O líder do PPS, vereador Claudio Fonseca, usou a tribuna da Câmara Municipal na tarde desta quarta-feira (4/8) para comentar matéria jornalística que abordou a necessidade de educar a população para a coleta de lixo.
O parlamentar também fez menção à Prova da Cidade, realizada nesta terça-feira (3/8) por 300 mil alunos da rede municipal de ensino. “Não basta somente avaliar. Os resultados das avaliações devem servir para melhorar o ambiente de trabalho, a qualidade de ensino, os instrumentos que os profissionais da educação têm em mãos para fazer com que as crianças aprendam e alcancemos maior qualidade de ensino”. Veja a íntegra do discurso:
"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, público que nos acompanha, boa tarde. Nobre Vereadora Mara Gabrilli, tenho acompanhado as comunicações que V.Exa. faz no twitter, em particular as suas preocupações com a acessibilidade e com as políticas de inclusão e tenho ficado bastante impressionado. Trata-se de uma representação que, nesta Câmara Municipal, tem dado conhecimento a muitas pessoas que, como eu, não tinham a dimensão da complexidade dessas políticas e da necessidade de formas de atuação dos poderes públicos, seja no Município, no Estado e na União. É importante haver essa representação neste Parlamento e também nas outras esferas para que possamos atender as pessoas e incluí-las na vivência da plenitude de suas potencialidades e naquilo que deve ser oportunizado de políticas públicas.
Portanto, gostaria de cumprimentar V.Exa. pelo extraordinário trabalho que faz como Vereadora da cidade de São Paulo e por essa sua empreitada como representante do povo paulistano e paulista, o que é muito importante. Assim, cumprimentá-la por esse seu conhecimento que tem ajudado a todos nós e a mim particularmente, bebendo na fonte de seus conhecimentos.
Quero fazer um comentário sobre uma manchete publicada na imprensa jornalística quanto à necessidade de educar a população para a coleta de lixo, o que coloco até como um desafio para a cidade de São Paulo. É lógico que a responsabilidade maior é do Poder Público: instituir políticas que possam facilitar às pessoas o descarte de lixo, de entulho e de materiais recicláveis, em locais que sejam de fácil acesso.
É necessário que haja o conhecimento até mesmo do momento em que passará o caminhão de coleta de lixo, a forma como se realiza o serviço e a fiscalização sobre ele. Às vezes, não há a transparência necessária e nem a informação para a população. Cabem medidas simples como haver, no carnê do IPTU, em sua primeira página, o horário de varrição da rua e da coleta do lixo. São medidas que, talvez, possam aumentar o grau de informação da população e fazer com que ela também se eduque para cuidar da cidade como cuida de sua casa.
Algumas medidas têm sido adotadas, como a implantação de ecopontos, que já temos vários espalhados na cidade.
Esses ecopontos são aqueles locais onde os munícipes podem levar até um metro cúbico de entulho. É mais ou menos a dimensão de uma caixa de mil litros de água. Então, diariamente podem fazer a deposição nos ecopontos de um metro cúbico de entulho, de restos de podas de árvore ou partes de podas de árvore ou até mesmo de materiais recicláveis.
A quantidade de ecopontos na Cidade ainda não é o suficiente para que as pessoas não sofram grandes deslocamentos. Quando está mais próximo da casa de uma pessoa, é mais fácil depositar os materiais remanescentes de uma pequena reforma na casa, na calçada, as previsíveis e não planejadas, pois às vezes as pessoas precisam realizar determinadas arrumações nas suas casas, como manutenção, e alguns resíduos precisam ser depositados em algum ponto.
É necessária sim, uma campanha de educação - como disse ontem o Vereador Natalini – estamos sofrendo variações climáticas que muitas vezes surpreendem a Cidade com chuvas torrenciais ou calor excessivo como vem ocorrendo na Europa. As cidades precisam se preparar para isso, os centros urbanos, em função da aglomeração da população, da quantidade de resíduos produzidos. Não podemos esperar acontecer o fato para depois lamentá-lo – a enchente, um morro que vem abaixo, muitas vezes, causando vítimas.
Então, é essencial que haja a educação da população e que os Poderes Públicos municipal, estadual e a União invistam nessa educação e em medidas que evitem catástrofes nas cidades, nos estados e no Brasil.
Outro assunto que gostaria de comentar é sobre a Prova da Cidade realizada ontem por cerca de 300 mil alunos da rede municipal de ensino. Há uma profusão de avaliações sobre a aprendizagem do aluno. Há a prova na cidade de São Paulo - a Prova da Cidade - o provão realizado pelo Governo Federal, pelo MEC. Portanto, há instrumentos de avaliações em quantidade razoável. Acho que os resultados dessas avaliações devem servir para algo. Não basta somente avaliar. Os resultados das avaliações devem servir para melhorar o ambiente de trabalho, a qualidade de ensino, os instrumentos que os profissionais da educação têm em mãos para fazer com que as crianças aprendam e alcancemos maior qualidade de ensino. Muito obrigado, Sr. Presidente".
