quarta-feira, 27 de março de 2013

Young questiona relação de corredores de ônibus com Arco do Futuro


Foto - Lucy Gouvêa

Em reunião da Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia realizada nesta quarta-feira (27/3), o vereador Ricardo Young questionou se a implantação de novos corredores e terminais de ônibus na cidade está em sintonia com as principais demandas da população.  

“O Arco do Futuro contempla apenas duas regiões (sul e leste) com intervenções viárias. A minha posição não é dizer que esse ou aquele local está sendo privilegiado, mas sim se esses corredores estão sendo licitados por meio de uma carência na região ou se está ligado ao projeto do Governo (Arco do Futuro)”, disse ao Portal da Câmara Municipal.

Young fez a observação logo após o presidente da Comissão, Senival Moura (PT), comunicar a realização de audiência pública pela SPTrans (que será realizada na primeira semana de abril), que irá abordar a execução da futura licitação para a implantação de corredores e terminais nas regiões Sul e Leste de São Paulo.

Para Young, é fundamental saber se esses corredores estão diretamente ligados ao Arco do Futuro, umas das principais promessas de campanha do prefeito, Haddad. “Parece que o governo pretende arquivar o Plano Diretor que está em discussão e propor apenas o Arco do Futuro, projeto já pronto para ser implantado e que não foi discutido com a população”, explicou Young.

Ingressos Online 

A Comissão aprovou também parecer favorável de Ricardo Young ao projeto que regulamenta a cobrança de taxa de conveniência e custo de entrega pelas empresas prestadoras de serviço de venda de ingressos pela internet ou telefone.

A matéria, de autoria dos vereadores Floriano Pesaro (PSDB) e Marco Aurélio Cunha (PSD), prevê que o valor cobrado pela entrega não será permitido se o ingresso for retirado no local, e a taxa de conveniência não pode variar de acordo com o evento dentro do mesmo site de venda.

Para o relator do Projeto, vereador Ricardo Young (PPS), o objetivo da matéria é “coibir” os possíveis abusos das empresas. “Alguns estabelecimentos cobram valor de entrega mesmo quando o cliente retira o ingresso no local determinado. Além disso, os procedimentos são desiguais de uma empresa para outra e, por isso, precisamos dar um parâmetro para que essas vendas sejam regulamentadas”, explicou ao Portal da Câmara.

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