sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CPI investiga gasto de empresas contratadas pela SPTrans

Com o foco recuperado, a CPI dos Transportes segue ouvindo empresas que trabalham junto à SPTrans na gestão do sistema de ônibus da capital. Na manhã da última quinta-feira (26/9), os vereadores realizaram uma oitiva com representantes da Noxxon Sat, responsável pelo monitoramento de ônibus na capital, da MobiBrasil, que possui veículos operando em parte da frota da capital e da SITAT, que produz softwares de supervisão de frotas.

Os vereadores questionaram os empresários sobre os custos e a forma de funcionamento dos equipamentos administrados pelas companhias. E reuniram informações significativas para o processo de investigação.

Concessionária que detém o gerenciamento de 308 ônibus e 12 vans do programa de assistência a deficientes físicos da Atende, a MobiBrasil declarou um salto de mais de 20% nos lucros entre 2009 e 2010, um ano depois de ser contratada pela prefeitura.

Outra importante informação levantada foi a  que trata de uma renovação do software da SPTrans para implantação de novos mecanismos nos coletivos, como acelerômetro e contador de passageiros. A atualização, que custou cerca de R$ 300 mil, não gerou benefícios para o sistema, uma vez que os itens não foram instalados na frota da cidade.

Nas últimas reuniões, a CPI passou a ouvir mais de uma empresa na mesma reunião, cruzando e conferindo as respostas em tempo real. As companhias foram questionadas sobre valores de contratos em serviços de bilhetagem e verificou a existência de contratos que, mesmo vencidos, não passaram por novas licitações, funcionando agora de forma emergencial.

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