segunda-feira, 14 de março de 2011

Claudio Fonseca homenageia os 150 anos de nascimento de Madre Clélia Merloni, fundadora do Sagrado Coração de Jesus


O vereador Professor Claudio Fonseca (PPS) comandará na noite do próximo dia 25 de março (sexta-feira) Sessão Solene da Câmara Municipal de São Paulo em homenagem à Madre Clélia Merloni, fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, e que completaria 150 anos de nascimento neste ano.

A solenidade será realizada no auditório do Sagrado Coração de Jesus, na Pompéia, zona oeste. O Colégio foi fundado pelo Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, congregação criada por Madre Clélia. Será a primeira vez o tradicional colégio da cidade receberá uma Sessão Solene da Câmara Municipal.

Veja aqui a jutificativa do vereador


Hortensia de Souza Cardoso (Auxiliar Administrativo do Colégio), vereador Professor Claudio Fonseca e Irmã Analice Rocha Amorim (Diretora do Colégio Sagrado Coração de Jesus) em visita ao gabinete do vereador


A homenageada

Clélia Merloni nasceu em 10 de março de 1861 na cidade de Forli (Itália). Logo aos três anos de idade a menina fica órfã de mãe e passa a ser cuidada pelo pai e pela avó materna. Dois anos depois, em 1866, o pai de Clélia casa-se novamente e a madrasta logo se encanta com a menina e juntamente com a avó procuram dar à Clélia uma educação humano-cristã, contrariando os desejos do pai que via na filha uma esperança para o prosseguimento dos seus negócios. Passando por mais um momento de tristeza, angústia e preocupações na vida, morre a madrasta da menina em 1883.

Após esses ocorridos, começam a prosperar os negócios do pai de Clélia e com isso ele se distancia ainda mais da fé e da religião. Nesse momento Clélia, com 10 anos de idade, já havia se decidido em seguir o caminho da orientação religiosa, mesmo assim o pai era contra essa escolha e a levou para trabalhar com ele. Na tentativa de contornar a situação, o pai procurava convencê-la a se casar dando a ela dinheiro e presentes. Mas essa tentativa não deu certo.

Desgostosa com o impedimento do pai, Clélia fica muito fraca o que preocupa a família e o médico da família. Vendo o descontentamento da filha, o pai volta atrás e permite que a filha siga seus passos rumo aos seus desejos religiosos.

Em agosto de 1892 Clélia ingressa na vida apostólica na Congregação das Filhas de Santa Maria da Divina Providência, onde cuidava de meninas órfãs. Tão logo inicia sua missão religiosa, Clélia adoece no final de 1893, contraindo uma forte tuberculose e em pouco tempo fica à beira da morte. Fica desacreditada pelos médicos. Nesse momento ela pede a visita de um padre e confessa a ele o desejo de realizar uma obra em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Para se curar o padre aconselha que Clélia reze uma novena em honra ao Imaculado Coração de Maria com as meninas órfãs às quais eram cuidadas por ela.

Passados quatro dias da novena não foi notada nenhuma melhora no quadro de saúde de Clélia, sendo assim no quarto dia uma das meninas órfãs levanta os braços e exclama: “Oh! Alma serena de Nossa Senhora nós queremos a graça, e, portanto, fazei alguma coisa”. Relatos dão conta de que depois disso, a saúde de Clélia começou a melhorar e ao final da novena ela estava praticamente curada. Sendo assim a religiosa rumou para a fundação de uma nova família religiosa dedicada ao Coração de Jesus. A inauguração da Congregação aconteceu em 30 de maio de 1894 na Itália.

Em junho de 1895 morre o pai de Clélia agora convertido e em paz. Com a herança deixada pelo pai, o futuro do Instituto estava garantido. Porém, essa estabilidade financeira durou pouco tempo, já que um sacerdote administrador do patrimônio de Clélia se perdeu na administração do dinheiro o que causou a falência do Instituto. As irmãs chegaram a pedir esmolas para sobreviverem.

Nesse período ela se encontra com o bispo de Piacenza, Dom João Batista Scalabrini. O bispo, que tinha um carinho especial pelos emigrantes italianos, pediu para Clélia enviar membros da Congregação para ajudar missionárias no Apostolado com os imigrantes italianos. Sendo assim em 1900 foram enviadas as primeiras missionárias para o Brasil.

Clélia foi perseguida e vítima de calúnias. Em 1911 teve de deixar o cargo de Superiora Geral do Instituto. Exilou-se entre 1916 e 1928 e retornou à Instituição em 7 de março de 1928, onde trabalhou até a sua morte dois anos depois, em 21 de novembro de 1930. Em 1945, após o termino da 2ª Guerra Mundial, seu corpo foi encontrado intacto e flexível no cemitério Campo Verano e transladado para a capela da Casa Geral, em Roma.

Serviço

Sessão Solene de Homenagem aos 150 anos de Madre Clélia Merloni

Data: 25/03/2011
Horário: das 19h às 22h
Local: Colégio Sagrado Coração de Jesus - Rua Caraíbas, 902 (Pompéia – Zona Oeste)

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