terça-feira, 23 de junho de 2015

Young vota contra projetos do Executivo



O líder da bancada do PPS, vereador Ricardo Young, votou contra o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 4/14, de autoria do Executivo, que permite que a Prefeitura, até o fim de 2016, aliene qualquer imóvel, público ou particular, para a construção de habitações de interesse social sem passar pelo crivo da Câmara Municipal. O projeto, que vai a sanção do prefeito, recebeu 48 votos favoráveis e 8 contrários. 

“Este PLO é um atentado contra a Casa. São Paulo é o que é hoje porque tem sido vítima dos sucessivos interesses setoriais, seja da indústria de transporte, seja da indústria imobiliária. Está na hora de essas indústrias se comprometerem com o desenvolvimento da Cidade, e temos tido oportunidade de debater sobre isso. Não é possível que um Prefeito peça que o Legislativo abra mão de uma prerrogativa que equilibra os Poderes, para exercer de forma arbitrária a entrega do patrimônio público a sei lá quem. É insano!”, disse o Young

Para o vereador, existe um erro por parte do parlamento ao apreciar o projeto: “Por que vamos persistir neste equívoco? Estamos sendo pressionados e levados a erro e os vereadores não estão confortáveis na defesa desse projeto, tanto que ficam evocando as razões sociais que justificariam esses superpoderes ao Prefeito”, finalizou.

Faria Lima

Outro projeto (45 votos favoráveis e 5 contrários)  aprovado pelo plenário foi o PL 377/14, do Executivo, que  inclui, no programa de investimentos da operação urbana Faria Lima, o plano de melhoramentos públicos no trecho da Avenida Santo Amaro entre a Avenida Juscelino Kubitschek e a Avenida dos Bandeirantes. 

Young votou contra o projeto original do Governo, mas favorável a emenda do PSDB, que destina 33% dos recursos já existentes na Operação Urbana para a construção e recuperação de HIS (Habitações de Interesse Social) paras áreas das favelas Coliseu e Panorama. Autoriza, também, que 22% dos recursos provenientes dos futuros CEPAC (Certificados de Potencial Adicional de Construção) deverão ser destinados para as mesmas finalidades. 

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