quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Taxistas lotam plenário da Câmara para pedir alvarás e acesso aos corredores



Mesmo com a última reunião do ano não podendo ser iniciada oficialmente por falta de quórum, a Comissão de Transportes da Câmara foi palco na última quarta-feira (18/12) de um debate com movimentos de taxistas da cidade. O pedido dos profissionais era de que os vereadores dialogassem com a Prefeitura para agilizar a abertura da licitação que concederá alvarás de funcionamento para os veículos. Os condutores ainda exigiram a inclusão dos táxis nos corredores e faixas de ônibus da cidade.

“A política federal de reduzir o IPI teve desdobramentos. Existem cada vez mais carros na rua. Não podemos ficar achando que o problema é o táxi. Queremos ajudar na questão da mobilidade na cidade e estar nos corredores é uma iniciativa positiva”, alegou Carlos Silva, membro do Simtetaxi (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi do Estado de São Paulo).

O presidente da Comissão, Senival Moura (PT), apresentou alguns dos resultados do estudo encaminhado pela Prefeitura sobre táxis nos corredores. Segundo ele, “1% dos táxis que adentram as vias exclusivas atrapalham 99% dos usuários de ônibus”.

Ricardo Young (PPS) protestou contra a pesquisa. “O prefeito encaminhou essa análise pseudocientífica para não pagar o preço político de tirar os táxis dos corredores. Sou testemunha de que o tempo que os taxistas permanecem nas faixas exclusivas é pequeno. Os grandes vilões da lentidão nessas vias são a superposição de linhas que acabam formando verdadeiros trens, impedindo a fluidez”, disse.

“Estamos aqui como um grupo e queremos também saber das licitações. Estamos conduzindo pessoas sem autorização por vários locais dessa cidade”, reclamou Marcos Silva, da Atasp - Associação dos Taxistas de São Paulo.

Young prometeu intercessão dos vereadores junto à Prefeitura sobre o tema. “Não estamos parados com os alvarás. Vamos trabalhar para que o Executivo analise essa medida o quanto antes.” As autorizações haviam sido anuladas em agosto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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