quarta-feira, 5 de maio de 2010

CPI da Covisa investiga restaurantes e supermercados

Na reunião desta terça-feira (04/05), a CPI da Covisa recebeu o diretor jurídico do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo, Sérgio Martins. Segundo ele, 80 % dos seus associados estão trabalhando de forma irregular: “temos em torno de 40 mil empresas como associados e muitos preferem ficar na ilegalidade para fugir dos impostos. Outros estão na periferia e lá temos problemas de segurança”, disse.

O relator da CPI, vereador Jamil Murad (PCdoB), quis saber como é feito o controle de qualidade do palmito que é servido nos estabelecimentos. “Os associados vão atrás de uma mercadoria com rótulo, carimbo da CIF. Se a origem está ilegal, cabe à Covisa fiscalizar”, respondeu Martins.

Em seguida, a CPI realizou a oitiva dos representantes da Associação Paulista de Supermercados, João Sanzovo Neto e Roberto da Silva Borges. Segundo eles, a entidade, que tem 181 associados na Capital e capacitou cerca de 17.000 profissionais, procura prevenir seus associados de problemas utilizando um “manual de boas práticas”.

A Associação também instalou uma Comissão de Segurança Alimentar composta por veterinários e nutricionistas.

“A Covisa não tem quadro técnico, equipamento, nem automóvel para manter uma rotina de fiscalização. Nós temos rotineiramente matérias nos jornais mostrando que nós encontramos produtos perecíveis vencidos”, disse o vereador Paulo Frange (PTB).

O vereador Gilberto Natalini (PSDB) passou a integrar a CPI, em substituição ao vereador Gilson Barreto, por decisão da sua bancada. Estiveram presentes à reunião da CPI, os vereadores Aurélio Miguel (PR), presidente; Jamil Murad (PCdoB), relator; Sandra Tadeu (DEM); Gilberto Natalini; José Police Neto (PSDB); Paulo Frange; Milton Ferreira (PPS) e Zelão (PT).

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