Claudio Fonseca
“A sociedade brasileira largou o negro ao seu próprio destino, deitando sobre seus ombros a responsabilidade de reeducar-se e de transformar-se para corresponder aos novos padrões e ideais de homem, criados pelo advento do trabalho livre, do regime republicano e do capitalismo”. Florestan Fernandes
Na semana na qual comemoramos o legado de luta pela liberdade deixado por Zumbi dos Palmares, é importante lembrar e refletir sobre a contribuição cultural e econômica que os negros deram para o Brasil e principalmente para São Paulo ao longo dos séculos, tanto nas artes, na música, no trabalho, na religião, na educação, nos esportes, na luta pela democracia e pelo direito de todos.
Apesar das dificuldades de inserção na sociedade, o negro conquistou espaço na política. Os primeiros abnegados lutaram pela causa abolicionista, como o poeta Luiz Gama, sem dúvida uma das personalidades mais marcantes da nossa história. Sua luta pela emancipação pelo povo negro mereceu um reconhecimento do nosso mandato de vereador. O PL 682 de 2009, de minha autoria, altera a denominação do atual Viaduto General Milton Tavares de Souza, na zona leste, para Luiz Gama. Nada mais justo.
Nossa atuação parlamentar tem um compromisso com a educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos. E por esse motivo homenageei com uma Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da cidade de São Paulo o Professor Eduardo Joaquim de Oliveira, ex-presidente da União das Escolas de Samba de São Paulo, um dos integrantes históricos do movimento negro no Estado de São Paulo e responsável, também, pela implantação da Delegacia de Crime Racial. Figura admirável, homem de fibra e de luta.
Até as pedras da cidade sabem da importância da cultura africana na formação cultural brasileira, principalmente na poesia e na música, com o samba. E na religião, com a Umbanda e o Candomblé. O projeto de Lei 600/2009, também de autoria do meu gabinete, estimula à instalação de oficinas artísticas com a finalidade de divulgar e instruir à população conhecimentos técnicos, históricos e culturais sobra a festa mais popular do Brasil, o Carnaval.
Realizamos também uma belíssima sessão solene da Câmara Municipal em comemoração ao Jubileu de Prata do Caprichosos do Piqueri, um bloco carnavalesco tradicional na zona norte de São Paulo, que há 25 anos trabalha, divulga a cultura afro-brasileira e diverte a comunidade local.
E agora, no próximo dia nove de dezembro, às 19h, concederemos com muito orgulho e respeito a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo a Senhora Ana Maria Araújo Santos, Mãe Ana D’ Ogum, a primeira Iyalorisá homenageada pela Câmara Municipal de São Paulo.
Essa é a diretriz política do nosso mandato: valorizar efetivamente a política urbana e a convivência humanista, incluindo nela virtuosamente a cultura de matriz africana na Cidade de São Paulo.
Na semana na qual comemoramos o legado de luta pela liberdade deixado por Zumbi dos Palmares, é importante lembrar e refletir sobre a contribuição cultural e econômica que os negros deram para o Brasil e principalmente para São Paulo ao longo dos séculos, tanto nas artes, na música, no trabalho, na religião, na educação, nos esportes, na luta pela democracia e pelo direito de todos.
Apesar das dificuldades de inserção na sociedade, o negro conquistou espaço na política. Os primeiros abnegados lutaram pela causa abolicionista, como o poeta Luiz Gama, sem dúvida uma das personalidades mais marcantes da nossa história. Sua luta pela emancipação pelo povo negro mereceu um reconhecimento do nosso mandato de vereador. O PL 682 de 2009, de minha autoria, altera a denominação do atual Viaduto General Milton Tavares de Souza, na zona leste, para Luiz Gama. Nada mais justo.
Nossa atuação parlamentar tem um compromisso com a educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos. E por esse motivo homenageei com uma Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da cidade de São Paulo o Professor Eduardo Joaquim de Oliveira, ex-presidente da União das Escolas de Samba de São Paulo, um dos integrantes históricos do movimento negro no Estado de São Paulo e responsável, também, pela implantação da Delegacia de Crime Racial. Figura admirável, homem de fibra e de luta.
Até as pedras da cidade sabem da importância da cultura africana na formação cultural brasileira, principalmente na poesia e na música, com o samba. E na religião, com a Umbanda e o Candomblé. O projeto de Lei 600/2009, também de autoria do meu gabinete, estimula à instalação de oficinas artísticas com a finalidade de divulgar e instruir à população conhecimentos técnicos, históricos e culturais sobra a festa mais popular do Brasil, o Carnaval.
Realizamos também uma belíssima sessão solene da Câmara Municipal em comemoração ao Jubileu de Prata do Caprichosos do Piqueri, um bloco carnavalesco tradicional na zona norte de São Paulo, que há 25 anos trabalha, divulga a cultura afro-brasileira e diverte a comunidade local.
E agora, no próximo dia nove de dezembro, às 19h, concederemos com muito orgulho e respeito a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo a Senhora Ana Maria Araújo Santos, Mãe Ana D’ Ogum, a primeira Iyalorisá homenageada pela Câmara Municipal de São Paulo.
Essa é a diretriz política do nosso mandato: valorizar efetivamente a política urbana e a convivência humanista, incluindo nela virtuosamente a cultura de matriz africana na Cidade de São Paulo.
Vereador Professor Claudio Fonseca, é líder da bancada do PPS na Câmara Municipal de São Paulo
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