Um grupo de moradores do entorno do Parque Augusta entregou a vereadores nesta quarta-feira (9/4) uma carta protestando contra os movimentos que se articularam pela reabertura do espaço. Segundo eles, o pedido de desapropriação total do terreno pela Prefeitura não representa os interesses da população, que prefere a compra parcial do bosque, mais viável para o poder público. O texto, apresentado na reunião da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade da Câmara, ainda critica a atuação dos manifestantes, que estariam causando danos e perturbações no local.
“Estamos assustados e indignados com os efeitos da ocupação indevida de grupos que se dizem ‘defensores do parque’, que, entre outras coisas, implantaram uma horta no meio da Mata Atlântica, colocaram em risco as árvores do bosque, acamparam na área e causaram a morte de dezenas de pássaros, graças a som e luz de festivais”, dizia a carta.
Segundo o vereador Ricardo Young (PPS), presidente da Frente pela Sustentabilidade, as incorporadoras já estariam dialogando com o Ministério Público para negociar um Termo de Ajuste de Conduta, procurando aliar o interesse da construção com o destino do parque. "Precisamos trabalhar esse conflito também no âmbito do Plano Diretor, que ainda não está articulado com a importância das áreas verdes para combater as mudanças climáticas", disse Young, que também falou sobre a questão na sessão plenária seguinte à reunião.
Matéria da Rádio Web
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