O líder do PPS na Câmara Municipal de São Paulo, Professor Claudio Fonseca, lançou na manhã desta quarta-feira (5/5), no Salão Nobre do legislativo paulistano, a Frente Parlamentar do Cooperativismo Paulistano – “Frencoop Paulistana”.
O evento contou com a participação de aproximadamente 170 pessoas, entre dirigentes e lideranças do cooperativismo, líderes comunitários, correligionários de inúmeras legendas partidárias e representantes de diversos parlamentares.
“A Frente objetiva incentivar o cooperativismo no município, resgatando os valores da solidariedade, confiança e ajuda mútua, promovendo ainda o desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguindo os princípios gerais do cooperativismo internacional”, explicou Claudio Fonseca, autor da proposta e presidente da Frencoop Paulistana. A escolha do secretário-geral será realizada na próxima reunião, ainda com data indefinida. Os mandatos do presidente e do secretário-geral são de um ano.
A criação da Frente ocorreu após a votação unânime pelo Plenário da Câmara ao Projeto de Resolução 35/09, de autoria do vereador do PPS, no último dia 2 de dezembro.
Organizar é o caminho
Para Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), a parceria do parlamento é essencial para a defesa do cooperativismo.
“Saúdo o Professor Claudio Fonseca a frente da Frencoop Paulistana. Aliás, todos os parlamentares que se empenham nessa questão do cooperativismo são muito bem-vindos para nos ajudar”, salientou Del Grande, que afirmou lutar de forma “aguerrida” para apoiar e eleger todo parlamentar que lutar pelos cooperados.
O presidente da Ocesp fez um alerta para os problemas enfrentados pelos cooperados paulistanos: “não podemos arcar duas vezes com o ISS. Não é justo! Isso é uma distorção econômica que precisa ser revista pelo poder público, pois as cooperativas geram bons resultados, melhorias para toda a sociedade”, explicou. Segundo ele, regiões que contam com o trabalho das cooperativas apresentam melhoras no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Um país melhor
Segundo o Dr. Américo Otumi, representante da Aliança Cooperativa Internacional, existem 800 milhões de cooperados no mundo. Para ele, o Brasil não conhece a essência do cooperativismo, em sua raiz, diferente do que acontece em alguns países da Europa e dos Estados Unidos. “Aqui, a sociedade, o poder público e a Justiça não sabem definir o que é cooperativismo. Isso é ruim”, analisou. “Iniciativas como a do Professor Claudio Fonseca ajudam na propagação da atividade no Brasil”.
Otumi acrescentou que o cooperativismo “organiza a sociedade” e encerrou seu discurso lembrando a todos da importância de votar naqueles que batalham pelo cooperativismo no parlamento: “seguramente, apoiando aqueles que nos auxiliam no Legislativo, teremos um país melhor”.
Já o deputado e presidente estadual do PPS, Davi Zaia – presidente da Frencoop Paulista – disse que São Paulo dá um exemplo para os demais municípios do Estado. “Nada melhor do que começar com as frentes municipais por aqui: a maior cidade do país”.
Para o deputado estadual, o cooperativismo desconcentra a riqueza e melhora a vida de todas as pessoas. “Uma sociedade justa é uma sociedade organizada. O cooperativismo é o caminho, a solução de diversos conflitos e de distorções sociais”, finalizou.
Na mesa também esteve presente a presidente da Cooperart Butantan e suplente do Conselho Fiscal da Ocesp, Marina Prudente Toledo.
Após os pronunciamentos dos membros da mesa, o vereador Claudio Fonseca abriu a palavra à plateia. Entre as lideranças cooperativistas que fizeram uso do microfone, para cumprimentar a iniciativa do lançamento da Frencoop Paulistana, estavam o presidente da Cootraesp (Central de Cooperativas de Trabalho e Serviços do Estado de São Paulo), Marcelo Cypriano, e o presidente da Cenacope (Central Nacional de Cooperativas dos Profissionais da Educação), Inácio Junqueira Moraes Jr.
Números
O setor cooperativista nacional fechou o ano de 2008 com 7,6 mil cooperativas legalizadas, 7,8 milhões de cooperados e 254 mil empregados (colaboradores). O faturamento anual do sistema cooperativista brasileiro foi de R$ 84,9 bilhões, um aumento de 18% em relação ao faturamento de 2007, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.
Estimativas de organizações do setor apontam existirem cerca de 3 milhões de cooperados no Estado de São Paulo e mais ou menos 1,5 milhão na cidade de São Paulo sobretudo nos ramos cooperativistas do trabalho, crédito, transporte, habitação, saúde, educação e turismo.
O evento contou com a participação de aproximadamente 170 pessoas, entre dirigentes e lideranças do cooperativismo, líderes comunitários, correligionários de inúmeras legendas partidárias e representantes de diversos parlamentares.
