quinta-feira, 29 de maio de 2014

Young condena manobra para aprovar projeto que decreta fim do rodízio na cidade


Tem certas coisas que só acontecem na Câmara Municipal de São Paulo. E hoje, quarta-feira (28/5), a situação não foi diferente. De maneira simbólica (quando não há votação nominal), os parlamentares aprovaram o sinistro Projeto de Lei 15/06, de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), que acaba com o rodízio na cidade. 

A absurda proposta de Amadeu não poderia ter sido votada de maneira simbólica já que não havia acordo de todos os parlamentares para aprovar a propositura. Segundo acordo dos líderes partidários, projetos de vereadores só poderão ser votados, simbolicamente, caso haja acordo de todos os partidos, o que não acontece com o projeto do petebista. 

O líder do PPS, vereador Ricardo Young, precisou se ausentar do plenário ao longo da tarde por problemas de saúde, mas por meio de sua página do Facebook condenou a votação do esdrúxulo projeto votado na sessão extraordinária. 

“Em tempos de imobilidade urbana, o PL já é absurdo por si só. Para piorar, foi trazido por uma manobra obscura, de circunstâncias ainda desconhecidas. Mesmo sem acordo entre os parlamentares, foi aprovado em votação simbólica. É o terceiro absurdo, já que esse mecanismo é usado apenas para projetos sobre os quais já há consenso. Ainda que muitos parlamentares tenham pedido, no microfone, para registrar seu voto contrário, a votação simbólica é uma aprovação automática e não computa as declarações contrárias”, explicou. 

Para ele, se o objetivo de Amadeu era complicar a situação de Haddad, sua base só colaborou já que situação me oposição pediram votação nominal. “Agora, fica nas mãos do prefeito o poder de veto”. 

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