quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nova Luz: Portal G1 ouve Claudio Fonseca


Portal de notícias do Globo.com aborda a audiência pública que discutiu o Projeto Nova Luz na manhã desta terça-feira (12/4) na Câmara Municipal e que contou com protestos de diversos munícipes. O repórter Roney Domingos entrevistou o líder do PPS, Professor Claudio Fonseca. Veja abaixo:

Indenização preocupa comerciantes atingindos pelo Projeto Nova Luz


Roney Domingos
Do G1 SP

Aqui, o áudio da entrevista


Cerca de 200 comerciantes e moradores da Luz, na regiaõ central de São Paulo, transformaram em protesto a audiência pública realizada nesta terça-feira (12) na Câmara Municipal para debater o projeto Nova Luz, que busca a requalificação do bairro por meio de uma concessão urbanística. Esse modelo de empreendimento, aprovado pelos vereadores, permite que um consórcio de empresas, ganhador de uma licitação, faça investimentos para requalificar o bairro e, em contrapartida, possa explorá-lo comercialmente durante tempo determinado.

O secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, participou da audiência para explicar o projeto, cujo conteúdo também está exposto em um site.
Os moradores e comerciantes estão preocupados com a possibilidade de serem indenizados pelo valor venal do imóvel que, segundo eles, pode ficar muito abaixo do mercado, uma vez que a maioria dos prédios estão degradados. Também existe preocupação com a dificuldade em obter indenização pela perda de seus pontos comerciais, em pontos como a Rua Santa Ifigênia.

Responsável pela condução da audiência, o vereador Donato (PT) afirmou que a Câmara Municipal deve forçar o debate do tema. Ele eximiu seu partido da responsabilidade pela aprovação do projeto de concessão urbanística. "A gente votou contra o projeto que autoriza a Prefeitura a fazer concessão urbanística porque consideramos isso um cheque em branco", afirmou.

Integrante da comissão de política urbana, o vereador Chico Macena (PT) afirmou que a audiência pública tornou evidente que o projeto Nova Luz é inconsistente do ponto de vista urbanístico, excludente, porque ameaça demolir um em cada três imóveis e inconsistente do ponto de vista do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, uma vez que a Prefeitura de São Paulo pode ter que desembolsar mais recursos do que a iniciativa privada no processo de concessão.

O vereador Cláudio Fonseca (PPS) afirmou que a audiência foi um misto de protesto e de reflexão. "Teve uma participação que me desagradou muito porque alguém chamou os ocupantes da mesa de vendidos e eu quis saber dele quem me comprou. Mas depois o debate foi restabelecido", disse o vereador. "Foi possível identificar a apreensão tanto dos comerciantes quanto dos moradores daquela área, de 300 mil metros quadrados, onde cerca de 60% serão atingidos pela requalificação daquele espaço."

Segundo Fonseca, os comerciantes queriam saber como vai ser avaliado o imóvel, mas também o chamado fundo de comércio, porque, segundo ele, embora o valor de alguns imóveis seja baixo (uma vez que os prédios estão degradados), mas os pontos de comércio são valiosos. "Os comerciantes querem que isso seja considerado."

2 comentários:

  1. o governo municipal teria como pagar uma gorda indenização, pelos pontos comerciais, se a sonegação fiscal não fosse da ordem de 90%. SÓ TEM TRAÍRA NESTA REGIÃO, SEM EXCEÇÃO, TODOS SONEGADORES POTENCIAIS DE IMPOSTOS além de explorar seus funcionários, É TUDO SEM NOTA, MANDEM A FISCALIZAÇÃO DISFARÇADA, QUE TODAS AS LOJAS SERÃO FECHADAS, e ai não precisa indenizar ninguém. traíras... kkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Que moral tem essa prefeitura em fim de mandato e com um historico de negociatas e maracutaias para tocar esse projeto?

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