terça-feira, 3 de março de 2015

Segundas Paulistanas debate os reflexos da crise hídrica


Site da Câmara

O que precisamos aprender com a crise hídrica? Esta foi A pergunta tema do encontro ‘Segundas Paulistanas’, realizado na noite desta segunda-feira (2/3) na Câmara Municipal de São Paulo por iniciativa do vereador Ricardo Young (PPS). O objetivo do encontro foi discutir com especialistas, ativistas ambientais e a sociedade novos hábitos para que a crise seja superada.

Entre os diversos temas e ações abordadas estão mobilizações populares em defesa ao meio ambiente, a utilização da tecnologia para reunir boas ideias, a despoluição dos rios e a preocupação com a crise de energia elétrica, que também depende dos recursos hídricos.

Para o especialista em gestão ambiental Marcelo Morgado, a crise de energia também deve ser abordada com a população. Ele acredita que ações individuais contribuem de forma expressiva para a economia dos recursos. “Não podemos deixar de discutir a crise de energia, que é irmã da crise hídrica. Não vejo o governo, em todas as suas esferas, comunicando a importância de novos hábitos para a economia da eletricidade. Há alguns anos sofremos com apagões e essa conscientização foi realizada, mas com o tempo os maus hábitos de consumo voltaram”, disse. “Acho que a teremos que aprender com a crise e quebrar alguns paradigmas em relação a novos comportamentos no consumo de energia elétrica ou de água, como por exemplo, o consumo de água de esgoto tratada, que pode gerar estranheza”, completou.

Sobre a despoluição dos rios urbanos, o biólogo e ativista ambiental da SOS Mata Atlântica César Pegoraro acredita que devem ser vistos como possibilidade real para o abastecimento da cidade no futuro. “Investir pesadamente na questão da despoluição dos rios é fundamental, eles tem um papel importante que deve ser resgatado. Devem ser sinônimo de saúde e convívio nas cidades”, afirmou.  Pegoraro também considera importante o incentivo econômico aos produtores de água, que preservam as nascentes, e o reflorestamento das áreas.

“Não podemos esquecer que a questão da água é sistêmica e envolve vários níveis, então não iremos esgotar as soluções em uma ou duas políticas públicas. Na verdade, precisamos fazer uma convergência no maior número possível de entes públicos e lideranças da sociedade par

Nenhum comentário:

Postar um comentário