Sítio Da Câmara
Foto: Juvenal Pereira/CMSP
Com a presença do Secretário de Transportes Municipal, Marcelo Cardinale Branco, e o Movimento Passe Livre, a Comissão de Transportes da Câmara realizou audiência pública neste sábado (12/02) para debater o reajuste da tarifa de ônibus na capital. Em quase quatro horas de reunião, manifestantes e parlamentares questionaram números da planilha apresentada pelo Executivo.
O líder do PPS, Professor Claudio Fonseca, esteve presente à audiência e conversou com diversos estudantes que aguaradavam a entrada na Câmara. Segundo ele, todos os esforços para se chegar a uma tarifa justa para a cidade serão feitos pela Câmara Municipal.
O presidente da Casa, vereador José Police Neto (PSDB) disse que até a próxima quinta-feira (17/01) será feito um novo contato com a Secretaria para que o “Executivo estabeleça um diálogo com o Movimento.” O vereador Donato (PT) ressaltou que fará um pedido à Justiça para a suspensão da nova tarifa.
Mariana Toledo, do Movimento Passe Livre, leu carta em plenário com o manifesto do grupo. Criticaram a superlotação, a falta de Metrô e a estrutura disponível. “Transporte para atender a população não existe. O aumento só segue a lógica do Executivo que encara o transporte público apenas como uma mercadoria”, disse. Pediram uma agenda de debates e uma gestão com participação popular, pois “no atual modelo não há consultas sobre cortes de linhas e alterações de itinerários”.
Em seguida, o secretário de Transportes, Marcelo Branco, explicou o funcionamento dos custeios do transporte e as gratuidades existentes: 250 mil para deficientes (custo anual R$ 200 milhões), 650 mil idosos (custo anual R$ 200 milhões) e 50% da tarifa para 950 mil estudantes (R$ 220 milhões por ano).
“Por trecho, a tarifa de São Paulo é uma das mais baratas do Brasil. Não há dúvidas de que o transporte público da capital tem de avançar e ser priorizado em detrimento ao individual, e a Prefeitura tem participado até das obras do Metrô”, comentou Branco.
Em 2011, os subsídios às empresas de ônibus serão de R$ 743 milhões. Entretanto, segundo o secretário, “a intenção é que esse número fique R$ 200 milhões abaixo para se gastar em obras.”
Liminar contra o aumento
Durante o debate, Police Neto explicou o processo de análise documental realizado pelo Legislativo. “Assim que as planilhas chegaram a esta Casa tomamos as medidas para conferir, com a ajuda dos profissionais da Câmara, os valores que constam no documento. Diante disso, o Parlamento se colocou aberto ao diálogo, e esta é a nossa busca constante, da transparência”, enfatizou o presidente do Legislativo.
Participaram do encontro os vereadores Netinho de Paula (PC do B), Carlos Apolinário (DEM), Cláudio Prado (PDT), Donato (PT), Jamil Murad (PC do B), José Américo (PT), Juscelino Gadelha (PSDB), Chico Macena (PT), Juliana Cardoso (PT), Ítalo Cardoso (PT), Adílson Amadeu (PTB), Marta Costa (DEM), Sandra Tadeu (DEM), Alfredinho (PT) e José Police Neto (PSDB), presidente da Câmara. Além do Secretário de Transportes Marcelo Branco, os deputados estaduais Adriano Diogo e Rui Falcão e o deputado federal Carlos Zarattini.
Foto: Juvenal Pereira/CMSP
Com a presença do Secretário de Transportes Municipal, Marcelo Cardinale Branco, e o Movimento Passe Livre, a Comissão de Transportes da Câmara realizou audiência pública neste sábado (12/02) para debater o reajuste da tarifa de ônibus na capital. Em quase quatro horas de reunião, manifestantes e parlamentares questionaram números da planilha apresentada pelo Executivo.
O líder do PPS, Professor Claudio Fonseca, esteve presente à audiência e conversou com diversos estudantes que aguaradavam a entrada na Câmara. Segundo ele, todos os esforços para se chegar a uma tarifa justa para a cidade serão feitos pela Câmara Municipal.
O presidente da Casa, vereador José Police Neto (PSDB) disse que até a próxima quinta-feira (17/01) será feito um novo contato com a Secretaria para que o “Executivo estabeleça um diálogo com o Movimento.” O vereador Donato (PT) ressaltou que fará um pedido à Justiça para a suspensão da nova tarifa.
Mariana Toledo, do Movimento Passe Livre, leu carta em plenário com o manifesto do grupo. Criticaram a superlotação, a falta de Metrô e a estrutura disponível. “Transporte para atender a população não existe. O aumento só segue a lógica do Executivo que encara o transporte público apenas como uma mercadoria”, disse. Pediram uma agenda de debates e uma gestão com participação popular, pois “no atual modelo não há consultas sobre cortes de linhas e alterações de itinerários”.
Em seguida, o secretário de Transportes, Marcelo Branco, explicou o funcionamento dos custeios do transporte e as gratuidades existentes: 250 mil para deficientes (custo anual R$ 200 milhões), 650 mil idosos (custo anual R$ 200 milhões) e 50% da tarifa para 950 mil estudantes (R$ 220 milhões por ano).
“Por trecho, a tarifa de São Paulo é uma das mais baratas do Brasil. Não há dúvidas de que o transporte público da capital tem de avançar e ser priorizado em detrimento ao individual, e a Prefeitura tem participado até das obras do Metrô”, comentou Branco.
Em 2011, os subsídios às empresas de ônibus serão de R$ 743 milhões. Entretanto, segundo o secretário, “a intenção é que esse número fique R$ 200 milhões abaixo para se gastar em obras.”
Liminar contra o aumento
Durante o debate, Police Neto explicou o processo de análise documental realizado pelo Legislativo. “Assim que as planilhas chegaram a esta Casa tomamos as medidas para conferir, com a ajuda dos profissionais da Câmara, os valores que constam no documento. Diante disso, o Parlamento se colocou aberto ao diálogo, e esta é a nossa busca constante, da transparência”, enfatizou o presidente do Legislativo.
Participaram do encontro os vereadores Netinho de Paula (PC do B), Carlos Apolinário (DEM), Cláudio Prado (PDT), Donato (PT), Jamil Murad (PC do B), José Américo (PT), Juscelino Gadelha (PSDB), Chico Macena (PT), Juliana Cardoso (PT), Ítalo Cardoso (PT), Adílson Amadeu (PTB), Marta Costa (DEM), Sandra Tadeu (DEM), Alfredinho (PT) e José Police Neto (PSDB), presidente da Câmara. Além do Secretário de Transportes Marcelo Branco, os deputados estaduais Adriano Diogo e Rui Falcão e o deputado federal Carlos Zarattini.
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