Após a prefeitura ceder para as entidades representativas dos professores do munciío (Sinpeem e Aprofem), a Câmara aprovou, na noite desta terça-feira (3/6) o texto substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 235/2014, que prevê um reajuste de 15,38% ao abono complementar dos professores da rede municipal. O aumento valerá para todos os servidores, inclusive aposentados.
O aumento começará a valer a partir do ano que vem e será incorporado em três datas. O primeiro reajuste, de 5,54%, será feito em 1º de maio de 2015; o segundo, de 3,74%, em 1º de maio de 2016 e o terceiro, de 5,39%, em 1º de novembro de 2016. Os servidores da educação municipais já haviam recebido neste ano reajuste de 13,43%, índice previsto em lei de 2011,
conquistado ainda na gestão Kassab.
Para o presidente do Sinpeem e vereador suplente pelo PPS, Claudio Fonseca, o fato de a Prefeitura mostrar novas propostas reforça o argumento de que a greve tinha legitimidade. "Foi positivo, mas um processo duro, e a Prefeitura resistiu em apresentar propostas" diz ele. "Mas a educação ganha quando o executivo e os trabalhadores tomam decisões juntos."
Os professores e servidores da educação municipal tiveram reajuste de 13,43% neste mês, índice previsto em lei de 2011 - ainda na gestão de Gilberto Kassab (PSD). A categoria entende que o porcentual já era direito garantido. Para a Prefeitura, a greve também
O PL teve 39 votos favoráveis e nenhum contrário. O texto será encaminhado para o prefeito Fernando Haddad (PT) e deverá ser sancionado.
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