quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Maria Lydia entrevista Soninha Francine



Eleita vereadora de São Paulo com 40.113 votos, Soninha Francine fala com Maria Lydia, no Jornal da Gazeta, sobre a nova composição da Câmara Municipal de São Paulo e o que virá por aí na legislatura de 2017 a 2020. Assista.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Quem é quem na nova Câmara de São Paulo

Dos 55 vereadores eleitos para a legislatura de 2017 a 2020 na Câmara Municipal de São Paulo, 33 já exercem mandato e 22 chegam agora, ainda que nem todos possam ser considerados "novatos": do campeão de votos Eduardo Suplicy (PT), que já foi inclusive presidente do Legislativo paulistano durante a gestão da prefeita Luiza Erundina, aos dois eleitos do PPS, Claudio Fonseca e Soninha Francine, além do Dr. Milton Ferreira (PTN) e de Alessandro Guedes (PT), são cinco os nomes que já foram vereadores e retornam à Câmara.

Os 33 reeleitos são: Adilson Amadeu (PTB), Alfredinho (PT), Antonio Donato (PT), Arselino Tatto (PT), Atilio Francisco (PRB), Aurélio Nomura (PSDB), Celso Jatene (PR), Claudinho de Souza (PSDB), Conte Lopes (PP), David Soares (DEM), Edir Sales (PSD), Eduardo Tuma (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB), George Hato (PMDB), Gilberto Natalini (PV), Gilson Barreto (PSDB), Jair Tatto (PT), Juliana Cardoso (PT), Mario Covas Neto (PSDB), Milton Leite (DEM), Noemi Nonato (PR), Ota (PSB), Patricia Bezerra (PSDB), Paulo Frange (PTB), Police Neto (PSD), Reis (PT), Ricardo Nunes (PMDB), Ricardo Teixeira (PROS), Sandra Tadeu (DEM), Senival Moura (PT), Souza Santos (PRB), Toninho Paiva (PR) e Toninho Vespoli (PSOL).

As 22 caras novas, que representam uma renovação de 40% da Câmara, são: Adriana Ramalho (PSDB), Alessandro Guedes (PT), Aline Cardoso (PSDB), André Santos (PRB), Camilo Cristófaro (PSB), Claudio Fonseca (PPS), Daniel Annenberg (PSDB), Dr. Milton Ferreira (PTN), Eduardo Suplicy (PT), Fabio Riva (PSDB), Fernando Holiday (DEM), Gilberto Nascimento Jr (PSC), Isac Felix (PR), Janaina Lima (NOVO), João Jorge (PSDB), Rinaldi Digilio (PRB), Rodrigo Goulart (PSD), Rute Costa (PSD), Sâmia Bomfim (PSOL), Soninha (PPS), Tripoli (PV) e Zé Turin (PHS).

Curioso que, destes, além dos cinco citados que já exerceram mandato anteriormente, temos outros seis que pegaram carona e herdam votos dos parentes que também são políticos: Adriana Ramalho é filha do deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB). Aline Cardoso é filha do deputado estadual Celino Cardoso (PSDB). Gilberto Nascimento Jr. é filho do deputado federal Gilberto Nascimento (PSC). Rodrigo Goulart é filho do deputado federal Antonio Goulart (PSD). Rute Costa é irmã da deputada estadual Marta Costa (PSD). E o Tripoli da vez é Reginaldo, que fez toda a campanha na cola dos irmãos Ricardo Tripoli, deputado federal do PSDB, e Roberto Tripoli, deputado estadual do PV, embora os próprios eleitores tenham votado nele pensando estar escolhendo um dos outros irmãos, como revelam os comentários nas redes sociais de ambos.

Essa espécie de franquia eleitoral de políticos em diversas instâncias que propagam o sobrenome famoso já funciona há sucessivas eleições: as famílias Tatto, Hato, Leite, Covas, Bezerra, Tadeu e Ota, assim como os próprios Tripoli, são a fonte de inspiração para essa expansão bem-sucedida dos Ramalho, Cardoso, Nascimento, Goulart e Costa.

Além dos cinco que regressam e dos seis parentes, outra linhagem entre os novos eleitos é o de ex-assessores que alçam vôo próprio: é o caso de Isac Felix, funcionário de confiança do ex-vereador, ex-ministro e suplente de senador Antonio Carlos Rodrigues (PR); Fabio Riva (PSDB), militante tucano e funcionário do deputado estadual Marcos Zerbini (PSDB); ou de Camilo Cristófaro (PSB), ex-chefe de gabinete de dois presidentes da própria Câmara: de Antonio Carlos Rodrigues e também de José Américo (PT), que fez toda a campanha batendo nas multas de Haddad.

