Roberta Rosa – Liderança PPS/SP
A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e Mulher promoveu na tarde desta quarta-feira (30/9) o debate “O quadro de recursos humanos na rede municipal de saúde de São Paulo”.
O coordenador de apoio ao desenvolvimento da gerência hospitalar, Dr. Paulo Kron, representante da Secretaria Municipal de Saúde, afirmou que a política pública para a saúde na cidade “teve avanços importantes”, como o aumento dos vencimentos dos servidores em 158% nos últimos 14 anos. “Também reformamos hospitais, contratamos mais de três mil médicos e avançamos nas parcerias com as organizações de saúde”, disse.
Para explicar o déficit de médicos nos Pronto-Socorros (PS) da cidade, a superintendente da autarquia hospitalar municipal, Dra. Flávia Maria Terzian, afirmou que existe um desinteresse dos recém-formados em trabalhar nos PS da periferia. “A maioria dos médicos recém-formados pertence à classe mais abastada e se recusam a atuar nos extremos da cidade”.
Terzian lembrou também que a questão salarial também dificulta na contratação de médicos para atuar na periferia. “A dificuldade de contratar existe em todas as áreas da administração hospitalar”, disse. A superintendente também citou avanços e informou que em 2010 a Prefeitura pretende terminar a reforma de 18 hospitais e prontos–socorros municipais.
Privatização
Já o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes, criticou o posicionamento dos médicos da prefeitura. Segundo ele, “a cidade apresentada pelos representantes do governo não reflete a realidade”. Carvalhaes disse que, dos onze mil médicos contratados, somente seis mil são funcionários. “O restante é privatizado pelas organizações de saúde”.
No final, questionou a transparência da gestão da Secretaria Municipal de Saúde, reivindicou segurança individual e patrimonial aos médicos, e afirmou que a situação dos salários dos médicos “é vergonhosa”.
Com ele, estavam Ivoneide Carvalho, do Conselho Municipal de Saúde e do Movimento Popular de Saúde, e Irene Batista de Paulo, presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais.
A segunda parte do debate ficou para a próxima semana. Além dos vereadores citados, participaram do encontro Juliana Cardoso (PT), Sandra Tadeu, Gilson Barreto (PSDB), Noemi Nonato (PSB), Milton Ferreira (PPS), José Police Neto (PSDB), Jamil Murad (PCdoB) e Claudio Prado (PDT).
A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e Mulher promoveu na tarde desta quarta-feira (30/9) o debate “O quadro de recursos humanos na rede municipal de saúde de São Paulo”.
O coordenador de apoio ao desenvolvimento da gerência hospitalar, Dr. Paulo Kron, representante da Secretaria Municipal de Saúde, afirmou que a política pública para a saúde na cidade “teve avanços importantes”, como o aumento dos vencimentos dos servidores em 158% nos últimos 14 anos. “Também reformamos hospitais, contratamos mais de três mil médicos e avançamos nas parcerias com as organizações de saúde”, disse.
Para explicar o déficit de médicos nos Pronto-Socorros (PS) da cidade, a superintendente da autarquia hospitalar municipal, Dra. Flávia Maria Terzian, afirmou que existe um desinteresse dos recém-formados em trabalhar nos PS da periferia. “A maioria dos médicos recém-formados pertence à classe mais abastada e se recusam a atuar nos extremos da cidade”.
Terzian lembrou também que a questão salarial também dificulta na contratação de médicos para atuar na periferia. “A dificuldade de contratar existe em todas as áreas da administração hospitalar”, disse. A superintendente também citou avanços e informou que em 2010 a Prefeitura pretende terminar a reforma de 18 hospitais e prontos–socorros municipais.
Privatização
Já o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes, criticou o posicionamento dos médicos da prefeitura. Segundo ele, “a cidade apresentada pelos representantes do governo não reflete a realidade”. Carvalhaes disse que, dos onze mil médicos contratados, somente seis mil são funcionários. “O restante é privatizado pelas organizações de saúde”.
No final, questionou a transparência da gestão da Secretaria Municipal de Saúde, reivindicou segurança individual e patrimonial aos médicos, e afirmou que a situação dos salários dos médicos “é vergonhosa”.
Com ele, estavam Ivoneide Carvalho, do Conselho Municipal de Saúde e do Movimento Popular de Saúde, e Irene Batista de Paulo, presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais.
A segunda parte do debate ficou para a próxima semana. Além dos vereadores citados, participaram do encontro Juliana Cardoso (PT), Sandra Tadeu, Gilson Barreto (PSDB), Noemi Nonato (PSB), Milton Ferreira (PPS), José Police Neto (PSDB), Jamil Murad (PCdoB) e Claudio Prado (PDT).
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