Para lembrar os 50 anos do Golpe Militar de 1964, a Comissão da Verdade Vladimir Herzog da Câmara Municipal de São Paulo reuniu nesta quarta-feira (1/4) José Serra e Duarte Pacheco, presidente e vice, respectivamente, da UNE (União Nacional dos Estudantes) durante o Golpe. Com eles, além do presidente da Comissão, Gilberto Natalini (PV), o vereador Moacir Longo, militante histórico do PCB/PPS, que teve seu mandato cassado pelos militares e restabelecido no ano passado.
Serra afirmou que a violência durante o governo militar teve início após a deposição do presidente João Goulart, em 31 de março de 1964. "A violência no Brasil começou por causa do golpe. Quem praticou a violência, quem fechou os caminhos da democracia e gerou a violência posterior foram as forças golpistas, de direita", disse.
Segundo ele, a UNE já não tem mais a dimensão que teve no passado. "Antes você tinha 100 mil e hoje são 7 milhões de estudantes universitários. É muito difícil ter, atualmente, uma entidade nacional forte que represente tudo isso", pontuou.
Criada em 1938, a UNE só ganhou força nos anos 60. Foi nessa década que a organização apoiou a campanha em favor do ex-presidente João Goulart, criou o Centro Popular de Cultura, a UNE Volante, com o objetivo de difundir a conscientização popular por meio da cultura, e também debateu a reforma universitária no país.
Serra afirmou que a violência durante o governo militar teve início após a deposição do presidente João Goulart, em 31 de março de 1964. "A violência no Brasil começou por causa do golpe. Quem praticou a violência, quem fechou os caminhos da democracia e gerou a violência posterior foram as forças golpistas, de direita", disse.
Segundo ele, a UNE já não tem mais a dimensão que teve no passado. "Antes você tinha 100 mil e hoje são 7 milhões de estudantes universitários. É muito difícil ter, atualmente, uma entidade nacional forte que represente tudo isso", pontuou.
Criada em 1938, a UNE só ganhou força nos anos 60. Foi nessa década que a organização apoiou a campanha em favor do ex-presidente João Goulart, criou o Centro Popular de Cultura, a UNE Volante, com o objetivo de difundir a conscientização popular por meio da cultura, e também debateu a reforma universitária no país.
Também participaram da solenidade o presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes, além de diversos militantes políticos que lutaram contra o regime militar.
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