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Moradores do entorno do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, estão sendo vítimas de uma espécie de “chuva de querosene”. A denúncia foi feita, nesta terça-feira (9/6), pelo presidente da Associação dos Moradores da Vila Noca e Jardim Ceci, Nelson Piva, aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Danos Ambientais da Câmara Municipal.
Segundo, Nelson Piva, a tal chuva ocorre quando os aviões pousam na pista do aeroporto: “A chuva de querosene acontece no momento em que os aviões estão aterrissando, quando ocorre o refluxo de turbina. Ao chegar com o motor cheio, a aeronave precisa pousar e, nesse momento, ocorre o refluxo de turbina, culminado com um chuvisco de querosene in natura em cima das casas e das pessoas. Evidentemente que isso não acontece diariamente, mas pelo menos uma vez por semana somos vítimas dessa espécie de chuva”, explicou.
O vereador Paulo Frange (PTB) destacou que “é pertinente essa reclamação dos moradores, porque o ICMS cobrado pelo governo do Estado sobre o combustível para abastecimento no Aeroporto de Congonhas é mais alto do que em outros Estados. Com isso, as aeronaves são abastecidas em Estados onde o ICMS é mais barato e chegam aqui com seus tanques bastante carregados. Ao pousar ocorre o refluxo das turbinas e é comum o excesso de querosene com menos oxigênio, provocando a pulverização do combustível sobre as casas e pessoas”.
A outra queixa dos moradores é com relação ao barulho provocado pelos helicópteros das emissoras de televisão, agravando a poluição sonora provocada pelo Aeroporto de Congonhas. “Há dias, principalmente quando há acidentes, incidentes de menor espécie ou na chegada de uma autoridade, ficam de três a quatro helicópteros sobrevoando nossas casas para filmar a ocorrência. Assim, nós temos o problema da poluição sonora das aeronaves que operam no aeroporto e dos helicópteros, que incomodam muito mais que os próprios aviões”, reclamou Piva.
Audiência pública
No próximo dia 26 de junho, a Câmara realizará a primeira audiência pública do Plano Diretor da cidade. “Nesse dia virão à Câmara as pessoas responsáveis pelo Plano Diretor de São Paulo, que passa a ser discutido oficialmente a partir de agora. Este é o momento de trazer o assunto Aeroporto de Congonhas, com a presença de representantes do Ministério da Aeronáutica, da Anac, do Ministério da Defesa, Infraero, órgãos municipais e estaduais para que possamos tratar desse assunto e reduzir a angústia daqueles que moram no entorno, e também daqueles que estão no cone de aproximação do Aeroporto de Congonhas, que estão sujeitos aos riscos e ruídos”, disse Frange.
Participaram da reunião os vereadores Juscelino Gadelha (PSDB), Paulo Frange (PTB), Alfredinho (PT), Ítalo Cardoso (PT), Marco Aurélio Cunha (DEM), Milton Ferreira (PPS) e Penna (PV).
Moradores do entorno do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, estão sendo vítimas de uma espécie de “chuva de querosene”. A denúncia foi feita, nesta terça-feira (9/6), pelo presidente da Associação dos Moradores da Vila Noca e Jardim Ceci, Nelson Piva, aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Danos Ambientais da Câmara Municipal.
Segundo, Nelson Piva, a tal chuva ocorre quando os aviões pousam na pista do aeroporto: “A chuva de querosene acontece no momento em que os aviões estão aterrissando, quando ocorre o refluxo de turbina. Ao chegar com o motor cheio, a aeronave precisa pousar e, nesse momento, ocorre o refluxo de turbina, culminado com um chuvisco de querosene in natura em cima das casas e das pessoas. Evidentemente que isso não acontece diariamente, mas pelo menos uma vez por semana somos vítimas dessa espécie de chuva”, explicou.
O vereador Paulo Frange (PTB) destacou que “é pertinente essa reclamação dos moradores, porque o ICMS cobrado pelo governo do Estado sobre o combustível para abastecimento no Aeroporto de Congonhas é mais alto do que em outros Estados. Com isso, as aeronaves são abastecidas em Estados onde o ICMS é mais barato e chegam aqui com seus tanques bastante carregados. Ao pousar ocorre o refluxo das turbinas e é comum o excesso de querosene com menos oxigênio, provocando a pulverização do combustível sobre as casas e pessoas”.
A outra queixa dos moradores é com relação ao barulho provocado pelos helicópteros das emissoras de televisão, agravando a poluição sonora provocada pelo Aeroporto de Congonhas. “Há dias, principalmente quando há acidentes, incidentes de menor espécie ou na chegada de uma autoridade, ficam de três a quatro helicópteros sobrevoando nossas casas para filmar a ocorrência. Assim, nós temos o problema da poluição sonora das aeronaves que operam no aeroporto e dos helicópteros, que incomodam muito mais que os próprios aviões”, reclamou Piva.
Audiência pública
No próximo dia 26 de junho, a Câmara realizará a primeira audiência pública do Plano Diretor da cidade. “Nesse dia virão à Câmara as pessoas responsáveis pelo Plano Diretor de São Paulo, que passa a ser discutido oficialmente a partir de agora. Este é o momento de trazer o assunto Aeroporto de Congonhas, com a presença de representantes do Ministério da Aeronáutica, da Anac, do Ministério da Defesa, Infraero, órgãos municipais e estaduais para que possamos tratar desse assunto e reduzir a angústia daqueles que moram no entorno, e também daqueles que estão no cone de aproximação do Aeroporto de Congonhas, que estão sujeitos aos riscos e ruídos”, disse Frange.
Participaram da reunião os vereadores Juscelino Gadelha (PSDB), Paulo Frange (PTB), Alfredinho (PT), Ítalo Cardoso (PT), Marco Aurélio Cunha (DEM), Milton Ferreira (PPS) e Penna (PV).
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