Integrante da CPI dos Danos Ambientais da Câmara Municipal, o vereador Dr. Milton Ferreira participou na manhã de quarta-feira (19/8) de diligência “surpresa” às empresas extratoras e distribuidoras de água mineral “Água Mogiana Ltda” e “Água 1”, ambas localizadas na região de Perus, zona oeste de São Paulo.
Além do parlamentar do PPS, compareceu à visita o tucano Juscelino Gadelha, além de assessores de outros vereadores que integram a CPI dos Danos Ambientais. Representantes do Departamento Nacional de Produção de Água (DNPM), da COVISA (Vigilância Sanitária), da Secretaria do Verde e da Subprefeitura de Pirituba/Perus também estiveram presentes.
Segundo Milton Ferreira, a CPI fará vistorias surpresas em todas as envasadoras de água do município de São Paulo, num total de seis, para coleta de amostras da água produzida nas fontes e vistoria das condições de armazenamento e distribuição do produto. A “Água Mogiana” foi a primeira empresa vistoriada justamente por ser a fornecedora da Câmara Municipal: cerca de três mil pessoas por dia tomam desta água, entre munícipes, funcionários e vereadores.
Ao inspecionarem as instalações, os técnicos da COVISA detectaram falhas de natureza estruturais e procedimentais, o que levou à lavratura de um auto de infração. Caso não sejam corrigidas, será instaurado um processo administrativo que poderá cominar em multa à empresa.
A empresa, representada pelo gerente operacional Ricardo Sbragia, informou produzir cerca de 20.000 galões de 20 litros por mês e que essa produção ainda será aumentada após o DNPM autorizar a extração de mais três fontes, na mesma região, que estão aguardando a devida licença para início dos trabalhos.
Segundo Sbragia, é feita uma análise diária em laboratório próprio, além da análise anual exigida por lei. Ele informou também que a unidade só produz galões de 20 litros e a responsável pela produção das garrafas de 1,5 e 0,5 litros e a de 300 ml, fica a cargo da outra unidade, localizada no interior de São Paulo.
Atualmente, a fonte explorada é dividida em três poços, Jaraguá I, II e III, os quais não necessitam de bombeamento para a extração por ser uma fonte natural, fruto de uma falha rochosa, havendo a surgência natural da água. A unidade visitada está instalada em uma área de 90 mil metros quadrados, praticamente inexplorada da serra da Mantiqueira, mantendo a vegetação original.
Após a visita, que durou mais de duas horas, todos dirigiram-se à fonte Mesquita, explorada pela “Água 1 Ltda”. As condições encontradas lá são bem superiores às da “Água Mogiana” no tocante a equipamentos e instalações. Olhando-se por fora do galpão que abriga a fonte, não se faz idéia dos equipamentos e do rigor na extração e envasamento da água ali produzida. Segundo Maurício Mesquita, proprietário da empresa, o poço tem 80 metros de profundidade, dos quais 20 metros de argila e 50 metros de pedra xisto, o que propicia, segundo ele, uma água muito pura. Além disso, a empresa realiza de cinco a seis análises diárias na água extraída.
No entanto, segundo Lindolfo José Fernandes, um dos agentes vistores da Subprefeitura de Perus, lavrou um auto de infração onde a empresa deverá apresentar, em cinco dias, a documentação relativa ao Município, como o Habite-se e a licença de funcionamento, documentos não encontrados no local. O agente da prefeitura informou que o zoneamento daquela região não permite a concessão de alvará de funcionamento para o tipo de atividade explorada e, caso não haja licença anterior às regras do zoneamento, a empresa será lacrada. O gerente da “Água 1”, Paulo da Costa Dias, garantiu que apresentará no prazo estipulado toda a documentação solicitada.
Além do parlamentar do PPS, compareceu à visita o tucano Juscelino Gadelha, além de assessores de outros vereadores que integram a CPI dos Danos Ambientais. Representantes do Departamento Nacional de Produção de Água (DNPM), da COVISA (Vigilância Sanitária), da Secretaria do Verde e da Subprefeitura de Pirituba/Perus também estiveram presentes.
Segundo Milton Ferreira, a CPI fará vistorias surpresas em todas as envasadoras de água do município de São Paulo, num total de seis, para coleta de amostras da água produzida nas fontes e vistoria das condições de armazenamento e distribuição do produto. A “Água Mogiana” foi a primeira empresa vistoriada justamente por ser a fornecedora da Câmara Municipal: cerca de três mil pessoas por dia tomam desta água, entre munícipes, funcionários e vereadores.
Ao inspecionarem as instalações, os técnicos da COVISA detectaram falhas de natureza estruturais e procedimentais, o que levou à lavratura de um auto de infração. Caso não sejam corrigidas, será instaurado um processo administrativo que poderá cominar em multa à empresa.
A empresa, representada pelo gerente operacional Ricardo Sbragia, informou produzir cerca de 20.000 galões de 20 litros por mês e que essa produção ainda será aumentada após o DNPM autorizar a extração de mais três fontes, na mesma região, que estão aguardando a devida licença para início dos trabalhos.
Segundo Sbragia, é feita uma análise diária em laboratório próprio, além da análise anual exigida por lei. Ele informou também que a unidade só produz galões de 20 litros e a responsável pela produção das garrafas de 1,5 e 0,5 litros e a de 300 ml, fica a cargo da outra unidade, localizada no interior de São Paulo.
Atualmente, a fonte explorada é dividida em três poços, Jaraguá I, II e III, os quais não necessitam de bombeamento para a extração por ser uma fonte natural, fruto de uma falha rochosa, havendo a surgência natural da água. A unidade visitada está instalada em uma área de 90 mil metros quadrados, praticamente inexplorada da serra da Mantiqueira, mantendo a vegetação original.
Após a visita, que durou mais de duas horas, todos dirigiram-se à fonte Mesquita, explorada pela “Água 1 Ltda”. As condições encontradas lá são bem superiores às da “Água Mogiana” no tocante a equipamentos e instalações. Olhando-se por fora do galpão que abriga a fonte, não se faz idéia dos equipamentos e do rigor na extração e envasamento da água ali produzida. Segundo Maurício Mesquita, proprietário da empresa, o poço tem 80 metros de profundidade, dos quais 20 metros de argila e 50 metros de pedra xisto, o que propicia, segundo ele, uma água muito pura. Além disso, a empresa realiza de cinco a seis análises diárias na água extraída.
No entanto, segundo Lindolfo José Fernandes, um dos agentes vistores da Subprefeitura de Perus, lavrou um auto de infração onde a empresa deverá apresentar, em cinco dias, a documentação relativa ao Município, como o Habite-se e a licença de funcionamento, documentos não encontrados no local. O agente da prefeitura informou que o zoneamento daquela região não permite a concessão de alvará de funcionamento para o tipo de atividade explorada e, caso não haja licença anterior às regras do zoneamento, a empresa será lacrada. O gerente da “Água 1”, Paulo da Costa Dias, garantiu que apresentará no prazo estipulado toda a documentação solicitada.
Otima a postagem da visita surpresa. Apenas solicito que, se possivel, identifiquem a foto onte esta sendo feita a coleta de Agua por profissionais, como parte da AGUA1. Como a foto ficou no meio de um texto que se fala da Mogiana, parece que a instalação é dela e não da AGUA1.
ResponderExcluirPaulo Dias
Excelente matéria, só queria salientar que a fonte Água 1 não foi atuada e sim foram feitos pedidos para apresentar documentos, com prazo de 48 horas. E quanto a foto do poço e da Agua 1 e nao da Mogiana , como parece pela disposição da materia.No que diz respeito a estes documentos mandamos no prazo e agora estamos aguardando o resultado quanto á análise documental.
ResponderExcluirA Agua1 tem todas as licenças a nível federal, estadual, e prefeitura, que estamos regularizando desde 2002. Como á uma constante mudanças de legislação, estamos nos empenhando ao máximo para regularizar, pois já temos até a aprovação da COVISA que passou a ser municipal. Tal preocupação da Agua1, no que diz respeito a exigências de todas as esferas, pois neste caso foi a Agua1, que chamou a fiscalização, para nos adequarmos as mudanças de ANVISA para para COVISA de esfera municipal. De imediato solicitamos um agente fiscalizador que pôde ser comprovado junto ao órgão .
Devo lembrar também que estamos sempre ativos no que diz respeito ao meio ambiente, fazendo campanhas, como: cada garrafinha nossa que é vendida pegamos a embalagem de volta para podermos ajudar na reciclagem.
Fico contente que vocês estão tendo esta preocupação, acredito que se isto fosse uma rotina, poderíamos dar muito mais para a população. Esta fiscalização deveria ser uma constancia. Seria de grande valia para o setor, que sabemos ser de máxima importância, pois estamos falando de VIDA HUMANA.
Acredito que com isto a Agua 1 pode contribuir e muito. Com a criação do novo parque que esta nascendo em Perus, São Paulo poderia ter o primeiro parque dentro de São Paulo com um Balneário de Água Mineral , como já acontece em cidades, como São Lourenço (MG) e Petrópolis (RJ).
Obrigado e estamos à disposição para qualquer esclarecimento a qualquer tempo e hora.
Obrigado
Mauricio Mesquita
Email: mauricio.mesquita@agua1.com.br
tel: (011) 3915-2610