O parlamentar também fez menção à Prova da Cidade, realizada nesta terça-feira (3/8) por 300 mil alunos da rede municipal de ensino. “Não basta somente avaliar. Os resultados das avaliações devem servir para melhorar o ambiente de trabalho, a qualidade de ensino, os instrumentos que os profissionais da educação têm em mãos para fazer com que as crianças aprendam e alcancemos maior qualidade de ensino”. Veja a íntegra do discurso:
"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, público que nos acompanha, boa tarde. Nobre Vereadora Mara Gabrilli, tenho acompanhado as comunicações que V.Exa. faz no twitter, em particular as suas preocupações com a acessibilidade e com as políticas de inclusão e tenho ficado bastante impressionado. Trata-se de uma representação que, nesta Câmara Municipal, tem dado conhecimento a muitas pessoas que, como eu, não tinham a dimensão da complexidade dessas políticas e da necessidade de formas de atuação dos poderes públicos, seja no Município, no Estado e na União. É importante haver essa representação neste Parlamento e também nas outras esferas para que possamos atender as pessoas e incluí-las na vivência da plenitude de suas potencialidades e naquilo que deve ser oportunizado de políticas públicas.
Portanto, gostaria de cumprimentar V.Exa. pelo extraordinário trabalho que faz como Vereadora da cidade de São Paulo e por essa sua empreitada como representante do povo paulistano e paulista, o que é muito importante. Assim, cumprimentá-la por esse seu conhecimento que tem ajudado a todos nós e a mim particularmente, bebendo na fonte de seus conhecimentos.
Quero fazer um comentário sobre uma manchete publicada na imprensa jornalística quanto à necessidade de educar a população para a coleta de lixo, o que coloco até como um desafio para a cidade de São Paulo. É lógico que a responsabilidade maior é do Poder Público: instituir políticas que possam facilitar às pessoas o descarte de lixo, de entulho e de materiais recicláveis, em locais que sejam de fácil acesso.
É necessário que haja o conhecimento até mesmo do momento em que passará o caminhão de coleta de lixo, a forma como se realiza o serviço e a fiscalização sobre ele. Às vezes, não há a transparência necessária e nem a informação para a população. Cabem medidas simples como haver, no carnê do IPTU, em sua primeira página, o horário de varrição da rua e da coleta do lixo. São medidas que, talvez, possam aumentar o grau de informação da população e fazer com que ela também se eduque para cuidar da cidade como cuida de sua casa.
Algumas medidas têm sido adotadas, como a implantação de ecopontos, que já temos vários espalhados na cidade.
Esses ecopontos são aqueles locais onde os munícipes podem levar até um metro cúbico de entulho. É mais ou menos a dimensão de uma caixa de mil litros de água. Então, diariamente podem fazer a deposição nos ecopontos de um metro cúbico de entulho, de restos de podas de árvore ou partes de podas de árvore ou até mesmo de materiais recicláveis.
A quantidade de ecopontos na Cidade ainda não é o suficiente para que as pessoas não sofram grandes deslocamentos. Quando está mais próximo da casa de uma pessoa, é mais fácil depositar os materiais remanescentes de uma pequena reforma na casa, na calçada, as previsíveis e não planejadas, pois às vezes as pessoas precisam realizar determinadas arrumações nas suas casas, como manutenção, e alguns resíduos precisam ser depositados em algum ponto.
É necessária sim, uma campanha de educação - como disse ontem o Vereador Natalini – estamos sofrendo variações climáticas que muitas vezes surpreendem a Cidade com chuvas torrenciais ou calor excessivo como vem ocorrendo na Europa. As cidades precisam se preparar para isso, os centros urbanos, em função da aglomeração da população, da quantidade de resíduos produzidos. Não podemos esperar acontecer o fato para depois lamentá-lo – a enchente, um morro que vem abaixo, muitas vezes, causando vítimas.
Então, é essencial que haja a educação da população e que os Poderes Públicos municipal, estadual e a União invistam nessa educação e em medidas que evitem catástrofes nas cidades, nos estados e no Brasil.
Outro assunto que gostaria de comentar é sobre a Prova da Cidade realizada ontem por cerca de 300 mil alunos da rede municipal de ensino. Há uma profusão de avaliações sobre a aprendizagem do aluno. Há a prova na cidade de São Paulo - a Prova da Cidade - o provão realizado pelo Governo Federal, pelo MEC. Portanto, há instrumentos de avaliações em quantidade razoável. Acho que os resultados dessas avaliações devem servir para algo. Não basta somente avaliar. Os resultados das avaliações devem servir para melhorar o ambiente de trabalho, a qualidade de ensino, os instrumentos que os profissionais da educação têm em mãos para fazer com que as crianças aprendam e alcancemos maior qualidade de ensino. Muito obrigado, Sr. Presidente".
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