Atendendo denúncias realizadas pelo Conselho Gestor da Unidade Básica de Saúde Jardim Tietê II, localizada em São Mateus (zona leste), a Comissão de Saúde da Câmara Municipal - representada pelos vereadores Dr. Milton Ferreira (PPS), José Ferreira Zelão (PT) e Juliana Cardoso (PT) - realizaram no dia 1º de abril vistoria nas instalações da UBS.
Os parlamentares conversaram com a senhora Edite, membro do Conselho Gestor, que, questionada sobre as condições de atendimento do local, declarou que, após a implantação do AMA Especialidades junto à Unidade Básica de Saúde, os especialistas que atendiam no local foram transferidos para outras unidades, prejudicando o atendimento. Segundo ela, a instalação da AMA diminuiu o espaço para atendimento. “A pesagem das crianças é feita no mesmo espaço onde se colhe material para o exame de Papanicolau”, denunciou.
Em seguida, a Comissão realizou uma reunião com a diretoria da UBS Tietê: Dra. Nilza P. Piassi, coordenadora da UBS; Dra. Zuleica; supervisora de Saúde de São Mateus; Dra. Verlane, coordenadora da AMA Especialidades e Dra. Karina, enfermeira e gerente da UBS. A senhora Edite e o Sr. Antonio, integrantes do Conselho Gestor, também participaram da reunião.
Maria Lúcia, escriturária da unidade, informou que, antes da reforma que está em andamento no piso superior, havia um desconforto para os pacientes devido à necessidade de locomoção entre um andar e outro, sem elevadores ou rampas; que agora, durante a reforma, tanto a UBS quanto o AMA estão atendendo no mesmo espaço físico, compartilhando-o, resultando no absurdo de compartilhamento da sala de pesagem de crianças ser a mesma para coleta de exames.
Nilza Piassi informou que os médicos da UBS que não podiam enquadrar-se ao horário da AMA Especialidades - plantão de 12 horas - foram transferidos para outras unidades de saúde, “mas novos profissionais foram e estão sendo contratados dando continuidade ao atendimento do público da região”. As especialidades que não são atendidas pela Tietê II são encaminhadas para outras unidades. Segundo ela, com a implantação do AMA Especialidades, ampliou-se o potencial de atendimento.
“Por exemplo, o cardiologista passou de 300 consultas por mês para 1.500”, disse. Esses dados foram contestados pelos membros do conselho gestor. A comissão solicitou os relatórios de atendimentos para serem analisados.
A Comissão também visitou o consultório dentário que funciona na UBS. Lá, os parlamentares encontraram equipamentos obsoletos, que funcionam com precariedade. Uma dentista que atua há 20 anos no local reclamou das condições de trabalho: “não há amálgama dentário para restaurações, o sugador funciona mal, o sistema hidráulico da cadeira de dentista não está funcionando, em suma, não há manutenção dos equipamentos”, disse.
A direção da UBS informou que já está em fase de conclusão o projeto para manutenção para o equipamento odontológico, bem como para a compra de geladeira para conservação de vacinas. A dentista informou aos vereadores que atende 18 consultas por dia, fora os casos de emergência, os quais são tratados na hora, e que a média de espera para atendimento é de 30 a 45 dias. Nesse momento, a conselheira Edite reclamou aos parlamentares que a sua neta está há a um ano esperando uma consulta.
Os parlamentares conversaram com a senhora Edite, membro do Conselho Gestor, que, questionada sobre as condições de atendimento do local, declarou que, após a implantação do AMA Especialidades junto à Unidade Básica de Saúde, os especialistas que atendiam no local foram transferidos para outras unidades, prejudicando o atendimento. Segundo ela, a instalação da AMA diminuiu o espaço para atendimento. “A pesagem das crianças é feita no mesmo espaço onde se colhe material para o exame de Papanicolau”, denunciou.
Em seguida, a Comissão realizou uma reunião com a diretoria da UBS Tietê: Dra. Nilza P. Piassi, coordenadora da UBS; Dra. Zuleica; supervisora de Saúde de São Mateus; Dra. Verlane, coordenadora da AMA Especialidades e Dra. Karina, enfermeira e gerente da UBS. A senhora Edite e o Sr. Antonio, integrantes do Conselho Gestor, também participaram da reunião.
Maria Lúcia, escriturária da unidade, informou que, antes da reforma que está em andamento no piso superior, havia um desconforto para os pacientes devido à necessidade de locomoção entre um andar e outro, sem elevadores ou rampas; que agora, durante a reforma, tanto a UBS quanto o AMA estão atendendo no mesmo espaço físico, compartilhando-o, resultando no absurdo de compartilhamento da sala de pesagem de crianças ser a mesma para coleta de exames.Nilza Piassi informou que os médicos da UBS que não podiam enquadrar-se ao horário da AMA Especialidades - plantão de 12 horas - foram transferidos para outras unidades de saúde, “mas novos profissionais foram e estão sendo contratados dando continuidade ao atendimento do público da região”. As especialidades que não são atendidas pela Tietê II são encaminhadas para outras unidades. Segundo ela, com a implantação do AMA Especialidades, ampliou-se o potencial de atendimento.
“Por exemplo, o cardiologista passou de 300 consultas por mês para 1.500”, disse. Esses dados foram contestados pelos membros do conselho gestor. A comissão solicitou os relatórios de atendimentos para serem analisados.
A Comissão também visitou o consultório dentário que funciona na UBS. Lá, os parlamentares encontraram equipamentos obsoletos, que funcionam com precariedade. Uma dentista que atua há 20 anos no local reclamou das condições de trabalho: “não há amálgama dentário para restaurações, o sugador funciona mal, o sistema hidráulico da cadeira de dentista não está funcionando, em suma, não há manutenção dos equipamentos”, disse.
A direção da UBS informou que já está em fase de conclusão o projeto para manutenção para o equipamento odontológico, bem como para a compra de geladeira para conservação de vacinas. A dentista informou aos vereadores que atende 18 consultas por dia, fora os casos de emergência, os quais são tratados na hora, e que a média de espera para atendimento é de 30 a 45 dias. Nesse momento, a conselheira Edite reclamou aos parlamentares que a sua neta está há a um ano esperando uma consulta.
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