terça-feira, 21 de maio de 2013

Propostas para os táxis da cidade pautam Subcomissão de Mobilidade Urbana


Equipe do Vereador 

Sob a presidência de Ricardo Young (PPS), a subcomissão de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal de São Paulo realizou, na manhã desta terça-feira (21/5), a audiência pública "Táxi como alternativa para a mobilidade urbana na cidade de São Paulo". Foram convidados, a fim de discutir as propostas para o modal, representantes da categoria e o diretor do Departamento de Transporte Público de São Paulo (DTP), Daniel Teles.

O dirigente apresentou a ideia da introdução do uso da tablets nos táxis na cidade de São Paulo. Além de servirem de ferramenta de tradução de conversas com usuários em vários idiomas, segundo ele, os aparelhos poderiam diminuir a circulação de dinheiro dentro dos veículos, evitando assaltos aos taxistas e passageiros. O geolocalizador interno dos dispositivos poderia ainda enviar informações de trânsito para a CET e auxiliar nas melhorias do sistema de gerenciamento de tráfego. Teles apresentou ainda a demanda de unificar os serviços prestados aos taxistas pelo Estado em um mesmo espaço físico, uma espécie de Centro Integrado de atendimento aos taxistas.

Na audiência foram denunciados ainda o comércio de alvarás de táxis em São Paulo. Representantes da ATASP (Associação dos Taxistas do Estado de São Paulo) apresentaram irregularidades que vêm acontecendo na transferência de autorizações. Teles explicou que “autorizações são licenças concedidas e que podem ser retiradas a qualquer momento, por isso, não podem ser cobradas. Se isso acontecesse, implicaria em indenizações quando as licenças fossem retiradas”. O diretor do DTP afirmou que investigará as denúncias encaminhadas ao órgão. 

Por fim, Horácio Figueira, consultor de engenharia de tráfego, anunciou o projeto de compartilhamento de táxi, alternativa à concorrência que os taxistas enfrentam dos outros modais. Segundo ele, os veículos poderiam funcionar como transporte coletivo, onde uma tabela determinaria os valores cobrados por cada região abrangida. “Temos que encarar o táxi como um produto”, afirmou Figueira. “Ele está ficando caro e inviável para a cidade. A proposta de compartilhamento pode ser uma nova maneira de utilizar a frota com eficiência”, disse.

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