O vereador Dr. Milton Ferreira participou na última quarta-feira (27/5) de audiência pública da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher que debateu a prestação de contas (1º trimestre de 2011) da Secretaria Municipal de Saúde, representada na oportunidade pelo secretário-adjunto, José Maria da Costa Orlando.
Na apresentação, os vereadores constataram algumas irregularidades em hospitais, dois em situação alarmante: Pronto Socorro 21 de Junho, na Freguesia do Ó (zona norte). Essa unidade de saúde foi vistoriada pelo Dr. Milton Ferreira em cinco de maio e ficou constatado que os aparelhos de Raio X, adquiridos com dinheiro público, estavam empacotados e guardados em uma sala. Segundo a direção do Hospital, “por falta de espaço”.
Problemas parecidos encontrados nos hospitais São Luiz Gonzaga - um aparelho de Raio X e um tomográfico guardados em caixas - e no Hospital Vila Maria (um tomográfico na caixa), ambos na zona norte.
Em resposta a questão do vereador, Orlando disse que os hospitais precisam adaptar algumas salas para a instalação das máquinas, porém não informou a data do início dessas reformas.
Ao secretário, Milton Ferreira questionou o funcionamento dos CAPS (Centro de Atenção Psiquicossocial). O vereador afirmou que muitos jovens carentes que passam pelo seu consultório médico na periferia levam relatos de dependência química. “Secretário, é necessário construir mais CAPS nas regiões mais pobres da cidade, onde, infelizmente, o uso de drogas é alto, foge do controle da família e da nossa sociedade”, pediu o parlamentar.
Em resposta, Orlando informou que a Secretaria Municipal de Saúde deu início às atividades de dois CAPS: um na Capela do Socorro (zona sul) e outro na Brasilândia (zona norte).
Números*
Durante a prestação de contas do secretário-adjunto afirmou que o valor total destinado à saúde é de mais de R$ 6 bilhões para 2011, e nos primeiros três meses foram investidos 26% deste montante, o correspondente a mais de R$ 1,5 bilhão. "O nosso orçamento é o terceiro maior do país. Fica atrás apenas do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde", afirmou Orlando.
Os recursos já utilizados neste primeiro trimestre foram divididos da seguinte forma: 38% para atenção básica, 33% para assistência hospitalar, 22% para pessoal e 7% para apoio e desenvolvimento.
* Informações do Sítio da Câmara Municipal
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