse o líder da bancada, vereador Ricardo Young

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Em plenário,Young lê manifesto por uma Câmara "produtiva, responsável e eficiente"


Em Comunicado de Liderança durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira (3/12), o líder do PPS, vereador Ricardo Young, comunicou ao plenário da Câmara o manifesto assinado por seis vereadores (veja aqui) pedindo “uma Câmara Municipal produtiva, responsável e eficiente”. Leia abaixo a íntegra. 

“Muito obrigado, Sr. Presidente, por me conceder a palavra para um comunicado de liderança. Na verdade, quero comunicar aos Pares sobre uma iniciativa que os Vereadores Natalini, Patrícia Bezerra, Mario Covas Neto, Marco Aurélio Cunha, Coronel Telhada e eu tivemos ontem: lançar um manifesto, que foi publicado na imprensa e que vou ler para todos os senhores.

‘Manifesto por uma Câmara Municipal produtiva, responsável e eficiente.

Neste segundo semestre, a Câmara Municipal de São Paulo trabalhou abaixo de suas obrigações mínimas. Sessões ordinárias e extraordinárias deixaram de ser realizadas por falta de quórum, embora o dinheiro público continuasse pagando os custos deste não funcionamento. Com um orçamento de 574 milhões de reais por ano, a Câmara tem um custo diário de R$ 1,4 milhão.

Considerando estas cifras, muito superiores ao orçamento de muitas empresas de grande porte;

Considerando os resultados de produção legislativa apresentados até agora em relação à relevância dos trabalhos da Casa para o dia-a-dia da cidade;

Considerando que esta Casa tem tidos seus trabalhos paralisados e, com isso, vem se omitindo diante dos temas mais agudos e urgentes da cidade;

Considerando o comprometimento da imagem do Legislativo Paulistano e de seus representantes em razão da baixa produtividade e do envolvimento de parlamentares em atos que podem ferir a ética e o decoro;

Considerando, por fim, a necessidade de tornar mais efetiva a produtividade desta Casa de Leis, resguardar a imagem institucional e fazer da Câmara Municipal de São Paulo um exemplo de Parlamento para o País;

Os Vereadores abaixo assinados reivindicam o que segue:

1) que a próxima Mesa Diretora, a ser eleita em 15 de dezembro próximo, reafirme sua credibilidade e restaure a dinâmica de trabalho e a autonomia do Legislativo;

2) garantia de respeito e obediência ao Regimento Interno e aos princípios republicanos;

3) utilização de exceções regimentais, como o Congresso de Comissões, apenas em caso de projetos de ‘urgência’ justificada, e para os demais casos, como regra, respeitar a tramitação normal e o debate nas Comissões e audiências;
4) realização do Pequeno e do Grande Expediente;

5) utilização do expediente da derrubada de sessão somente quando houver consenso entre líderes de bancada;

6) garantia do debate democrático nas sessões extraordinárias, visando ao aprofundamento das ideias, valores e propostas;

7) cumprimento, pelos líderes, dos acordos estabelecidos nas reuniões do Colégio de Líderes;

8) pleno funcionamento da Corregedoria, com as devidas respostas à Casa e à sociedade das questões acolhidas;

9) inclusão, na pauta, dos vetos para discussão e deliberação da Casa’.

Acreditamos que os Srs. Vereadores que subscrevem este manifesto estão bastante preocupados com a melhoria da nossa performance como Casa Legislativa, e também condicionam o seu apoio à próxima Mesa ao cumprimento dos itens acima listados. Muito obrigado, Sr. Presidente”.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Vereadores assinam manifesto por mais produtividade na Câmara



Foto - Leandro Nunes/Marco Aurélio Cunha

Os vereadores Gilberto Natalini (PV), Marco Aurélio Cunha (PSD), Mario Covas Neto (PSDB), Coronel Telhada (PSDB), Patrícia Bezerra (PSDB) e Ricardo Young (PPS) apresentaram nesta terça-feira (2/12) um manifesto por mais produtividade na Câmara Municipal de São Paulo.

O documento, que será entregue para os vereadores candidatos à próxima Mesa Diretora da Casa, inclui uma lista de reivindicações como: o respeito a acordos feitos entre as lideranças partidárias, a não derrubada de sessões e conferir mais relevância a projetos de vereadores. A iniciativa é uma resposta à morosidade com que os trabalhos legislativos da cidade de São Paulo têm sido realizados no segundo semestre de 2014.

O documento lembra que, para funcionar, a Câmara Municipal de São Paulo custa R$ 574 milhões por ano, orçamento incompatível aos resultados apresentados nos últimos meses.

“Há um grupo de vereadores que não concordam com a maneira que a Casa vem sendo conduzida. Por isso o manifesto para mudar essa situação", afirmou o vereador Ricardo Young.

MANIFESTO POR UMA CÂMARA MUNICIPAL PRODUTIVA, RESPONSÁVEL E EFICIENTE

Neste segundo semestre, a Câmara Municipal de São Paulo trabalhou abaixo de suas obrigações mínimas. Sessões ordinárias e extraordinárias deixaram de ser realizadas por falta de quórum, embora o dinheiro público continuasse pagando os custos deste não funcionamento.Com um orçamento de 574 milhões de reais por ano, a Câmara tem um custo diário de R$ 1,4 milhão. 

