Uma área de 32 km² localizada na região do Jurubatuba, zona sul de São Paulo, concentra o maior risco de contaminação das águas do aquífero Cristalino. No local, existem 513 poços. Desse total, 81 tiveram suas águas analisadas e, em 46, constatou-se que estavam contaminados por composto organoclorados. A informação é do geólogo Mateus Delatim Simonato, da Servmar – Serviços técnicos Ambientais – e repassada aos vereadores integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Danos Ambientais na manhã da última terça-feira (4/8), em reunião ordinária realizada na Câmara Municipal de São Paulo.
Simonato alertou, ainda, que está ocorrendo um rebaixamento do aquífero devido a exploração exagerada de suas águas – são consumidos 32.881 m³ por dia, um volume equivalente a 2,7% produzido pelo Sistema Guarapiranga. “Com o rebaixamento, pode ocorrer uma ampliação da contaminação das águas”, disse o geólogo.
As informações constam do Projeto de Delimitação de Áreas de Restrição e Controle de Captação e Uso de Águas Subterrâneas da Região do Jurubatuba. O estudo envolveu uma área de 120 km², sendo que os técnicos delimitaram um terreno de 32 km², onde a contaminação das águas é mais grave.
Dos 513 poços existentes nessa área, 50% estão ativos, 13% foram desativados, 4% lacrados, 2% foram tamponados e de 31% não se tem informações. Nesse terreno não são mais permitidas novas concessões de outorgas e todos os poços devem ter suas águas analisadas quimicamente.
“O estudo da Servmar, contratado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) em 2007, é um dos mais importantes que vimos na CPI até agora. É uma grande contribuição que recebemos, pois é um estudo bastante profundo numa área de 32 km² e que diagnosticou que a metade dos 513 poços não estão contaminados, sendo que o restante foi lacrado ou desativado, abandonado ou contaminado”, disse o vereador Paulo Frange (PTB).
Aeroporto de Congonhas
Técnicos da Secretária Municipal do Verde e Meio Ambiente informaram que o Estudo de Impacto Ambiental e o e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) do Aeroporto de Congonhas ficou pronto em dezembro de 2008. Segundo eles, os estúdios estão sendo analisados pela Câmara Técnica do Conselho de Meio Ambiente. Duas audiências públicas já debateram o assunto.
Participaram a reunião os seguintes vereadores: Juscelino Gadelha (PSDB), Antonio Goulart (PMDB), Paulo Frange (PTB), Penna (PV), Milton Ferreira (PPS), Alfredinho (PT), Quito Formiga ((PR) e Marco Aurélio Cunha (DEM).
Simonato alertou, ainda, que está ocorrendo um rebaixamento do aquífero devido a exploração exagerada de suas águas – são consumidos 32.881 m³ por dia, um volume equivalente a 2,7% produzido pelo Sistema Guarapiranga. “Com o rebaixamento, pode ocorrer uma ampliação da contaminação das águas”, disse o geólogo.
As informações constam do Projeto de Delimitação de Áreas de Restrição e Controle de Captação e Uso de Águas Subterrâneas da Região do Jurubatuba. O estudo envolveu uma área de 120 km², sendo que os técnicos delimitaram um terreno de 32 km², onde a contaminação das águas é mais grave.
Dos 513 poços existentes nessa área, 50% estão ativos, 13% foram desativados, 4% lacrados, 2% foram tamponados e de 31% não se tem informações. Nesse terreno não são mais permitidas novas concessões de outorgas e todos os poços devem ter suas águas analisadas quimicamente.
“O estudo da Servmar, contratado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) em 2007, é um dos mais importantes que vimos na CPI até agora. É uma grande contribuição que recebemos, pois é um estudo bastante profundo numa área de 32 km² e que diagnosticou que a metade dos 513 poços não estão contaminados, sendo que o restante foi lacrado ou desativado, abandonado ou contaminado”, disse o vereador Paulo Frange (PTB).
Aeroporto de Congonhas
Técnicos da Secretária Municipal do Verde e Meio Ambiente informaram que o Estudo de Impacto Ambiental e o e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) do Aeroporto de Congonhas ficou pronto em dezembro de 2008. Segundo eles, os estúdios estão sendo analisados pela Câmara Técnica do Conselho de Meio Ambiente. Duas audiências públicas já debateram o assunto.
Participaram a reunião os seguintes vereadores: Juscelino Gadelha (PSDB), Antonio Goulart (PMDB), Paulo Frange (PTB), Penna (PV), Milton Ferreira (PPS), Alfredinho (PT), Quito Formiga ((PR) e Marco Aurélio Cunha (DEM).
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