terça-feira, 4 de junho de 2013

Ari Friedenbach defende policiamento preventivo



O líder do PPS na Câmara Municipal, vereador  Ari Friedenbach, voltou a defender a "ação preventiva da polícia como fator fundamental para combater a onda de violência em São Paulo.  

“O trabalho de nossas polícias tem de ser preventivo. Não podemos contar nossos mortos todos os dias, vermos nossos jovens, nossos pais serem executados. Isso tem de parar e o Estado e o Município têm de atuar de forma firme e efetiva, com a presença da Polícia, com a mão forte da lei”.

No final, o líder do PPS ressaltou a importância do debate das questões relacionadas à violência urbana no cerne da Comissão de Segurança Pública da Câmara, da qual é presidente. Veja a íntegra abaixo: 

"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Vereadores, aproveito a oportunidade para tratar de dois temas extremamente importantes.

O primeiro diz respeito à tragédia ocorrida ontem, na avenida onde moro: o assassinato escandaloso do funcionário do Colégio Sion.

Mais uma vez, assistimos a certeza da impunidade. Alguém ser executado ao meio-dia, na frente de duas escolas, com enorme circulação de crianças, é um escândalo!

As nossas autoridades estão se omitindo de forma perigosa. Todos estamos a mercê dos bandidos, que têm absoluta certeza da impunidade.

O que vemos são pessoas com extrema crueldade, executando alguém de joelhos, pedindo pelo Amor de Deus para não morrer. Esse criminoso assassinou esse homem, esse pai de família, na frente de todo mundo.

No momento em que os jovens estão saindo das escolas, não vemos nunca a Polícia. A Ronda Escolar tem, urgentemente, de voltar a atuar.

Hoje de manhã, andando pelo bairro, vi algumas viaturas de Polícia circulando. Ou seja, mais uma vez, se coloca a tranca depois que o bandido entrou.

Temos de atuar preventivamente. Não é admissível a Polícia dizer que cumpriu de forma brilhante seu trabalho ao prender rapidamente o criminoso. O trabalho de nossas Polícias tem de ser preventivo. Não podemos contar nossos mortos todos os dias, vermos nossos jovens, nossos pais serem executados. Isso tem de parar e o Estado e o Município têm de atuar de forma firme e efetiva, com a presença da Polícia, com a mão forte da lei.

Isso tem de acabar.

Outro ponto importante diz respeito a uma situação que está me incomodando sobremaneira, nesta Casa, onde temos, muitas vezes, os holofotes voltados aos Vereadores que usam essa tribuna, muitas vezes, apenas para aparecer. Desculpem-me a sinceridade e a expressão.

O que estou vendo é um excesso de trabalho. Todos nós, Vereadores, trabalhamos duramente - quase “26 horas por dia” -, com Comissões e Frentes. O que estou presenciando, hoje, é mais uma Frente sendo criada para se sobrepor ao trabalho de uma Comissão extremamente importante.

Formamos, a duras penas, a Comissão de Segurança e, hoje, estamos assistindo a formação de uma Frente Parlamentar de Segurança. Fazendo exatamente o mesmo trabalho que a Comissão de Segurança deve fazer através da união dos partidos. Não é possível que a população que espera de nós o melhor, não seja atendida porque temos divisões inaceitáveis. Não podemos aceitar que nosso trabalho seja feito em duplicidade e o cidadão esperando de nós. É chover no molhado como disse o Vereador Calvo.

Então precisamos trabalhar com seriedade e responsabilidade. Peço, por favor, a colaboração, a atuação de todos os Srs. Vereadores para que o nosso trabalho seja frutífero, que a Comissão de Segurança tenha seu trabalho extremamente focado e produtivo para o bem da população. Não pode ser a favor do partido “A”, a favor do partido “B”, a favor do Vereador “A” ou a favor do Vereador “C”. Muito obrigado".

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