Sobram, enfim, oito nomes que podem realmente ser considerados principiantes na Câmara: André Santos (PRB) é bispo da Igreja Universal. Daniel Annenberg (PSDB) presidiu o Detran e o Poupatempo. Fernando Holiday (DEM) é estudante e um dos líderes do Movimento Brasil Livre, que organizou as primeiras manifestações pelo impeachment.  Janaina Lima (NOVO) é advogada, trabalhou no governo Alckmin e atuou no Movimento Vem Pra Rua. João Jorge (PSDB) também trabalhou no governo Alckmin e é membro da Assembleia de Deus. Rinaldi Digilio (PRB) se apresenta como "líder dos Inconformados, Mensageiro de Deus, prisioneiro da Esperança e coordenador nacional da juventude da Igreja Quadrangular". Sâmia Bomfim (PSOL) é funcionária da USP, oriunda do movimento estudantil e feminista. Zé Turin (PHS) é empresário do ramo de açougues e atua na região de Paraisópolis.

Os 22 vereadores que não se reelegeram são: Abou Anni (PV), Adolfo Quintas (PSD), Anibal de Freitas (PV), Ari Friedenbach (PHS), Calvo (PDT), Dalton Silvano (DEM), Jamil Murad (PCdoB), Jean Madeira (PRB), Jonas Camisa Nova (DEM), Nabil Bonduki (PT), Nelo Rodolfo (PMDB), Paulo Fiorilo (PT), Pastor Edemilson Chaves (PTB), Quito Formiga (PSDB), Salomão Pereira (PSDB), Wadih Mutran (PDT) e Vavá (PT), sendo que alguns podem retornar como suplentes; além de Andrea Matarazzo (PSD), Antonio Carlos Rodrigues (PR), Aurélio Miguel (PR), Laercio Benko (PHS) e Ricardo Young (Rede), que nem disputaram a reeleição.

O PCdoB, a Rede Sustentabilidade e o PDT deixam de ser representados na Câmara. Também não se elegeram personalidades como Netinho de Paula, ex-vereador que teve o mandato cassado por infidelidade partidária ao trocar o PCdoB pelo PDT; Marcelinho Carioca (PRB); Marquito (PTB); Coronel Edson Ferrarini (PTB); Edson Aparecido (PSDB); Thammy Gretchen (PP); Simão Pedro (PT); Kamia (PTB); Cabrabom (PTB); entre outros.

domingo, 2 de outubro de 2016

PPS paulistano elege Soninha e Claudio Fonseca

Meta alcançada: estão de volta à Câmara Municipal de São Paulo, eleitos vereadores pelo PPS, Soninha Francine e Claudio Fonseca.

Além disso, como sentíamos na véspera (e postamos nas redes sociais), o "voto útil" acentuou a polarização tradicional e saiu vencedor o anti-petismo com mais de 53% dos votos: João Doria foi eleito prefeito no 1º turno.

Um rápido balanço positivo: foram eleitas 11 mulheres, o que é um recorde absoluto, ou 20% das cadeiras. Também dá uma boa mexida no Legislativo paulistano a eleição da primeira representante do Partido Novo, Janaina Lima, de uma feminista do PSOL, Sâmia Bonfim, e de um dos líderes do Movimento Brasil Livre, Fernando Holiday (DEM).

Ficam de fora nomes tradicionais, como Paulo Fiorilo (PT), Dalton Silvano (DEM), Abou Anni (PV), Nabil Bonduki (PT), Rubens Calvo (PDT), Wadih Mutran (PDT), Edson Aparecido (PSDB), Nelo Rodolfo (PMDB), Netinho de Paula (PDT), Marcelinho Carioca (PRB), Marquito (PTB), entre outros.

O eleitor de São Paulo, democraticamente, fez valer a sua vontade. Vamos analisar com mais calma o resultado dessas eleições durante a semana.

sábado, 1 de outubro de 2016

Chegou a hora de eleger Soninha 23023 e Claudio Fonseca 23000 para a Câmara de São Paulo

O PPS paulistano tem um time completo de candidatos e candidatas nas eleições de 2016, mas pelo menos dois nomes já foram testados e aprovados na função de vereador: Soninha Francine (23023) e Claudio Fonseca (23000). Precisamos fazê-los retornar à Câmara Municipal de São Paulo, para o bem da cidade.

A jornalista Soninha Francine foi vereadora de 2005 a 2008. Depois, foi lançada duas vezes candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PPS, nas eleições de 2008 e 2012.

A marca da Soninha é a #VidaDeVerdade

Com as suas campanhas, pautou pela primeira vez assuntos que hoje se tornaram rotineiros, como mobilidade urbana, ciclovias, a aproximação entre moradia e local de trabalho, a transparência e a "tradução" daquilo que acontece na Prefeitura e na Câmara.

Entre as suas propostas, estão a atenção do poder público aos moradores de rua, o cuidado com os animais, políticas públicas para mulheres, juventude e LGTB, cultura, esporte, sustentabilidade. Vote 23023.

O professor Claudio Fonseca foi vereador por dois mandatos: de 2001 a 2004 e de 2009 a 2012.

A sua marca é #EducaçãoSempre.

Presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (SINPEEM), ampliou ainda mais sua atuação com a defesa e a luta por valorização, melhores condições de trabalho e direitos funcionais para os profissionais de educação, aliando este seu trabalho à defesa da escola pública gratuita, para todos, nos diversos níveis e modalidades de ensino.

Ele defende a educação como ação estratégica para o desenvolvimento humano, social, econômico, técnico e científico. Vote 23000.