Roberta Rosa – Liderança PPS
A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e Mulher da Câmara Municipal de São Paulo realizou na tarde desta quarta-feira (14/10) o debate “O cenário da reabilitação fonoaudiológica na cidade de São Paulo”.
Convidada pelos membros da Comissão, a Dra. Maria Cristina Pedro Bis, vice–presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo, afirmou que existem atualmente apenas 230 fonoaudiólogos na rede municipal para atender quase doze milhões de usuários. "Isso mostra que uma cidade como São Paulo tem apenas um fonoaudiólogo para cada 48.646 munícipes. O ideal seria um para cada dez mil habitantes”, disse ela.
Segundo ela, o Conselho de Fonoaudiologia verificou que os atendimentos no NISA (Núcleo Integrado de Saúde Auditiva) e no NIR (Núcleo Integrado de Reabilitação), ambos órgãos ligados à Secretaria de Saúde, são precários. “A infra-estrutura para o atendimento é baixa, falta equipamentos básicos, as salas têm ruídos e o sistema informatizado denominado SIGA (sistema informatizado de disponibilização de vagas) tem falhas graves. Existem casos que o material de trabalho usado é doado pelos próprios funcionários”, contou Maria Cristina. “O tempo médio para atendimento é de seis meses a um ano”, denunciou a especialista.
Contraponto
Representando o Poder Público, a fonoaudióloga que compõe a equipe da coordenadoria de Atenção Básica da Prefeitura de São Paulo, Dra. Claudia Taccolini Manzon, sugeriu uma parceria entre Secretaria da Saúde e Conselho Regional de Fonoaudiologia: “Ficamos satisfeitos com a proposta de parceria. Informações são muito importantes e administrar uma rede como a de São Paulo é um desafio para qualquer gestor”, disse ela ao sítio da Câmara.
Durante sua apresentação, Taccolini revelou como é realizado o atendimento de reabilitação em fonoaudiologia pela Prefeitura. Segundo ela, o tratamento é iniciado pela Atenção Básica, “que é a porta de entrada. Os pacientes que necessitam do atendimento em fonodiaulogia são diagnosticados pelas UBSs, ou pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF. Em seguida, eles são encaminhados para o NIR ou para o NISA, dependendo de cada caso”, explicou.
A vereadora Juliana Cardoso (PT), presidente da Comissão, informou que o assunto será tratado na reunião do Plano Plurianual (PPA). “Conseguimos identificar as dificuldades dos profissionais e o PPA é uma forma de discutir melhor as soluções”, informou.
Subcomissão A melhor idade (Sítio da Câmara)
Sérgio Pascoal, coordenador da Área Técnica da Saúde da Pessoa Idosa, traçou um panorama da situação do idoso no município de São Paulo. “Atualmente 11,5% da população paulistana têm mais de 60 anos e a tendência é aumentar cada vez mais”, informou. “Quanto mais periférica mais a região precisa do serviço público”, explicou o coordenador.
Pascoal falou do Programa Acompanhante do Idoso, na qual uma equipe multiprofissional cria um plano de atendimento e cuidados personalizado para idosos fragilizados que têm dificuldades de locomoção. Neste programa um acompanhante fica responsável por ajudar o idoso nas mais diversas atividades. “Há 17 idosos totalmente dependentes para
Participaram desta reunião os Vereadores Juliana Cardoso (PT), Milton Ferreira (PPS), Cláudio Prado (PDT), Sandra Tadeu (DEM), Noemi Nonato (PSB) e Carlos Alberto Bezerra Junior (PSDB). A próxima reunião está marcada para próxima quarta-feira, (11/11), às 13 horas.
A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e Mulher da Câmara Municipal de São Paulo realizou na tarde desta quarta-feira (14/10) o debate “O cenário da reabilitação fonoaudiológica na cidade de São Paulo”.
Convidada pelos membros da Comissão, a Dra. Maria Cristina Pedro Bis, vice–presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo, afirmou que existem atualmente apenas 230 fonoaudiólogos na rede municipal para atender quase doze milhões de usuários. "Isso mostra que uma cidade como São Paulo tem apenas um fonoaudiólogo para cada 48.646 munícipes. O ideal seria um para cada dez mil habitantes”, disse ela.
Segundo ela, o Conselho de Fonoaudiologia verificou que os atendimentos no NISA (Núcleo Integrado de Saúde Auditiva) e no NIR (Núcleo Integrado de Reabilitação), ambos órgãos ligados à Secretaria de Saúde, são precários. “A infra-estrutura para o atendimento é baixa, falta equipamentos básicos, as salas têm ruídos e o sistema informatizado denominado SIGA (sistema informatizado de disponibilização de vagas) tem falhas graves. Existem casos que o material de trabalho usado é doado pelos próprios funcionários”, contou Maria Cristina. “O tempo médio para atendimento é de seis meses a um ano”, denunciou a especialista.
Contraponto
Representando o Poder Público, a fonoaudióloga que compõe a equipe da coordenadoria de Atenção Básica da Prefeitura de São Paulo, Dra. Claudia Taccolini Manzon, sugeriu uma parceria entre Secretaria da Saúde e Conselho Regional de Fonoaudiologia: “Ficamos satisfeitos com a proposta de parceria. Informações são muito importantes e administrar uma rede como a de São Paulo é um desafio para qualquer gestor”, disse ela ao sítio da Câmara.
Durante sua apresentação, Taccolini revelou como é realizado o atendimento de reabilitação em fonoaudiologia pela Prefeitura. Segundo ela, o tratamento é iniciado pela Atenção Básica, “que é a porta de entrada. Os pacientes que necessitam do atendimento em fonodiaulogia são diagnosticados pelas UBSs, ou pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF. Em seguida, eles são encaminhados para o NIR ou para o NISA, dependendo de cada caso”, explicou.
A vereadora Juliana Cardoso (PT), presidente da Comissão, informou que o assunto será tratado na reunião do Plano Plurianual (PPA). “Conseguimos identificar as dificuldades dos profissionais e o PPA é uma forma de discutir melhor as soluções”, informou.
Subcomissão A melhor idade (Sítio da Câmara)
Sérgio Pascoal, coordenador da Área Técnica da Saúde da Pessoa Idosa, traçou um panorama da situação do idoso no município de São Paulo. “Atualmente 11,5% da população paulistana têm mais de 60 anos e a tendência é aumentar cada vez mais”, informou. “Quanto mais periférica mais a região precisa do serviço público”, explicou o coordenador.
Pascoal falou do Programa Acompanhante do Idoso, na qual uma equipe multiprofissional cria um plano de atendimento e cuidados personalizado para idosos fragilizados que têm dificuldades de locomoção. Neste programa um acompanhante fica responsável por ajudar o idoso nas mais diversas atividades. “Há 17 idosos totalmente dependentes para
Participaram desta reunião os Vereadores Juliana Cardoso (PT), Milton Ferreira (PPS), Cláudio Prado (PDT), Sandra Tadeu (DEM), Noemi Nonato (PSB) e Carlos Alberto Bezerra Junior (PSDB). A próxima reunião está marcada para próxima quarta-feira, (11/11), às 13 horas.
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