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A primeira reunião ordinária da Comissão Extraordinária de Segurança Pública realizada nesta quinta-feira (23/5) foi marcada pela discussão dos vereadores sobre os arrastões e mortes ocorridos durante a Virada Cultural, no último fim de semana. Os membros do colegiado concordaram em aprofundar o debate, convidando nas próximas semanas representantes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.
Para o vereador Coronel Camilo (PSD), deveriam ser ouvidos os chefes da região central da cidade. “Não é preciso convidar o Comando-Geral, mas aqueles que efetivamente trabalharam no evento”, argumentou.
Já os vereadores Ari Friedenbach (PPS) e Conte Lopes (PMDB), respectivamente presidente e vice da comissão, sugerem a presença das chefias em reunião futura. “Temos aqui o Camilo que acompanhou outras viradas, podemos criar alguma coisa para assessorar a Prefeitura e o Executivo, para que em outros anos não aconteça o que aconteceu aqui”, disse Conte Lopes.
O vereador Ricardo Nunes (PMDB), por sua vez, teme que a comissão, ao se voltar a assuntos de responsabilidade estadual, perca o foco. “Há uma relação forte entre a atividade criminosa e a falta de iluminação. E isso é da nossa competência e podemos cobrar a ILUME”, propôs. O diretor do Departamento de Iluminação Pública será um dos convidados da comissão.
O Coronel Telhada (PSDB) também afirmou que a discussão dos problemas de segurança em eventos como a Virada Cultural não se restringem à polícia. “O cidadão quando está em grupo tem outra postura. É fácil culpar a polícia, mas e os promotores do evento? Temos que cobrar providências desse pessoal também, pois a Virada é uma desordem total”, afirmou.
Operação Delegada
A remuneração aos Policiais Militares que prestam serviços ao município também deve ser tema de encontros da Comissão de Segurança Pública. O vereador Eduardo Tuma (PSDB), através de requerimento, solicitou informações a respeito dos gastos da Prefeitura com a operação. De acordo com o Coronel Telhada, o Executivo tem atrasado os pagamentos.
O vereador Reis (PT) foi o único membro da comissão a criticar a Operação Delegada. Para ele, ela é um “arranjo” que resolve uma falta da administração pública para algumas atividades, mas que “ajuda na ineficiência da política de segurança pública”. “O ideal é que o policial esteja descansado”, observou. Favorável à operação, Coronel Camilo afirmou que ela evita que o policial faça serviços em outros locais, colocando sua
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