Em discurso realizado nesta quinta-feira (25/3) no Plenário da Câmara, o vereador Claudio Fonseca (PPS) ressaltou a importância da chegada do metrô Vila Prudente à região: "esse empreendimento extraordinário trará mais desenvolvimento para aquela região, e esperamos que ele seja sustentável, para que não tenhamos uma saturação das vias públicas no entorno", disse.
O líder do PPS lamentou a ausência de votação na questão do Plano Diretor Estratégico - discutido em mais de 40 audiências públicas, e do projeto que institui o imposto progressivo no tempo - IPTU Progressivo. “Me parece que a Cidade já reclama a ausência da revisão do Plano Diretor Estratégico, diante dos desafios que a Cidade tem pela frente, para ter um desenvolvimento sustentável, melhor planejado”, disse. Baixo, a íntegra do discurso:
"Sr. Presidente, Srs. Vereadores Mara Gabrilli e José Police Neto, Líder do Governo, que está concentrado em observações sobre o Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo, cujo debate foi frustrado por não conseguirmos dar prosseguimento às várias audiências que foram realizadas.
Houve mais de 40 audiências sobre o Plano Diretor, que foram bastante produtivas, e teve contribuição da população. E me parece que a Cidade já reclama a ausência da revisão do Plano Diretor Estratégico, diante dos desafios que a Cidade tem pela frente, para ter um desenvolvimento sustentável, melhor planejado.
E o Líder do Governo se esforça em ouvir os Líderes da Casa para poder dar sequência ao debate que foi feito com a população da Cidade.
Geralmente, assumimos a tribuna para destacar aspectos negativos da Cidade. E muitos não reconhecem nem o esforço da população de São Paulo, quando estas se envolvem em determinadas causas, que resultam em melhorias para a Cidade.
Cito a população da Vila Prudente, Mooca, Parque São Lucas, Vila Zelina, Sapopemba, que se organizaram, por longos anos, para reivindicar do Poder Público a melhoria nos transportes e a chegada do Metrô na região.
Meu amigo Zadra, da Folha de Vila Prudente, e do Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, um homem entusiasmado com a defesa do interesse coletivo, envolveu-se bastante na luta para levar o metrô até a Vila Prudente; um sonho que parecia que não seria realizado de forma alguma. Não foram poucas as vezes que ele, junto com outros líderes comunitários, representantes e moradores da Vila Zelina, do Parque São Lucas e da própria Vila Prudente, e sua favela, foram à Secretaria de Transportes, para realizar reuniões no auditório do Círculo dos Trabalhadores. E, obviamente, aquela luta só poderia dar resultado. Agora estamos muito próximos do dia da inauguração da Estação de Metrô Vila Prudente.
Esse empreendimento extraordinário trará mais desenvolvimento para aquela região, e esperamos que ele seja sustentável, para que não tenhamos uma saturação das vias públicas no entorno. E podemos, ainda, em tempo, discutir o Plano Diretor Estratégico, com respeito às intervenções urbanas na área de transporte que vêm ocorrendo, para atender as múltiplas vocações de São Paulo – industrial, serviços e turismo –, que, não pode se reduzir a uma única atividade. Seria um erro grande se a reduzíssemos à cidade com vocação para turismo de negócios, pois, em pouco tempo, iria se transformar em um grande fantasma urbano.
Então a chegada do metrô na Vila Prudente, como chegou também no Sacomã, e em outras regiões, saindo do Butantã, por exemplo, é importante para a qualidade de vida dos paulistanos. E acredito que isso só tem sido possível graças à organização da sociedade, que paga os seus impostos e reclama serviços, reclama a melhor aplicação desses recursos – nas áreas de educação, saúde, transporte e moradia.
Discute-se temas que dizem respeito a áreas de interesse social, e, inclusive, a proposta apresentado pelo nobre Vereador Police Neto, do imposto progressivo no tempo, uma necessidade que tem urgência. Só a extrema vaidade, ou o desconhecimento da necessidade, pode fazer com que não pautemos esse debate e não aprovemos essa matéria na Câmara Municipal.
Temos que apontar problemas, mas, sobretudo, apontar as conquistas desta grande Cidade, que são as conquistas da população, de São Paulo, da nossa capital, a partir dos investimentos de seu povo, com transferências de recursos para a União, que voltam, em menor proporção, para a Cidade, pois não são dados pelo Governo Federal, já que são oriundos do povo paulistano – dos empreendedores e trabalhadores desta Cidade, que contribuem com os seus impostos, e, obviamente, não se negam a contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Jamais a vocação desta cidade foi a do isolamento ou a do egoísmo, mas, nem por isso, deixaremos de reclamar que os recursos sejam partilhados de maneira mais adequada. Mito obrigado, Sr. Presidente".
