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A Empresa de Águas Petrópolis, por solicitação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Danos Ambientais da Câmara Municipal, vai pagar a realização de análises bacteorológica e de radioatividade de suas águas minerais em laboratório que a CPI escolher, conforme determina legislação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
A realização das análises ficou acertada entre o vereador Juscelino Gadelha (PSDB), relator da CPI, e o presidente da Petrópolis, Amilcar Augusto Lopes Júnior, que nesta terça-feira (20/10) prestou esclarecimentos aos integrantes da comissão.
Os vereadores também ouviram esclarecimentos da diretora da Empresa de Água Mineral Cristalina, Olívia Costa. Ela entregou à comissão os laudos bacteorológico e de radioatividade que a empresa mandou realizar e os feitos pela Cetesb. “Nossa água está ok. Nossa família só toma dela”, destacou.
“As informações dadas pelos representantes da Petrópolis e da Cristalina são bastante técnicas. O grande problema que o vereador tem numa CPI, quando esbarra numa técnica difícil, é administrar a informação”, reagiu o vereador Paulo Frange (PTB).
O vereador disse que agora que “a CPI vai confrontar as informações e buscar outras informações com a Cetesb, Cnen, Covisa para que possamos ter um juízo de valor a respeito de cada uma dessas situações”.
Para Frange foi “consistente a discussão, porque veio um pessoal preparado para responder, trouxe informações novas e nos deu a oportunidade de refazer os exames que nós estamos em dúvida, assumindo eles o ônus dessas análises”.
A preocupação dos vereadores com relação à contaminação das águas das duas empresas se deve ao fato que de que as fontes se localizam próximas a uma área contaminada por resíduos radioativos da Nuclemon e resíduos organoclorados da Novartis.
Olívia, da Cristalina, tranquilizou os vereadores, informando que, por determinação do Ministério Público, foram realizadas análises a cada três meses durante três anos e não foi detectada contaminação da água.
Já o presidente da Petrópolis destacou que a conformação geológica do terreno onde se encontram as fontes impede a contaminação de seu produto.
Aquífero contido
O presidente da Petrópolis esclareceu que a água mineral de sua empresa não é captada do lençol freático. “A nossa água é retirada a partir de 130 metros de profundidade (Fonte Santa Ana), a 300 metros (Fonte Santa Lúcia) e a 500 metros de profundidade (Fonte Santa Catharina), todas localizadas no aqüífero contido, onde as águas estão armazenadas de 500 a mil anos”, informou Lopes Júnior.
Sabesp
A CPI aprovou requerimento do vereador Penna (PV), no qual solicita a realização de análises da água fornecida pela Sabesp. “É necessário que as análises exigidas para a água mineral também sejam exigidas para a água da Sabesp, pois é essa água que a maioria da população bebe”, disse.
Participaram da reunião os seguintes vereadores: Goulart (PMDB), Juscelino Gadelha (PSDB), Milton Ferreira (PPS), Alfredinho (PT), Penna (PV), Paulo Frange (PTB), Arselino Tatto (PT), Edir Sales (DEM) e Quito Formiga (PR).
A Empresa de Águas Petrópolis, por solicitação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Danos Ambientais da Câmara Municipal, vai pagar a realização de análises bacteorológica e de radioatividade de suas águas minerais em laboratório que a CPI escolher, conforme determina legislação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
A realização das análises ficou acertada entre o vereador Juscelino Gadelha (PSDB), relator da CPI, e o presidente da Petrópolis, Amilcar Augusto Lopes Júnior, que nesta terça-feira (20/10) prestou esclarecimentos aos integrantes da comissão.
Os vereadores também ouviram esclarecimentos da diretora da Empresa de Água Mineral Cristalina, Olívia Costa. Ela entregou à comissão os laudos bacteorológico e de radioatividade que a empresa mandou realizar e os feitos pela Cetesb. “Nossa água está ok. Nossa família só toma dela”, destacou.
“As informações dadas pelos representantes da Petrópolis e da Cristalina são bastante técnicas. O grande problema que o vereador tem numa CPI, quando esbarra numa técnica difícil, é administrar a informação”, reagiu o vereador Paulo Frange (PTB).
O vereador disse que agora que “a CPI vai confrontar as informações e buscar outras informações com a Cetesb, Cnen, Covisa para que possamos ter um juízo de valor a respeito de cada uma dessas situações”.
Para Frange foi “consistente a discussão, porque veio um pessoal preparado para responder, trouxe informações novas e nos deu a oportunidade de refazer os exames que nós estamos em dúvida, assumindo eles o ônus dessas análises”.
A preocupação dos vereadores com relação à contaminação das águas das duas empresas se deve ao fato que de que as fontes se localizam próximas a uma área contaminada por resíduos radioativos da Nuclemon e resíduos organoclorados da Novartis.
Olívia, da Cristalina, tranquilizou os vereadores, informando que, por determinação do Ministério Público, foram realizadas análises a cada três meses durante três anos e não foi detectada contaminação da água.
Já o presidente da Petrópolis destacou que a conformação geológica do terreno onde se encontram as fontes impede a contaminação de seu produto.
Aquífero contido
O presidente da Petrópolis esclareceu que a água mineral de sua empresa não é captada do lençol freático. “A nossa água é retirada a partir de 130 metros de profundidade (Fonte Santa Ana), a 300 metros (Fonte Santa Lúcia) e a 500 metros de profundidade (Fonte Santa Catharina), todas localizadas no aqüífero contido, onde as águas estão armazenadas de 500 a mil anos”, informou Lopes Júnior.
Sabesp
A CPI aprovou requerimento do vereador Penna (PV), no qual solicita a realização de análises da água fornecida pela Sabesp. “É necessário que as análises exigidas para a água mineral também sejam exigidas para a água da Sabesp, pois é essa água que a maioria da população bebe”, disse.
Participaram da reunião os seguintes vereadores: Goulart (PMDB), Juscelino Gadelha (PSDB), Milton Ferreira (PPS), Alfredinho (PT), Penna (PV), Paulo Frange (PTB), Arselino Tatto (PT), Edir Sales (DEM) e Quito Formiga (PR).
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