quarta-feira, 27 de abril de 2011

Milton Ferreira pede agilidade no atendimento das UBS


Com informações do sítio da Câmara

O vereador Dr. Milton Ferreira (PPS) participou da nesta quarta-feira (27/4) da reunião ordinária da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo,. Na oportunidade, os vereadores receberam representantes do Tribunal de Contas do Município (TCM) e da Secretaria Municipal da Saúde para discutir a questão das filas na lista de espera eletrônica de pacientes nas UBS.

A reunião foi motivada pela auditoria elaborada pelo TCM, que constatou períodos de espera muito além do aceitável. No evento, o subsecretário de Controle e Fiscalização Luiz Camargo e a coordenadora chefe de Fiscalização Mara Regina Fregonezi, ambos do TCM, cobraram providências da secretaria para organizar e dar transparência à lista de espera eletrônica.

Para os técnicos do TCM, há falta efetiva de fiscalização e controle das Organizações Sociais (OS). Essas entidades administram unidades por contratos de gestão e não cumprem a portaria de funcionamento do SIGA (Sistema Integrado de Gestão da Assistência à Saúde).

Por recomendação do Tribunal, a Secretaria deve disponibilizar protocolo para que o paciente tenha conhecimento e possa acompanhar o lugar em que está na fila.

Segundo a coordenadora do Sistema de Regulação, Isabel Nomiyama, que representou a Secretaria de Saúde, há uma demanda por atendimento de mais de 500 mil pacientes na Capital. Ela admitiu que há grandes demandas reprimidas e até mesmo problemas administrativos na organização definitiva da fila informatizada e mostrou estratégias que estão sendo adotadas para cumprir as recomendações do TCM.

Milton Ferreira afirmou que a população nos bairros próximos as UBS são muitos carentes e precisam de um atendimento rápido, eficiente. Segundo ele, a morosidade do atendimento nas UBS, principalmente de pacientes com necessidades especiais, acaba dificultando o tratamento. “Em alguns casos, quando chega o dia da consulta, o paciente já foi atendido em uma emergência de outro hospital ou entrou em óbito, situação que eu considero gravíssima e inadmissível”.

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