“A Frente objetiva incentivar o cooperativismo no município, resgatando os valores da solidariedade, confiança e ajuda mútua, promovendo ainda o desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguindo os princípios gerais do cooperativismo internacional”, explicou Claudio Fonseca, autor da proposta e presidente da Frencoop Paulistana. A escolha do secretário-geral será realizada na próxima reunião, ainda com data indefinida. Os mandatos do presidente e do secretário-geral são de um ano.
A criação da Frente ocorreu após a votação unânime pelo Plenário da Câmara ao Projeto de Resolução 35/09, de autoria do vereador do PPS, no último dia 2 de dezembro.
Organizar é o caminho
Para Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), a parceria do parlamento é essencial para a defesa do cooperativismo.
“Saúdo o Professor Claudio Fonseca a frente da Frencoop Paulistana. Aliás, todos os parlamentares que se empenham nessa questão do cooperativismo são muito bem-vindos para nos ajudar”, salientou Del Grande, que afirmou lutar de forma “aguerrida” para apoiar e eleger todo parlamentar que lutar pelos cooperados.
O presidente da Ocesp fez um alerta para os problemas enfrentados pelos cooperados paulistanos: “não podemos arcar duas vezes com o ISS. Não é justo! Isso é uma distorção econômica que precisa ser revista pelo poder público, pois as cooperativas geram bons resultados, melhorias para toda a sociedade”, explicou. Segundo ele, regiões que contam com o trabalho das cooperativas apresentam melhoras no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Um país melhor
Segundo o Dr. Américo Otumi, representante da Aliança Cooperativa Internacional, existem 800 milhões de cooperados no mundo. Para ele, o Brasil não conhece a essência do cooperativismo, em sua raiz, diferente do que acontece em alguns países da Europa e dos Estados Unidos. “Aqui, a sociedade, o poder público e a Justiça não sabem definir o que é cooperativismo. Isso é ruim”, analisou. “Iniciativas como a do Professor Claudio Fonseca ajudam na propagação da atividade no Brasil”.
Otumi acrescentou que o cooperativismo “organiza a sociedade” e encerrou seu discurso lembrando a todos da importância de votar naqueles que batalham pelo cooperativismo no parlamento: “seguramente, apoiando aqueles que nos auxiliam no Legislativo, teremos um país melhor”.
Já o deputado e presidente estadual do PPS, Davi Zaia – presidente da Frencoop Paulista – disse que São Paulo dá um exemplo para os demais municípios do Estado. “Nada melhor do que começar com as frentes municipais por aqui: a maior cidade do país”.Para o deputado estadual, o cooperativismo desconcentra a riqueza e melhora a vida de todas as pessoas. “Uma sociedade justa é uma sociedade organizada. O cooperativismo é o caminho, a solução de diversos conflitos e de distorções sociais”, finalizou.
Na mesa também esteve presente a presidente da Cooperart Butantan e suplente do Conselho Fiscal da Ocesp, Marina Prudente Toledo.
Após os pronunciamentos dos membros da mesa, o vereador Claudio Fonseca abriu a palavra à plateia. Entre as lideranças cooperativistas que fizeram uso do microfone, para cumprimentar a iniciativa do lançamento da Frencoop Paulistana, estavam o presidente da Cootraesp (Central de Cooperativas de Trabalho e Serviços do Estado de São Paulo), Marcelo Cypriano, e o presidente da Cenacope (Central Nacional de Cooperativas dos Profissionais da Educação), Inácio Junqueira Moraes Jr.
Números
O setor cooperativista nacional fechou o ano de 2008 com 7,6 mil cooperativas legalizadas, 7,8 milhões de cooperados e 254 mil empregados (colaboradores). O faturamento anual do sistema cooperativista brasileiro foi de R$ 84,9 bilhões, um aumento de 18% em relação ao faturamento de 2007, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.
Estimativas de organizações do setor apontam existirem cerca de 3 milhões de cooperados no Estado de São Paulo e mais ou menos 1,5 milhão na cidade de São Paulo sobretudo nos ramos cooperativistas do trabalho, crédito, transporte, habitação, saúde, educação e turismo.
Vereadores que integram a Frente Parlamentar do Cooperativismo -
Ricardo Teixeira (PSDB), José Ferreira Zelão (PT), Francisco Chagas (PT), Arselino Tatto (PT), Juscelino Gadelha (PSDB), Claudio Prado (PDT), Paulo Frange (PTB), José Police Neto (PSDB), Gilberto Natalini (PSDB), Dalton Silvano (PSDB), Aurélio Miguel (PR), Penna (PV), Antonio Carlos Rodrigues (PR), Alfredinho (PT), Toninho Paiva (PR), Chico Macena (PT), Gilson Barreto (PSDB), Jamil Murad (PCdoB), João Antonio (PT), Wadih Mutran (PP), Jooji Hato (PMDB), Senival Moura (PT), Milton Ferreira (PPS), Atilio Francisco (PRB) e Agnaldo Timóteo (PR)
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