Com participação do vereador Dr. Milton Ferreira, integrante da bancada do PPS, foi instalado na tarde desta quinta-feira (30), na Sala Tiradentes da Câmara Municipal de São Paulo, o Comitê Civil suprapartidário de acompanhamento da Febre Suína na cidade de São Paulo.
Além de Milton Ferreira, integram o Comitê os vereadores Gilberto Natalini (PSDB), Marta Costa (DEM), Sandra Tadeu (DEM), Cláudio Prado (PDT), Zelão (PT) e Atílio Francisco (PRB).
“A cidade, o estado e o Brasil estão preparados para o vírus, porém não podemos conter a sua chegada ao Brasil”, disse a médica Raquel Fernandes, especialista em doenças respiratórias da Covisa. Segundo ela, não existem motivos para a população entrar “em pânico”. “Estamos preparados para contê-lo”, afirmou.
A especialista explicou aos vereadores que o vírus H1N1 é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta os seres humanos. “Esse vírus sofreu mutações e ficou mais forte”, garante.
Todos os estudos sobre esse novo vírus são muito recentes, mas mostram que os sintomas clínicos são semelhantes aos da gripe normal: febre acima de 38 graus, dores musculares, calafrios, tosse e coriza. “Os casos oficiais indicam desde um resfriado simples, um quadro de pneumonia e até o óbito”, disse ela.
Até agora foram comprovados 12 casos de óbito no mundo: um nos EUA e 11 no México. “A influenza sazonal acontece todo ano, é a gripe que muita gente pega. É comum haver mortes entre crianças e idosos. No caso do México, houve óbitos entre jovens e foi isso que chamou atenção das autoridades”, explicou. Esse fato justifica a preocupação com a letalidade do novo vírus. Segunda a médica, há diversos casos de gripe que ainda não foram confirmados como sendo gripe suína.
A especialista da Covisa também explicou que somente os EUA têm o soro capaz de identificar rapidamente o vírus. “No Brasil, estamos trabalhando com os soros já existentes para identificar outros tipos de influenza e, assim, descartar os casos”, explicou Raquel.
Por aqui, duas pessoas são suspeitas de terem a gripe suína: ambas recém-chegadas do México. “Apenas uma não viajou, porém teve contato com uma pessoa que esteve no México”, explicou. Porém, Raquel Fernandes tranqüilizou aqueles que não vivem sem comer carne de porco: “Não existe problema algum em comer a carne derivada do porco, desde que bem cozida”.
Ela também recomenda para que ninguém faça auto-medicação. “Só usaremos remédios em casos pontuais, com acompanhado médico”. Entre outras recomendações, ela pede para proteger o rosto ao espirrar e tossir, lavar bem as mãos, usar lenços de papel e evitar aglomerações.
Em tempo: A Covisa, através do telefone 156, tira todas as dúvidas a respeito da Gripe Suína. Também prestou esclarecimentos aos vereadores o médico assistente do Centro de Controle de Doenças da Covisa, Luiz Claudio Ferreira Espíndola.
Veja o vídeo com dicas da especialista Raquel Fernandes para enfrentar a Gripe Suína
Além de Milton Ferreira, integram o Comitê os vereadores Gilberto Natalini (PSDB), Marta Costa (DEM), Sandra Tadeu (DEM), Cláudio Prado (PDT), Zelão (PT) e Atílio Francisco (PRB).
“A cidade, o estado e o Brasil estão preparados para o vírus, porém não podemos conter a sua chegada ao Brasil”, disse a médica Raquel Fernandes, especialista em doenças respiratórias da Covisa. Segundo ela, não existem motivos para a população entrar “em pânico”. “Estamos preparados para contê-lo”, afirmou.
A especialista explicou aos vereadores que o vírus H1N1 é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta os seres humanos. “Esse vírus sofreu mutações e ficou mais forte”, garante.
Todos os estudos sobre esse novo vírus são muito recentes, mas mostram que os sintomas clínicos são semelhantes aos da gripe normal: febre acima de 38 graus, dores musculares, calafrios, tosse e coriza. “Os casos oficiais indicam desde um resfriado simples, um quadro de pneumonia e até o óbito”, disse ela.
Até agora foram comprovados 12 casos de óbito no mundo: um nos EUA e 11 no México. “A influenza sazonal acontece todo ano, é a gripe que muita gente pega. É comum haver mortes entre crianças e idosos. No caso do México, houve óbitos entre jovens e foi isso que chamou atenção das autoridades”, explicou. Esse fato justifica a preocupação com a letalidade do novo vírus. Segunda a médica, há diversos casos de gripe que ainda não foram confirmados como sendo gripe suína.
A especialista da Covisa também explicou que somente os EUA têm o soro capaz de identificar rapidamente o vírus. “No Brasil, estamos trabalhando com os soros já existentes para identificar outros tipos de influenza e, assim, descartar os casos”, explicou Raquel.
Por aqui, duas pessoas são suspeitas de terem a gripe suína: ambas recém-chegadas do México. “Apenas uma não viajou, porém teve contato com uma pessoa que esteve no México”, explicou. Porém, Raquel Fernandes tranqüilizou aqueles que não vivem sem comer carne de porco: “Não existe problema algum em comer a carne derivada do porco, desde que bem cozida”.
Ela também recomenda para que ninguém faça auto-medicação. “Só usaremos remédios em casos pontuais, com acompanhado médico”. Entre outras recomendações, ela pede para proteger o rosto ao espirrar e tossir, lavar bem as mãos, usar lenços de papel e evitar aglomerações.
Em tempo: A Covisa, através do telefone 156, tira todas as dúvidas a respeito da Gripe Suína. Também prestou esclarecimentos aos vereadores o médico assistente do Centro de Controle de Doenças da Covisa, Luiz Claudio Ferreira Espíndola.
Veja o vídeo com dicas da especialista Raquel Fernandes para enfrentar a Gripe Suína
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