O líder do PPS lamentou a ausência de votação na questão do Plano Diretor Estratégico - discutido em mais de 40 audiências públicas, e do projeto que institui o imposto progressivo no tempo - IPTU Progressivo. “Me parece que a Cidade já reclama a ausência da revisão do Plano Diretor Estratégico, diante dos desafios que a Cidade tem pela frente, para ter um desenvolvimento sustentável, melhor planejado”, disse. Baixo, a íntegra do discurso:
"Sr. Presidente, Srs. Vereadores Mara Gabrilli e José Police Neto, Líder do Governo, que está concentrado em observações sobre o Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo, cujo debate foi frustrado por não conseguirmos dar prosseguimento às várias audiências que foram realizadas.
Houve mais de 40 audiências sobre o Plano Diretor, que foram bastante produtivas, e teve contribuição da população. E me parece que a Cidade já reclama a ausência da revisão do Plano Diretor Estratégico, diante dos desafios que a Cidade tem pela frente, para ter um desenvolvimento sustentável, melhor planejado.
E o Líder do Governo se esforça em ouvir os Líderes da Casa para poder dar sequência ao debate que foi feito com a população da Cidade.
Geralmente, assumimos a tribuna para destacar aspectos negativos da Cidade. E muitos não reconhecem nem o esforço da população de São Paulo, quando estas se envolvem em determinadas causas, que resultam em melhorias para a Cidade.
Cito a população da Vila Prudente, Mooca, Parque São Lucas, Vila Zelina, Sapopemba, que se organizaram, por longos anos, para reivindicar do Poder Público a melhoria nos transportes e a chegada do Metrô na região.
Meu amigo Zadra, da Folha de Vila Prudente, e do Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, um homem entusiasmado com a defesa do interesse coletivo, envolveu-se bastante na luta para levar o metrô até a Vila Prudente; um sonho que parecia que não seria realizado de forma alguma. Não foram poucas as vezes que ele, junto com outros líderes comunitários, representantes e moradores da Vila Zelina, do Parque São Lucas e da própria Vila Prudente, e sua favela, foram à Secretaria de Transportes, para realizar reuniões no auditório do Círculo dos Trabalhadores. E, obviamente, aquela luta só poderia dar resultado. Agora estamos muito próximos do dia da inauguração da Estação de Metrô Vila Prudente.
Esse empreendimento extraordinário trará mais desenvolvimento para aquela região, e esperamos que ele seja sustentável, para que não tenhamos uma saturação das vias públicas no entorno. E podemos, ainda, em tempo, discutir o Plano Diretor Estratégico, com respeito às intervenções urbanas na área de transporte que vêm ocorrendo, para atender as múltiplas vocações de São Paulo – industrial, serviços e turismo –, que, não pode se reduzir a uma única atividade. Seria um erro grande se a reduzíssemos à cidade com vocação para turismo de negócios, pois, em pouco tempo, iria se transformar em um grande fantasma urbano.
Então a chegada do metrô na Vila Prudente, como chegou também no Sacomã, e em outras regiões, saindo do Butantã, por exemplo, é importante para a qualidade de vida dos paulistanos. E acredito que isso só tem sido possível graças à organização da sociedade, que paga os seus impostos e reclama serviços, reclama a melhor aplicação desses recursos – nas áreas de educação, saúde, transporte e moradia.
Discute-se temas que dizem respeito a áreas de interesse social, e, inclusive, a proposta apresentado pelo nobre Vereador Police Neto, do imposto progressivo no tempo, uma necessidade que tem urgência. Só a extrema vaidade, ou o desconhecimento da necessidade, pode fazer com que não pautemos esse debate e não aprovemos essa matéria na Câmara Municipal.
Temos que apontar problemas, mas, sobretudo, apontar as conquistas desta grande Cidade, que são as conquistas da população, de São Paulo, da nossa capital, a partir dos investimentos de seu povo, com transferências de recursos para a União, que voltam, em menor proporção, para a Cidade, pois não são dados pelo Governo Federal, já que são oriundos do povo paulistano – dos empreendedores e trabalhadores desta Cidade, que contribuem com os seus impostos, e, obviamente, não se negam a contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Jamais a vocação desta cidade foi a do isolamento ou a do egoísmo, mas, nem por isso, deixaremos de reclamar que os recursos sejam partilhados de maneira mais adequada. Mito obrigado, Sr. Presidente".
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