quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Parlamentares saúdam e homenageiam Andrea Matarazzo

Renan Geishofer – Liderança PPS

Ao se iniciarem os trabalhos da 69ª Sessão Ordinária no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal de São Paulo na tarde desta quinta feira (3/9), o vice-presidente Dalton Silvano (PSDB) notificou aos presentes que o vereador Domingos Dissei (DEM) está se ausentando de suas funções parlamentares por 31 dias para resolver assuntos particulares. Para o lugar de Dissei assumirá a suplente Edir Sales, também do DEM.

Não houve votação de projetos nesta quinta. Abaixo, um resumo do Pequeno Expediente:

Aurélio Miguel (PR) encaminhou discurso por escrito à mesa do Plenário.

Chico Macena (PT) foi quem iniciou as discussões acerca do PL aprovado na Assembléia Legislativa, que destina 25% dos atendimentos nos hospitais públicos do Estado para pacientes que têm convênio médico. Para ele, a medida será mais uma forma de os hospitais arrecadarem mais dinheiro. O petista salientou que o problema das filas nos hospitais persistirá, porque os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) continuarão a enfrentar filas para serem atendidos, enquanto os pacientes que detém convênio médico terão atendimento beneficiado. “É justo um equipamento público gerido pelo Estado servir conveniados?”, questionou.

Claudinho (PSDB) frisou em seu discurso a implementação de um novo programa da Prefeitura de incentivo à educação: a “Virada da Educação”.

Claudio Prado (PDT) atentou para um debate que ocorreu no Congresso Nacional sobre a correção dos salários dos aposentados. A correção será baseada nos índices da inflação e do PIB (Produto Interno Bruto). Os idosos que recebem valor acima do salário mínimo terão os salários revistos. Prado destacou que essa revisão só foi possível graças ao apoio de centrais sindicais, entre outras representações.

Floriano Pesaro (PSDB) foi o primeiro parlamentar a se manifestar sobre a saída do agora ex-secretário municipal das subprefeituras, Andrea Matarazzo. Pesaro enfatizou que Matarazzo “cumpriu de maneira brilhante o seu trabalho” à frente da secretaria. Também destacou que seu colega tucano deixou uma marca de uma nova liderança política não só na cidade de São Paulo, mas em todo o estado.

Gabriel Chalita (PSDB) seguiu a fala de Pesaro e destacou que Matarazzo desempenhou um papel digno como secretário do município. Mudando de assunto, o tucano lamentou o fato de ainda existirem episódios de racismo no mundo, mesmo depois de tantos avanços em vários setores, como a tecnologia por exemplo.

Jamil Murad (PCdoB) retomou o debate acerca dos problemas do sistema de saúde municipal. O comunista lembrou a falta de equipamentos para atendimento da população e salientou que só tem garantia de que será bem atendida a pessoa que possui convênio médico.

Jooji Hato (PMDB) destacou a parceira do prefeito Gilberto Kassab e do Secretário Alexandre Schneider no evento que lançou o “Cartão do Educador”. Segundo Hato, os dois “marcaram um golaço”. O peemedebista lembrou que, na Rússia, o preço de um livro é inferior ao de um jornal. “Aqui no Brasil o acesso aos livros é dificultado pelos altos preços cobrados”, lembrou.

José Police Neto (PSDB), em caráter regimental, pediu o adiamento do Grande Expediente bem como a aprovação de que todos os papéis que estavam sob a mesa fossem considerados como lidos. Dalton Silvano julgou regimental o pedido do líder do Governo e adiou os trabalhos para a próxima terça-feira (08/9).

Comunicados de Liderança

Gilberto Natalini (PSDB) homenageou os diretores da Santa Casa de Santo Amaro que, segundo ele, pela primeira vez, em 102 anos, a entidade fechará as contas no azul. “Isso foi possível após o auxílio financeiro do Governo do Estado à entidade”.

Paulo Frange (PTB) pediu para que fosse lido atentamente o que foi votado na quinta-feira (2/9) na Assembleia Legislativa (terceirização dos serviços de saúde) sem a ótica do que foi noticiado na mídia: “Em virtude da audiência e da concorrência entre as empresas de comunicação, os fatos acabam sendo distorcidos”.

Mara Gabrilli (PSDB) também manifestou seu pesar com a saída de Andrea Matarazzo da Prefeitura.

José Américo (PT) reiterou que 25% das vagas do SUS serão destinadas para os convênios médicos em São Paulo. Para ele, essa nova medida irá “quebrar um galho” para os planos de saúde, que, segundo o petista, “terão menos responsabilidade com os conveniados”.

Carlos Bezerra (PSDB) destacou que a contribuição de Andrea Matarazzo para a Prefeitura foi muito importante. Desejou boa sorte ao colega partidário nas novas empreitadas. Ainda pediu para que as notas taquigráficas de seu discurso fossem encaminhadas para Matarazzo.

Claudio Fonseca, líder do PPS, destacou que, embora não tenha tido muito contato com Matarazzo, sempre foi muito bem recebido pelo mesmo. Fonseca lembrou que, por exemplo, foi durante a gestão do agora ex-secretário que a região conhecida como “Cracolândia” foi recuperada.

Police Neto (PSDB) destacou que Matarazzo retomou o sentimento da Res Publica com a sua vontade de amar todas as regiões da cidade. E com isso encerrou o assunto nos debates do dia.

Wadih Mutran (PP) finalizou os discursos no Plenário 1º de Maio alertando o governador José Serra (PSDB) para que divulgue mais as obras que deixarão a Marginal Tietê com seis pistas.

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