Como de praxe, a Prefeitura quer aprovar na base da pressa o Projeto de Lei 17/14, que autoriza o Executivo a realizar obras para a instalação de novos corredores de ônibus na cidade. O projeto autoriza a desapropriação de diversas residências e pontos comerciais, como ao longo da Avenida Belmira Marin e da Estrada do M’Boi Mirim, no extremo sul, e autoriza o alargamento de diversas avenidas.
A proposição chegou à Câmara há pouco mais de uma semana e já foi votada na Comissão de Constituição e Justiça. Agora, o líder do Governo na Casa, vereador Arselino Tatto (PT), deseja aprová-lo em primeira votação na base da correria, sem que se discuta o seu teor pelas comissões de mérito – Finanças e Orçamento, Trânsito e Transportes e Política Urbana, o que causou desconforto em vereadores da base aliada, como PTB, PMDB e PHS, e fez com que não fosse votado na sessão extraordinária de terça-feira (25/2).
O vereador Ricardo Young (PPS) alertou para o risco de aprovar o projeto sem ouvir a sociedade civil. “Podemos repetir o erro que aconteceu na implantação das faixas de ônibus, quando a Prefeitura não ouviu as comunidades locais. Nós não somos contra os corredores, mas é preciso de tempo para que não cometamos os mesmos equívocos”, disse ele, que recebeu em seu gabinete representantes do comércio local da Avenida Nossa Senhora do Sabará, zona sul, que sofrerão desapropriações com as obras previstas pelo Governo.
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