sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Câmara Municipal inaugura Praça e Memorial Vladimir Herzog




A Praça e Memorial Vladimir Herzog, no Centro da capital paulista, foi inaugurado nesta sexta-feira (25/10). O espaço localizado nas imediações do Palácio Anchieta, na intersecção da Rua Santo Antônio e Praça da Bandeira,  é uma homenagem ao jornalista morto em 1975 nas dependências do DOI-Codi durante o regime militar.


A proposta de alterar o nome da praça, antes denominada Jardim da Divina Providência, foi aprovada pelos vereadores em abril deste ano a partir do Projeto de Lei 217/2012, de iniciativa do ex-vereador Ítalo Cardoso (PT), e também assinado pela Mesa da Câmara, sob a presidência, na época, do vereador José Police Neto (PSD). A Praça e Memorial Vladimir Herzog também ganhou um mosaico baseado na obra “25 de outubro”, do artista plástico Elifas Andreato.

“Essa obra foi criada diante da indignação da foto publicada durante a ditadura militar como se o Vladimir Herzog tivesse se suicidado”, relembrou Andreato. “O mosaico, produzido pelo projeto Âncora, ficou lindo e essa homenagem é muito merecida”, ressaltou o artista plástico.

Quando Vladimir Herzog foi morto, o filho do jornalista, Ivo Herzog, tinha nove anos. “Eu me lembro como tudo aconteceu e hoje, tantos anos depois, ver essa homenagem deixa toda a nossa família muito honrada. A Praça e o Memorial é uma forma de mostrar o símbolo que ele se tornou na tentativa de lutar contra a ditadura”, afirmou.


Foram convidados para a cerimônia, todos os jornalistas que já ocuparam a presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, os integrantes da Comissão Municipal da Verdade, que leva o nome "Vladimir Herzog" e as crianças do Projeto Âncora.


25 de outubro

A escolha da data para a inauguração e do quadro para ilustrar o mosaico estão relacionados ao 25 de outubro de 1975, dia em que o jornalista foi convocado à sede do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações e Centro de Defesa), e, na tarde deste mesmo dia, foi encontrado morto.

Até março deste ano, a versão oficial alegava que Vlado teria se enforcado com o próprio cinto do seu macacão de presidiário. Porém, após vitória judicial da família Herzog, o Estado reconheceu e apresentou novo atestado de óbito confessando o assass

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