Considerando estas cifras, muito superiores ao orçamento de muitas empresas de grande porte;
Considerando os pífios resultados de produção legislativa apresentados até agora em relação à relevância dos trabalhos da Casa para o dia-a-dia da cidade;

Considerando que esta Casa tem tido seus trabalhos paralisados e, com isso, vem se omitindo diante dos temas mais agudos e urgentes da cidade;

Considerando o comprometimento da imagem do Legislativo Paulistano e de seus representantes em razão da baixa produtividade e do envolvimento de parlamentares em atos que podem ferir a ética e o decoro;

Considerando, por fim, a necessidade de tornar mais efetiva a produtividade desta Casa de Leis, resguardar a imagem institucional e fazer da Câmara Municipal de São Paulo um exemplo de Parlamento para o país; 

Os vereadores abaixo assinados reivindicam o que segue:

1) Que a próxima Mesa Diretora, a ser eleita em 15 de dezembro próximo, reafirme a credibilidade e restaure a dinâmica de trabalho e a autonomia do Legislativo.

2) Garantia de respeito e obediência ao Regimento Interno e aos princípios republicanos.

3) Utilização de exceções regimentais, como o Congresso de Comissões, apenas em caso de projetos de "urgência" justificada. Para os demais casos, como regra, respeitar a tramitação normal e o debate nas Comissões e audiências.

4) Realização do pequeno e do grande expediente. 

5) Utilização do expediente da derrubada de sessão somente quando houver consenso entre líderes de bancada.

6) Garantia do debate democrático nas sessões extraordinárias, visando ao aprofundamento das ideias, valores e propostas.

7) Cumprimento pelos líderes dos acordos estabelecidos nas reuniões do Colégio de Líderes

8) Pleno funcionamento da Corregedoria com as devidas respostas à Casa e à sociedade das questões acolhidas.

9) Inclusão na pauta dos vetos para discussão e deliberação da Casa.

Assinam este manifesto:

Coronel Telhada (PSDB)
Gilberto Natalini (PV)
Marco Aurélio Cunha (PSD)
Mario Covas Neto (PSDB)
Patrícia Bezerra (PSDB)
Ricardo Young (PPS)

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Especialistas debatem construções sustentáveis


Site da Câmara
Foto - André Bueno/CMSP

Especialistas se reuniram no auditório Prestes Maia da Câmara Municipal, na noite desta segunda-feira (1/12), para discutir medidas de construções sustentáveis e políticas de incentivo na cidade de São Paulo. O debate foi promovido pela Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, em parceria com o “Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável”.

O procurador chefe da Câmara, Paulo Augusto Baccarin, disse que há na Casa muitos projetos que se referem ao tema meio ambiente, como o chamado “IPTU Verde” —projeto que propõe incentivos fiscais aos proprietários que praticam ações sustentáveis. Baccarin acredita que o tema está cada vez mais aquecido e que os textos travados na Câmara tendem a seguir adiante.

“Nós fizemos um levantamento prévio e constatamos cerca de quatro ou cinco projetos sobre IPTU verde, e outros 26 que tratam de sustentabilidade, ecologia, enfim, todos em tramitação. Mas, vale lembrar que alguns são arquivados de uma legislatura para outra. Eu acredito que a agenda política da sustentabilidade está posta na sociedade e os projetos tendem a ser aprovados”, explicou.

“É importante conversarmos com setores da construção, com outras prefeituras, trocar experiências para tentar propor ações realmente efetivas para a cidade de São Paulo, que tragam benefícios e estimulem a sustentabilidade. O executivo quer juntar conhecimento, informações, inclusive com o legislativo, e obter avanços através de projetos de lei”, disse Alexandre Ribeiro, coordenador de assuntos econômicos da Secretaria Municipal de Finanças.

César Tofano, do GBC (Green Building Council) fez uma apresentação sobre os selos que qualificam edificações como sustentáveis e que contribuem para sustentabilidade no Brasil e no mundo, dentre os quais destacou o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). O GBC é uma organização internacional ramificada em mais de 100 países que estimulam ações de construções sustentáveis.

“O primeiro edifício leed foi certificado em 2005, e de lá pra cá muitos outros também foram certificados. Os edifícios que possuem este selo são muito importantes e nada mais justo que os prédios que consomem menos recursos tenham algum benefício fiscal para que estimule, inclusive, mais atitudes como esta”, defendeu.

O assunto também foi abordado por Webber Coutinho, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de Belo Horizonte, cidade que criou a sua própria qualificação, o “Selo Belo Horizonte Sustentável”. Entre os locais da cidade que possuem o selo está o estádio do Mineirão.

“O exemplo de Belo Horizonte é louvável e deve ser seguido por todos, em especial, é claro, pela nossa cidade”, pontuou o vereador Ricardo Young, presidente da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, sobre as experiências positivas registradas na capital mineira.

Câmara Municipal discute o futuro do Minhocão


O mandato do vereador Ricardo Young, líder do PPS na Câmara, convida para o evento Fórum de Diálogo sobre o Futuro do Minhocão - Encontro 1: Criando um Repertório para o Diálogo, que será realizado na quarta-feira (3/12), a partir da 18h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal.

O Fórum de Diálogo sobre o Futuro do Minhocão é uma instância temporária de debate, composta por três encontros cujo objetivo é subsidiar e qualificar os processos de tomada de decisão sobre o futuro do Elevado Costa e Silva, bem como garantir e fortalecer a participação da sociedade nesse processo.

O encontro terá a presença de integrantes do poder público, da sociedade civil organizada e cidadãos engajados. O diálogo vai abordar as diferentes visões sobre a região, diferentes áreas do conhecimento e diferentes propostas, dispostas a identificar pautas mínimas e buscar as melhores soluções em curto, médio e longo prazos.

Serviço

Fórum de Diálogo sobre o Futuro do Minhocão - Encontro 1: Criando um Repertório para o Diálogo

Quando: 3 de dezembro de 2014

Local: Salão Nobre - 8º Andar - Câmara Municipal de São Paulo - Viaduto Jacareí nº 100, Bela Vista - São Paulo

Horário: 18h30 às 21h30