Para o parlamentar, cabe ao Estado fiscalizar a qualidade dos convênios e jamais tentar substituí-las. “Vamos parar com essa discussão de se OSs é privatização ou se o término dos convênios com as OSs vão representar um avanço. Não vão representar um avanço porque o Estado, na gestão direta, provou-se incompetente muitas vezes”. Leia a íntegra do discurso.
“O Sr. Presidente, acho que, neste debate que acabamos de assistir entre o Vereador Andrea Matarazzo e Paulo Fiorilo, há um aspecto que precisamos modernizar na nossa discussão.
Enquanto o Vereador Andrea Matarazzo fala das OSs como a verdadeira solução para a saúde - parece que, inclusive, o Sr. Prefeito, a partir da sua declaração, também acha - o Vereador Paulo Fiorilo diz que a concessão do serviço de saúde às OSs é privatizar o sistema de saúde.
Temos de tomar cuidado com os rótulos. As palavras "privatização" e "estatização" se tornaram verdadeiros palavrões que têm dividido as pessoas. É muito importante se considerar que, na gestão pública, temos de usar o regime de gestão que é mais eficiente e, sem dúvida alguma, em que pesem alguns problemas com as OSs, elas têm sido muito mais eficientes que a gestão direta do Estado.
É claro que o Estado é gigantesco, tem muitas dificuldades na gestão direta, com exceção de alguns casos excepcionais. Portanto, cabe ao Estado fiscalizar a qualidade dos convênios com as OSs e jamais tentar substituí-las. Moderna é uma gestão de resultados, é uma gestão que resolva o problema da saúde em São Paulo.
Hoje, visitando uma comunidade, mais uma vez recebemos inúmeras reclamações de espera de duas ou três horas na fila para agendar consultas. Então, vamos parar com essa discussão de se OS é privatização ou se o término dos convênios com as OSs vão representar um avanço. Não vão representar um avanço porque o Estado, na gestão direta, provou-se incompetente muitas vezes”.
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