quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

PPS e PHS anunciam Bloco Parlamentar em SP

O PPS e o PHS formalizaram um Bloco Parlamentar na Câmara Municipal de São Paulo para a legislatura 2017-2020, que tem o início dos trabalhos neste 1º de fevereiro, com a presença do prefeito João Doria na abertura do plenário após o recesso parlamentar (leia aqui).

Dando prosseguimento à coligação formada na eleição municipal de 2016, tanto na aliança entre os dois partidos na chapa proporcional quanto na composição majoritária para a eleição de João Doria, a intenção é fortalecer a atuação dos três vereadores eleitos, garantir maior presença nas comissões permanentes da Câmara e aumentar o poder de interferir positivamente nos rumos de uma cidade mais dinâmica, justa, moderna e eficaz na solução dos grandes problemas da população paulistana.

Foram eleitos vereadores Soninha Francine (PPS), Claudio Fonseca (PPS) e Zé Turin (PHS). Com a nomeação de Soninha para a Secretaria do Desenvolvimento Social, assume o mandato o primeiro suplente Rodrigo Gomes (PHS).

Os dois partidos, que tem um histórico de diálogo e uma atuação política coerente, marcada por ideais democráticos e princípios republicanos, pela busca da cidadania plena, da ética, do desenvolvimento sustentável e da justiça social, seguirão atuando conjuntamente para honrar o voto e a confiança do eleitorado paulistano.

Não é novidade essa proximidade entre os dois partidos. PPS e PHS já debateram por duas vezes, na última década, até mesmo a possibilidade de uma fusão partidária. Com a formação deste Bloco Parlamentar, os partidos mantém a sua independência, identidade e autonomia, mas passam a atuar na Câmara Municipal como uma só bancada, sob liderança comum e uniforme, somando as suas experiências e afinidades ideológicas e programáticas.

O Bloco PPS/PHS vai integrar algumas das principais comissões internas da Câmara: Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa; Comissão de Finanças e Orçamento; Comissão de Administração Pública; Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Relações Internacionais; Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude; e Comissão do Meio Ambiente.

SAMPAPREV: a última maldade do Haddad

O alerta é do vereador Claudio Fonseca (PPS), professor e presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo): o prefeito Fernando Haddad reapresentou o Projeto de Lei que institui o SAMPAPREV no dia 28 de dezembro, três dias antes do término do seu mandato.

Nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, na primeira sessão da nova legislatura, durante a leitura de projetos apresentados pelo Executivo e pelos vereadores, a surpresa foi encontrar protocolado o PL 621 pelo prefeito Haddad no apagar das luzes da sua trágica gestão.

Isso porque, em 24 de Agosto de 2016, dois dias antes da manifestação convocada pelo Sinpeem contra o PLC 257 da Dilma, a PEC 241 do Temer e o então PL 558 (SAMPAPREV), que tratava da reforma da Previdência dos servidores, o prefeito realizou café da manhã com a presença de representantes de diversos sindicatos e anunciou a retirada do projeto da Câmara Municipal.

"Na ocasião, a categoria percebeu que o objetivo era esvaziar a paralisação e a manifestação realizada naquela data. Agora, com a reapresentação do PL que institui o SAMPAPREV, protocolado na Câmara em 28 de dezembro, entre o Natal e o Ano Novo, já em pleno recesso parlamentar, fica claro que Haddad agiu de fato para tentar esvaziar o movimento e enganou todos que se refestelaram com o seu café matinal", critica o vereador Claudio Fonseca.

Segundo o parlamentar, "a luta contra a reforma da Previdência e contra o SAMPAPREV deve e vai continuar!"

Leia as notícias que foram publicadas sobre o SAMPAPREV: