terça-feira, 30 de novembro de 2010

Claudio Fonseca e Penna homenageiam o cartunista Glauco Villas Boas


Os vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Penna (PV) vão conceder o Título de Cidadão Paulistano Post Mortem ao saudoso cartunista Glauco Villas Boas, morto em 2010. A solenidade será realizada no próximo dia 1º de dezembro, às 19h, no Salão Nobre da Câmara Municipal.

A homenagem é fruto da aprovação pelos 55 vereadores da Câmara Municipal do PDL 19/10, de autoria de Claudio Fonseca (PPS) e José Luiz Penna (PV), que reconhece “a inserção do trabalho do cartunista no contexto social, artístico, e da imprensa brasileira. É o testemunho da evolução do país, de seu crescimento e de suas mudanças...”.

Quem foi Glauco Villas Boas?

O cartunista Glauco Villas Boas nasceu na cidade paranaense de Jandaia do Sul em 10 de março de 1957.

Publicou sua primeira tira em 1976 no Diário da Manhã, de Ribeirão Preto. após ser descoberto pelo jornalista José Hamilton Ribeiro. Foi premiado no Salão Internacional de Humor de Piracicaba e na 2ª Bienal de Humorismo y Gráfica de Cuba.


Começou a colaborar na Folha de S.Paulo em 1979. Editou pela Circo Editorial entre 1987 e 1989 a revista Geraldão. Nesse período também foi colaborador das revistas Chiclete com Banana e Circo, da mesma editora. Foi também roteirista da TV Pirata e TV Colosso, da Rede Globo.

Humor Ácido

Com um humor ácido, piadas rápidas, traços limpos, "ultrassofisticado no pensamento" e com "um jeito particular, que unia inocência e malícia", Glauco colaborou para a modernização do projeto gráfico e do estilo dos cartoons brasileiros em período coincidente com o do advento de uma geração pós-ditadura.

Os trabalhos do cartunista expressavam "o singelo, uma expressão quase infantil", em resultado que mostrava a valorização do sentido urgente do humor.

A abordagem dos seus trabalhos era o cotidiano e a sua degradação. Problemas conjugais, neurose, solidão, drogas e violência urbana eram retratadas "sempre com graça e compaixão".

O nome de Glauco sempre esteve associado aos de Angeli e Laerte, "a santíssima trindade dos quadrinhos brasileiros", pela afinidade e por trabalharem no mesmo jornal durante 25 anos.

Morreu assassinado em 12 de março de 2010.

Conheça aqui um pouco mais da obra do mestre do cartunismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário