quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Discursos da Sessão Ordinária desta quinta-feira

Liderança PPS

Os vereadores da Câmara Municipal participaram de mais uma sessão ordinária na tarde desta quinta-feira (20/8). Confira abaixo a íntegra dos discursos:

Pequeno Expediente

José Ferreira “Zelão” (PT) falou sobre as obras no Terminal de ônibus de São Miguel.

José Olímpio, do PP, falou sobre o Programa Aprendiz, oportunidade do primeiro emprego para os jovens.

Juliana Cardoso (PT) – A petista lembrou da revolução feita durante o governo de Marta Suplicy (PT) no setor do transporte público, quando o transporte coletivo entrou no eixo. Criticou a primeira gestão do atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM), dizendo que ele acabou com o carregamento dos bilhetes na catraca, lesando a população mais pobre que não pode carregar os bilhetes quando embarcam nos ônibus, mas sim em postos de carregamento exigindo dessa parte da população um carregamento com valores financeiros mais altos, e não com o pequeno valor do bilhete.

Marcelo Aguiar (PSC) – Aguiar enviou discurso por escrito à bancada do plenário.

Marco Aurélio Cunha (DEM) apresentou e explicou seu Projeto de Lei (PL 459/09). O democrata disse que o PL visa explicar a população mais pobre os caminhos a percorrer na luta pelos seus direitos.

Gilberto Natalini (PSDB) – Contou em seu discurso que visitou ontem o AMA (Ambulatório Médico de Especialidades) na Vila Maria Zélia, no Belém (zona leste da capital paulista). Natalini enalteceu que as instalações do ambulatório se equiparam às de ambulatórios particulares – sabendo que o AMA Maria Zélia é mantido pelo Governo do Estado. Ainda disse que, ao menos, 1000 pessoas passam pela farmácia dos medicamentos de alto custo da unidade médica.

Grande Expediente

Donato (PT) – O petista frisou que ainda não há data para a cidade de São Paulo entrar no Programa Pró Jovem, do Governo Federal. Citou outras cidades do país que já o tem e provocou dizendo que São Paulo só não faz parte do programa “porque não quis”.

Carlos Apolinário (DEM) – Apolinário se posicionou contrário à exibição de áudio de um programa de rádio com a fala do presidente Lula sobre o programa. Para o democrata, houve politização de um assunto sem caráter político, uma vez que Lula disse que o programa é ruim por causa da burocracia, mas mesmo assim o governo federal irá conversar para que essa deficiência do programa seja solucionada.

João Antonio (PT) – O petista pediu apoio da bancada para que concordem em não mais exibirem esse tipo de recurso tecnológico na Sessão (trecho de programa de rádio), pois isso prejudica a função do debate no Plenário. “Isso vai pegar uma moda que a casa não vai gostar depois”, concluiu.

Adilson Amadeu (PTB) – Fez uma breve autobiografia lembrando o início da sua vida como trabalhador. Ele iniciou a vida trabalhando em uma banca de frutas no Mercado Municipal – um dos principais cartões postais da cidade. Em tom irônico disse que “em se falando em abacaxi, olha o que estão fazendo com o Mercadão”, ao mencionar que há mais lanchonetes e menos compradores no mercado. “Há mais lanchonetes no Mercadão que na Disney”, ironizou.

Francisco Chagas (PT) – O petista fez um discurso dividido em dois momentos. No primeiro, propôs um debate com a população sobre a liberdade de imprensa em nosso país. “Na sociedade contemporânea a comunicação é fundamental e a evolução nos meios de comunicação acelera a possibilidade de comunicação”, ressaltou. No segundo momento anunciou a Sessão Solene do dia oito de outubro em homenagem ao “Dia do povo Nordestino”. Explicou que a data foi escolhida para homenagear o nascimento do poeta Patativa do Assaré. A data já entrou em vigor por ter sido aprovada no PL de autoria do próprio vereador. “Temos que acabar com o preconceito”, enalteceu.

Gilberto Natalini (PSDB) – Gilberto Natalini discursou no lugar de Gabriel Chalita, que cedeu seu tempo. Natalini, em discurso emocionado, expôs sua visão acerca dos acontecimentos no Senado. Para ele os senadores, ao tomarem os mandatos, pensam apenas em interesses particulares. Também disse que o seu colega partidário, o senador Arthur Virgílio (AM) errou em não pedir que a decisão do julgamento a que foi submetido fosse revista. Arthur Virgílio foi acusado pelo Conselho de Ética do Senado por ter feito empréstimo de dinheiro com Agaciel Maia para pagar durante um ano o salário de um funcionário de seu gabinete que morava no exterior.

“Os políticos dão mau exemplo para a população”, entoou. Também fez referência ao Partido dos Trabalhadores, ao lembrar que a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (AC), anunciou a saída do PT. “O PT está perdendo seus líderes. A Marina Silva não quis sair, mas foi obrigada”. Lamentou os caminhos que a política do nosso país está tomando. “Para onde estamos indo com a nação? Onde está o otimismo no nosso país? Onde está o orgulho de sermos brasileiros?” finalizou.

Francisco Chagas (PT) – Ao término do discurso de Natalini, o petista pediu a palavra e respondeu às críticas feitas pelo tucano sobre o PT. Para Chagas, a senadora Marina Silva já havia sinalizado interesse em concorrer à presidência, só que para isso teria que procurar outro partido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário