No começo do mês de julho a Câmara Municipal aprovou a LDO para o ano de 2016. Segundo estimativas do texto apresentado pelo governo, o Município terá uma receita de 50 bilhões de reais, em face de um Orçamento em execução, em 2015, de 51 bilhões de reais. Ou seja, queda nominal de 2,66%.
Pela proposta aprovada, a dívida da cidade de São Paulo passará dos R$ 79 bi para 48 bi - redução líquida de R$ 31 bi. Para os pagamentos anuais, há um teto de 13% da receita líquida real. Em 2014, a cidade de São Paulo pagou R$ 4,5 bilhões, e a previsão de pagamento para este ano é de R$ 4,3 bi, que cairá para R$ 3,1 bilhões/ano em 2016, gerando a economia citada acima, desde que haja o acordo com a União e o assunto saia da esfera judicial.
A Liderança do PPS na Câmara apontou as diversas falhas da atual gestão e que estão apresentadas na LDO:
A LDO traz as 123 metas da Prefeitura, mas somente 21 foram concluídas;
60 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) - apenas um foi entregue;
Ampliação da rede CEU em 20 unidades - nenhuma foi entregue;
Construção de 65 Escolas Municipais de Educação Infantil e de um Centro Municipal de Educação Infantil - até agora apenas 21 foram concluídos;
Instalação de 32 unidades da Rede Hora Certa, mas somente 11 foram entregues até agora;
Construção e instalação de 43 unidades de saúde - só quatro foram concluídas,
Implantação de 30 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) - somente um foi inaugurado;
Produção de 55 mil unidades habitacionais - menos de seis mil foram entregues;
Implantação de oito novas Unidades de Referência à Saúde do Idoso e de 15 Centros Dia destinados à população idosa - nenhuma entregue;
Conclusão das fases 1 e 2 do Programa Mananciais, mas nada foi concluído até agora;
Plantação de 900 mil árvores em passeios públicos - apenas um terço do total foi realizado.
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