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Há quatro meses, dez funcionários da organização social Futurong não recebem salário. Eles coordenam os projetos que fornecem aulas de futsal, inglês e reforço escolar para crianças carentes atendidas pela entidade. O dinheiro utilizado para estas atividades vem do Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente)
O coordenador de projetos Eduardo Gomes Rocha Júnior foi um dos funcionários da organização ouvidos pela Comissão dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude nesta quinta-feira (23/10) . “A prefeitura não cumpre a parte dela e eu fico constrangido estar trabalhando e pegando dinheiro emprestado pra comprar as coisas, sendo que eu trabalho”, desabafou.
Sem o dinheiro do Fumcad, as 140 crianças atendidas pela Futurong correm o risco de ficar sem as aulas. Mas a entidade se esforça para que isso não aconteça. O presidente da entidade, Lucas Duarte, diz que se desdobra para conseguir recursos de outras fontes.
“Nós temos que correr atrás e pedir dinheiro pras pessoas. Tem gente que me vê e atravessa para o outro lado da rua porque pensa: ‘lá vem o Lucas pedir dinheiro pra mim de novo’”, brincou o ativisita.
“A gente quer pedir ao presidente dessa casa encaminhar um requerimento para que a Prefeitura e o CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) pra que eles prestem esclarecimentos de uma forma mais efetiva”, pediu a presidente da comissão, Patrícia Bezerra (PSDB).
Confira os documentos encaminhados à comissão pelo Executivo com informações sobre o CMDCA e o FUNCAD clicando aqui.
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