Portal de notícias do Globo.com aborda a audiência pública que discutiu o Projeto Nova Luz na manhã desta terça-feira (12/4) na Câmara Municipal e que contou com protestos de diversos munícipes. O repórter Roney Domingos entrevistou o líder do PPS, Professor Claudio Fonseca. Veja abaixo:
Indenização preocupa comerciantes atingindos pelo Projeto Nova Luz
Roney Domingos
Do G1 SP
Aqui, o áudio da entrevista
Cerca de 200 comerciantes e moradores da Luz, na regiaõ central de São Paulo, transformaram em protesto a audiência pública realizada nesta terça-feira (12) na Câmara Municipal para debater o projeto Nova Luz, que busca a requalificação do bairro por meio de uma concessão urbanística. Esse modelo de empreendimento, aprovado pelos vereadores, permite que um consórcio de empresas, ganhador de uma licitação, faça investimentos para requalificar o bairro e, em contrapartida, possa explorá-lo comercialmente durante tempo determinado.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, participou da audiência para explicar o projeto, cujo conteúdo também está exposto em um site. Os moradores e comerciantes estão preocupados com a possibilidade de serem indenizados pelo valor venal do imóvel que, segundo eles, pode ficar muito abaixo do mercado, uma vez que a maioria dos prédios estão degradados. Também existe preocupação com a dificuldade em obter indenização pela perda de seus pontos comerciais, em pontos como a Rua Santa Ifigênia.
Responsável pela condução da audiência, o vereador Donato (PT) afirmou que a Câmara Municipal deve forçar o debate do tema. Ele eximiu seu partido da responsabilidade pela aprovação do projeto de concessão urbanística. "A gente votou contra o projeto que autoriza a Prefeitura a fazer concessão urbanística porque consideramos isso um cheque em branco", afirmou.
Integrante da comissão de política urbana, o vereador Chico Macena (PT) afirmou que a audiência pública tornou evidente que o projeto Nova Luz é inconsistente do ponto de vista urbanístico, excludente, porque ameaça demolir um em cada três imóveis e inconsistente do ponto de vista do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, uma vez que a Prefeitura de São Paulo pode ter que desembolsar mais recursos do que a iniciativa privada no processo de concessão.
O vereador Cláudio Fonseca (PPS) afirmou que a audiência foi um misto de protesto e de reflexão. "Teve uma participação que me desagradou muito porque alguém chamou os ocupantes da mesa de vendidos e eu quis saber dele quem me comprou. Mas depois o debate foi restabelecido", disse o vereador. "Foi possível identificar a apreensão tanto dos comerciantes quanto dos moradores daquela área, de 300 mil metros quadrados, onde cerca de 60% serão atingidos pela requalificação daquele espaço."
Segundo Fonseca, os comerciantes queriam saber como vai ser avaliado o imóvel, mas também o chamado fundo de comércio, porque, segundo ele, embora o valor de alguns imóveis seja baixo (uma vez que os prédios estão degradados), mas os pontos de comércio são valiosos. "Os comerciantes querem que isso seja considerado."
Indenização preocupa comerciantes atingindos pelo Projeto Nova Luz
Roney Domingos
Do G1 SP
Aqui, o áudio da entrevista
Cerca de 200 comerciantes e moradores da Luz, na regiaõ central de São Paulo, transformaram em protesto a audiência pública realizada nesta terça-feira (12) na Câmara Municipal para debater o projeto Nova Luz, que busca a requalificação do bairro por meio de uma concessão urbanística. Esse modelo de empreendimento, aprovado pelos vereadores, permite que um consórcio de empresas, ganhador de uma licitação, faça investimentos para requalificar o bairro e, em contrapartida, possa explorá-lo comercialmente durante tempo determinado.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, participou da audiência para explicar o projeto, cujo conteúdo também está exposto em um site. Os moradores e comerciantes estão preocupados com a possibilidade de serem indenizados pelo valor venal do imóvel que, segundo eles, pode ficar muito abaixo do mercado, uma vez que a maioria dos prédios estão degradados. Também existe preocupação com a dificuldade em obter indenização pela perda de seus pontos comerciais, em pontos como a Rua Santa Ifigênia.
Responsável pela condução da audiência, o vereador Donato (PT) afirmou que a Câmara Municipal deve forçar o debate do tema. Ele eximiu seu partido da responsabilidade pela aprovação do projeto de concessão urbanística. "A gente votou contra o projeto que autoriza a Prefeitura a fazer concessão urbanística porque consideramos isso um cheque em branco", afirmou.
Integrante da comissão de política urbana, o vereador Chico Macena (PT) afirmou que a audiência pública tornou evidente que o projeto Nova Luz é inconsistente do ponto de vista urbanístico, excludente, porque ameaça demolir um em cada três imóveis e inconsistente do ponto de vista do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, uma vez que a Prefeitura de São Paulo pode ter que desembolsar mais recursos do que a iniciativa privada no processo de concessão.
O vereador Cláudio Fonseca (PPS) afirmou que a audiência foi um misto de protesto e de reflexão. "Teve uma participação que me desagradou muito porque alguém chamou os ocupantes da mesa de vendidos e eu quis saber dele quem me comprou. Mas depois o debate foi restabelecido", disse o vereador. "Foi possível identificar a apreensão tanto dos comerciantes quanto dos moradores daquela área, de 300 mil metros quadrados, onde cerca de 60% serão atingidos pela requalificação daquele espaço."
Segundo Fonseca, os comerciantes queriam saber como vai ser avaliado o imóvel, mas também o chamado fundo de comércio, porque, segundo ele, embora o valor de alguns imóveis seja baixo (uma vez que os prédios estão degradados), mas os pontos de comércio são valiosos. "Os comerciantes querem que isso seja considerado."
o governo municipal teria como pagar uma gorda indenização, pelos pontos comerciais, se a sonegação fiscal não fosse da ordem de 90%. SÓ TEM TRAÍRA NESTA REGIÃO, SEM EXCEÇÃO, TODOS SONEGADORES POTENCIAIS DE IMPOSTOS além de explorar seus funcionários, É TUDO SEM NOTA, MANDEM A FISCALIZAÇÃO DISFARÇADA, QUE TODAS AS LOJAS SERÃO FECHADAS, e ai não precisa indenizar ninguém. traíras... kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirQue moral tem essa prefeitura em fim de mandato e com um historico de negociatas e maracutaias para tocar esse projeto?
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