sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dr. Milton Ferreira presta homenagem ao bairro de Guaianases


Identificado com a região de Guaianases, zona leste da cidade, o vereador pelo PPS, Dr. Milton Ferreira, subiu à tribuna da Câmara Municipal, durante a realização da sessão ordinária desta quinta-feira, para prestar uma homenagem ao aniversário de 148 anos desse bairro tão tradicional e importante da cidade.

Veja abaixo, o discurso do vereador:

"Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, telespectadores da TV Câmara que nos assistem, boa tarde.

Assumo a tribuna hoje para felicitar o bairro de Guaianases pelo seu aniversário, um dos bairros mais tradicionais da cidade de São Paulo. Guaianases está localizada no extremo Leste da capital. Foi habitada por tribos indígenas no período Colonial e tem no seu histórico a formação de sua população por imigrantes europeus, os quais instalaram grandes olarias na região, de onde saíram os materiais para a construção de empreendimentos no centro da cidade de São Paulo.

No séc. XIX, iniciou-se o desenvolvimento com a construção da Estrada de Ferro de São Paulo e da Estação Ferroviária Lajeado. A partir daí não mais parou o seu desenvolvimento. Lajeado foi o seu nome de origem, tornando-se distrito de São Paulo na década de 30. E no dia 24 de dezembro de 1948 o bairro passou a se chamar Guaianases, sendo elevado a distrito em 1956.

Guaianses caminhou a passos largos em sua origem organizacional, tornando-se a região um verdadeiro canteiro de obras, com a criação de escolas, comércios, organizações sociais, grandes projetos habitacionais, culminando com a chegada dos primeiros veículos motorizados, com a energia elétrica, com o saneamento básico e com a água canalizada.

Na década de 60, houve uma grande imigração de nordestinos que via nessa região de São Paulo uma grande chance de realizar os seus sonhos.

A partir da década de 70, houve a proliferação dos primeiros grandes conjuntos habitacionais que levou à região com déficit de infraestrutura para abastecer o seu grande contingente populacional. E num pequeno de período, entre os anos 80 e 90, surgiu a necessidade de construção de grandes obras, como a do Viaduto Cunha Bueno, a do Mercado Municipal, e do Hospital Geral de Guaianases que leva o nome de Jesus Teixeira da Costa.


Em 1992, a região foi subdividida em Guaianases, Lajeado e Cidade Tiradentes.

No final dos anos 90, foi construída uma nova estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM –, a qual presta relevantes serviços à população paulistana.

Comemoramos mais um ano de vida e de luta de uma região que tem como sua principal característica o seu povo, retrato mais fiel da nossa cidade: valente, guerreiro, trabalhador, obstinado e esperançoso.

São 148 anos de um bairro que acompanhou de perto o crescimento econômico da cidade. Nossa região é o lar de milhares de trabalhadores que ajudaram a construir a pujança econômica desta cidade.

Mas infelizmente ela não recebeu das últimas administrações o reconhecimento o valor necessário.
Guaianases, assim como vários bairros da periferia da cidade, jamais recebeu investimentos de empresas ou indústrias, tornando-se o chamado “bairro dormitório”.

E com essa carência de recursos, a região jamais teve indicadores sociais justos, necessários para prover o bem-estar do nosso povo.


Precisamos concentrar esforços, unir forças - poder público e sociedade civil - para promover melhorias nas áreas da educação, da saúde, do transporte, da segurança pública, do lazer e da habitação.


Guaianases precisa respirar novos ares. Precisa integrar-se definitivamente na vida econômica e social da cidade.

E foi com esse propósito que protocolei nesta Casa o Projeto de Lei que institui o Centro de Referência da Saúde da Mulher de Guaianases. Um importante passo para atender com dignidade e respeito todas as mulheres da região.

Portanto, temos muito a fazer por Guaianases nesses próximos anos que virão. Com a nossa força, podemos ajudar a construir um bairro mais assistido, acabar com as carências locais, sem deixar de preservar a rica histórica dos seus moradores, o seu lado bucólico e acolhedor. Parabéns, Guaianases”.


Veja a íntegra do discurso de quinta-feira (11)



Confira os outros pronunciamentos dos parlamentares durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária - (Site da Câmara).

Juliana Cardoso, do PT, contou como foi a visita da Comissão de Saúde ao Hospital do Campo Limpo. Ela também criticou o governo municipal e acusou o prefeito Kassab de fazer propaganda enganosa sobre a qualidade da saúde em São Paulo.

Zelão, também do PT, relatou sobre a construção de um campo de futebol society no Itaim Paulista, extremo leste de São Paulo. Ele solicitou que a Prefeitura invista mais na criação de espaços com equipamentos esportivos.

Gilberto Natalini (PSDB) citou a usina de compostagem de lixo da Vila Leopoldina que se transformará no Parque Orlando Vilas Boas. Segundo ele, “um resultado de um projeto de sua autoria”.

Paulo Frange (PTB) explanou sobre a falta de médicos especialistas na rede pública e sugeriu uma parceria com clínicas privadas como forma de diminuir a demanda.

Senival Moura (PT) também citou a vistoria que a Comissão de Saúde realizou no Hospital Municipal de Campo Limpo e explanou sobre a precariedade em que se encontram diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade.

Abou Anni (PV) pediu um salário mais digno para a Guarda Civil Metropolitana e falou sobre a visita que fez ao secretário de Segurança Pública, Edson Ortega, para discutir o problema.

Adilson Amadeu (PTB) tratou do problema de nota fiscal na cidade de São Paulo, da grande quantidade de taxistas ilegais rodando pela cidade e sobre o problema dos flanelinhas que atua na região da Rua 25 de março.

Wadih Mutran (PP) justificou o caráter legal das doações de campanha que recebeu no ano passado. O pronunciamento foi uma resposta às denúncias publicadas em jornais da cidade.
Jooji Hato (PMDB) destacou a importância em cumprir a Lei do Psiu na cidade de São Paulo como forma de reduzir a criminalidade no município.

Em comunicado de liderança Floriano Pesaro (PSDB) comentou os impactos que serão criados com as mudanças da Lei Rouanet.

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