quinta-feira, 26 de março de 2015

Metrô e SPTrans prestam esclarecimentos sobre horário de atendimento em dia de jogos


A Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia recebeu nesta quarta-feira (26/3) representantes do Metrô e da SPTrans para prestar esclarecimento sobre o horário de atendimento metroviário a torcedores em dias de jogos à noite. As informações foram solicitadas via requerimento pelo vereador Marco Aurélio Cunha (PSD).

O gerente de operações Wilmar Fratini, representando o Metrô, afirmou que o metrô atende seus usuários ordinariamente até às 0h, mas que nos dias de jogos o fechamento dos portões é prorrogado por mais 30 minutos, sendo às 0h30 nas redondezas dos estádios. Fratini garantiu que o sistema já está trabalhando no seu limite e que o período da madrugada é importantíssimo para a manutenção do maquinário, não sendo possível maior flexibilidade no horário. O vereador Marco Aurélio Cunha, juntamente com Senival Moura (PT), não ficou satisfeito com a resposta e disse ser incompatível com as necessidades de cidade de São Paulo essa limitação. Segundo Cunha, o metrô deveria operar minimamente até às 1h em dias de grandes eventos.

Sobre o tema, o vereador Ricardo Young (PPS) ponderou que “essas demandas do interesse público são determinadas pelo interesse privado. Então, nós estamos falando do interesse privado sendo intacto e socializando os custos para o serviço público. Então está tudo bem para os patrocinadores dos jogos de futebol, para a TV Globo, determinar e escalar os jogos para a hora que quiserem, porque é mais lucrativo para eles, e que a população pague por isso na forma de ter que custear o ônus que o poder público passa a ter para atender essa própria população?”, questionou.

Segundo Young, é necessária a criação de mecanismos para que a iniciativa privada retribua ao poder público parte do lucro que ganha nesses eventos, para que assim exista a possibilidade de um serviço de transporte mais adequado às necessidades dos munícipes. Não encerrando o assunto, a Comissão decidiu marcar outra ocasião para debater mais profundamente o tema e as possíveis soluções ao empasse.

Além disso, a Comissão aprovou dois projetos de lei de autoria do vereador Goulart (PSD). O primeiro deles foi o PL 822/23, que proíbe o rebaixamento de lençol freático, lavagem da via pública por particulares e o uso do subsolo para ancoragens. Já o PL 61/2014, trata sobre a obrigatoriedade de comercialização de alimentos com sistema de lacre ou selo que garanta a sua inviolabilidade.

Estava na pauta também o PL 290/2014, do vereador David Soares (PSD), sobre os riscos do consumo da fruta carambola às pessoas portadoras de insuficiência renal. O PL solicita que sejam disponibilizados informativos claros acerca dos riscos à saúde que a fruta oferece a essa parcela de pessoas. O presidente da Comissão, Toninho Paiva (PR), decidiu, em consonância com os colegas parlamentares, enviar o texto do PL ao Executivo para solicitar mais informações.

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